O que se pretende aqui é verificar em que medida os clubes de São Paulo mudaram ou não seus meios de associação e manutenção quando da transição da era amadora para a era profissional do futebol brasileiro e quais foram os embates entre as duas concepções organizativas antes e após a institucionalização do caráter jurídico profissional dos jogadores e clubes de futebol em 1933. De modo geral, é preciso que se questione qual seria a relação entre as possíveis fontes de subsistência desses clubes e como se dava a manutenção de suas associações, e de que maneira algumas delas conseguiram permanecer até hoje tendo mudado muito pouco seus meios de manutenção, apesar de todas as transformações sofridas pelo futebol profissional. Além disso, é preciso considerar os obstáculos e exigências para se estabelecerem nas Ligas Oficiais (as ligas de elite) desse período em contraposição aos chamados times “da várzea”.