As regras futebolísticas não permanecem imutáveis no tempo. Desde a codificação das primeiras regras em 1863, inúmeras foram as mudanças
promovidas pelas entidades responsáveis pela manutenção tanto da identidade do jogo quanto do interesse do público. De modo geral, essas mudanças procura(ra)m não contrariar o “espírito” da competição futebolística, norteado pelos princípios da igualdade, segurança e fruição. Considerando o caso específico da regra 14 do futebol, a do tiro penal (o pênalti), este trabalho busca evidenciar o processo sócio-histórico de preservação daqueles três princípios no conjunto de regras desta prática esportiva.