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ISBN 9788555073212

Maracanazo e Mineiratzen

imprensa e representação da seleção brasileira nas copas do mundo
Ano

2016

Páginas

301

Editora

Editora Prismas

Sinopse

O esporte, entre as suas diversas variantes, é meio de expressão das construções acerca da identidade nacional. O futebol atua como um elemento aglutinador de etnias e classes e é uma importante maneira de influenciar a visão que o brasileiro tem de si próprio. No Brasil, a Seleção funciona como instrumento unificador da nação, representante da cultura nacional. Ao representar os atletas e equipe, os meios de comunicação acabam por construir imagens que influenciam nos sentidos de pertencimento em relação ao objeto retratado. Por meio dos discursos adotados pela imprensa, atribuímos valores simbólicos que geram identificação. A disputa de uma Copa do Mundo Fifa é uma ocasião em que o sentimento de nacionalidade é avivado diante da competição entre times de futebol que correspondem a Estados-nação. No entanto, os últimos anos teriam demonstrado uma queda de interesse do torcedor nacional pelo selecionado. O Brasil, por duas oportunidades, foi sede de um Mundial. E, nas duas ocasiões, a Seleção Brasileira sofreu derrotas e não conseguiu conquistar o título jogando em seu território. O livro, um estudo sobre Comunicação e Esporte, é uma análise dos textos dos jornais impressos O Globo e Folha na cobertura das Copas do Mundo de 1950 e 2014. Busca-se, uma vez que se percebera o vínculo simbólico entre o conceito de nação e o desempenho da Seleção nacional de futebol, entender como foram construídas as representações da equipe e quais amostras podem identificar a relação de aproximação ou afastamento com os torcedores, nas competições que marcaram as duas principais derrotas da Seleção em cem anos de história.

Sumário

Apresentação
Capítulo I – FUTEBOL NO BRASIL: CULTURA E IDENTIDADE NACIONAL
1.1 A chegada de Charles Miller e os primeiros anos no país
1.2 O surgimento da Seleção Brasileira de Futebol
1.3 A Copa do Mundo: O sonho de Jules Rimet
1.3.1 Uruguai, 1930: Paulistas x Cariocas
1.3.2 Itália, 1934: Amadores x Profissionais
1.4 Identidade nacional pelo futebol
Capítulo II – IMPRENSA, IDENTIFICAÇÃO E IDOLATRIA: HERÓIS E VILÕES NO ESPORTE
2.1 As escolhas da mídia e as relações de identificação
2.2 França, 1938: A representação e o êxito do futebol mulato
2.3 Idolatria no futebol: mitos, heróis e vilões pelo esporte
Capítulo III – COPA DE 1950 – MARACANAZO: A DERROTA DO SCRATCH NO ESTÁDIO MUNICIPAL
3.1 Análise dos jornais em 1950
3.1.1 Os selecionados por Flávio e a preparação do scratch
3.1.2 A “Orquestra” do Brasil na disputa do Mundial
3.1.3 “Campeão o Uruguai”
3.2 A representação da Seleção Brasileira de 1950
 
Capítulo IV – O BRASIL EM COPAS PÓS-MARACANAZO: AS CONQUISTAS DO MUNDO E A BUSCA DE NOVAS IDENTIFICAÇÕES
4.1 1954 a 1970: Dos resquícios do trauma à conquista do tricampeonato
4.1.1 Suíça, 1954: O medo da Hungria e a culpa de Mr. Ellis
4.1.2 Suécia, 1958: “Com brasileiro, não há quem possa!”
4.1.3 Chile, 1962: O bi sem Pelé, mas com a estrela de Garrincha
4.1.4 Inglaterra, 1966: A queda dos campeões
4.1.5 México, 1970: “Todos juntos vamos” em busca da Jules Rimet
4.2 1974 a 1990: O hiato sem taça e a crise de identidade do futebol brasileiro
4.2.1 Alemanha, 1974: O carrossel passa, o Brasil empaca
4.2.2 Argentina, 1978: Campeões morais no nascer de uma geração
4.2.3 Espanha, 1982: A derrota para Paolo Rossi no Sarriá
4.2.4 México, 1986: Nos pênaltis, a despedida da Geração Canarinho
4.2.5 Itália, 1990: O futebol pragmático de resultados, sem resultado
4.3 1994 a 2002: Romário a Ronaldo, a reconquista pelo Mundo
4.3.1 Megaeventos FIFA: As Copas como negócio
4.3.2 EUA, 1994: Yes, nós temos a Taça FIFA!
4.3.3 França, 1998: A chance do penta e o drama de Ronaldo
4.3.4 Japão e Coreia do Sul, 2002: A hegemonia na redenção de um herói
4.4 2006 e 2010: Pelas quartas, reforço numa possível queda de identificação
4.4.1 Alemanha, 2006: “O quadrado mágico” não encanta
4.4.2 África do Sul, 2010: Desequilíbrio emocional na “Era Dunga” como treinador
4.4.3 O torcedor estaria se afastando da Seleção?
Capítulo V – COPA DE 2014 – MINEIRATZEN: 7X1, A “DERROTA DAS DERROTAS”
5.1 Análise dos jornais em 2014
5.1.1 A nova família Scolari com a “mão na taça”
5.1.2 A “Copa das Copas” e o medo de repeti 1950
5.1.3 “Gol da Alemanha”: o vexame da, agora, “pátria sem chuteiras”
5.2 A representação da Seleção Brasileira de 2014
 
Conclusão
 
Referências
Jornais

Referência

BRINATI, Chico. Maracanazo e Mineiratzen: imprensa e representação da seleção brasileira nas copas do mundo. Curitiba: Editora Prismas, 2016.
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