O presente texto tem como objetivo analisar o futebol feminino na cidade de Natal-RN, a partir do Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes-GAMI, enquanto atividade esportiva e socializadora entre mulheres lésbicas, bissexuais e heterossexuais na periferia da Redinha. Assim, por meio da etnografia, buscou identificar as formas de socialização desenvolvidas por elas, bem como destacar o futebol enquanto um esporte e ação política que produz diferenças e desigualdades de gênero, e, ao mesmo tempo reflete as práticas de agenciamento de mulheres para a produção de uma liberdade. Dentro do Gami, a atividade esportiva também é uma ação política de engajamento e transformação, de modo que tem contribuido na construção do empoderamento de mulheres lésbicas, bissexuais e heterossexuais
racializadas.
PALAVRAS-CHAVE: Mulheres. Lésbicas. Futebol. Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes.