Este texto trata da ambivalência presente nas crônicas de autoria de Juca Kfouri, publicadas no jornal Folha de S. Paulo, nos períodos de cobertura jornalística dos megaeventos esportivos realizados no Brasil nos anos de 2014 (Copa do Mundo – FIFA) e 2016 (Jogos Olímpicos). Tentamos demonstrar, por meio da análise do conjunto das publicações, que a perspectiva analítica do autor transita entre os pressupostos da mestiçagem difundidos por Gilberto Freyre na década de 1930 e do jornalismo engajado das esquerdas.
Palavras-chave: crônica esportiva; nacionalismo; Juca Kfouri; ambivalência