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ISSN 2153-6414

O ano em que meus pais saíram de férias de Cao Hamburger: Desmistificação ou propagação do mito de democracia racial?

Periódico / Revista

Hispania

Número

n. 2

Ano

2014

Volume

v. 97

Páginas

p. 256-263

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Resumo

Este ensaio considera a representação da experiência judaica brasileira em O Ano em que meus pais saíram de férias (2006) do diretor brasileiro Cao Hamburger. O filme retrata complexas questões identitárias através de uma perspicaz, e um pouco romantizada, história de imigração invertida. Uma criança brasileira, Mauro, é forçada a ter uma experiência de exílio em uma comunidade judaica, à qual ele antes não sabia que pertencia. Ao longo do enredo, Hamburger aproveita a circunstância especial de Mauro para meditar sobre o que significa ser judeu no Brasil, e desta maneira tenta vincular os critérios que diferentes povos usam para determinar a “autenticidade” de pessoas estranhas com os preconceitos, estereótipos, sentimentos de xenofobia e pressões de assimilação que as dinâmicas identitárias tendem a gerar. O filme invoca a moda do multiculturalismo e o polêmico mito de “democracia racial” no Brasil para demonstrar a natureza relativa das noções de exilados, originários e forasteiros.

Referência

STEIN, Shawn. O ano em que meus pais saíram de férias de Cao Hamburger: Desmistificação ou propagação do mito de democracia racial?. Hispania. Baltimore, v. 97, n. 2, p. 256-263, 2014.
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