A bola e o verbo

Quem nunca se deliciou ao ler uma crônica de futebol? Elementos do conto, da poesia, do romance. Uma mistura para descrever a emoção desse universo. Com a proposta de esmiuçar essa narrativa, o jornalista Rodrigo Viana foi buscar no futebol os argumentos para situar a crônica como gênero literário e também jornalístico. Por meio da análise e comparação de textos escritos por Mário de Andrade, Lima Barreto, José Roberto Torero e João Saldanha, ele mostra como a crônica de futebol se instalou na imprensa brasileira e os desdobramentos desse movimento para a nossa literatura e para o jornalismo.

Prefácio

Apresentação

Algumas palavras de aquecimento
Primeiro convocado: o futebol
Organização tática

Começa o jogo…
Finta brasileira
Mário de Andrade: um craque
A imprensa veste a camisa
Chegando aqui…
Algumas palavras sobre romances e folhetins
Lima Barreto: um jogador rebelde
Jogadas diferentes: a quebra de monotonia

A linha de três zagueiros: literatura, imprensa e futebol
Os donos da bola e a bola
As primeiras notícias
Quem não tem bola arranja uma
A tabelinha entre a crônica de futebol e a literatura
Os craques do passado: origens ancestrais do futebol
Os craques do presente
O estilo de jogo
Uma bela dupla de ataque: Mário Filho e João Saldanha
Jornais, revistas e coletâneas

Golaço: o hibridismo da crônica e o relicário da memória
Poetizando
A simpatia do futebol da Ferroviária de Araraquara
A plasticidade das jogadas de diaféria
Jogando com a bola nos pés: a habilidade de Armando Nogueira

Algumas palavras de apito final

Referências bibliográficas
Bibliografia complementar