O artigo tem como objetivo propiciar reflexões sobre as recentes transformações vislumbradas no futebol brasileiro, sobretudo na realidade mineira, em virtude da realização da Copa do Mundo de 2014. O foco principal é a mudança paulatina dos estádios em arenas, uma das exigências da FIFA e, por consequência, as (re) configurações das relações do torcer. Com características ensaísticas, o texto discute o objetivo proposto por meio de uma abordagem interdisciplinar, fundada na compreensão do futebol enquanto objeto das ciências humanas e sociais, problematizando as transformações por meio dos conceitos e das noções de território, topofilia, tradição e modernização.