O artigo discute modos de dar visibilidade estética ao movimento desencadeado num campo de futebol e em seus entornos sócio-históricos. Para isso, analisa trabalhos de Djanira, Portinari, Rebolo, Claudio Tozzi, Nelson Leirner e OSGEMEOS, detendo-se na questão da presença sensível que institui um ritmo na articulação entre o tempo, o espaço e o corpo do sujeito. As imagens de diferentes momentos históricos da arte brasileira, analisadas sob a perspectiva da semiótica plástica, permitem reconstituir uma linha temporal que associa o futebol a paixões que vão da idealização romântica ao pragmatismo do mercado.
PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Pintura brasileira; Presença; Semiótica plástica.