O tema do lazer vem exigindo um diálogo cada vez mais permanente e eficaz entre as diferentes áreas que têm no espaço urbano fonte de reflexão e construção conceitual. A várzea, enquanto expressão mais popular do lazer esportivo na cidade, tem sido alvo de análise que coloca sobre o seu desaparecimento na paisagem o peso de sua representação. No entanto, é necessário enquadrarmos esse debate a partir de dois enfoques centrais: a cidade (e sua paisagem) e a representação do espaço urbano. Nesse sentido, este trabalho buscou estabelecer uma descontinuidade no pensamento corrente sobre a representação dos campos de várzea, questionando suas pretensões de universalidade e de expressão maior do esporte na cidade.
Palavras-chave: lazer; memória; representação.