Além de seu caráter histórico e social, o futebol possui uma inegável força enquanto prática simbolicamente aberta ao poético, em vários níveis, entre os quais a complexa aprendizagem que o jogo permite, ou a intrínseca produção de inesperado que uma partida pode guardar. No entanto, num mundo em que o capitalismo se assenhoreia de tudo, maneja as regras e dimensiona os reais, como este jogo, prática tão rentável e cada vez mais parecida com o turismo, pode estabelecer-se como uma poética da contradição?
PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Capitalismo; Poética da contradição; Violência