Quando o juiz George Reader decretou o fim de Brasil 1×2 Uruguai naquele 16 de julho de 1950, um manto de desilusão abafou o Maracanã e a esperança de todo um país. O sufocamento promovido pela maior das decepções brasileiras não calou apenas as 200 mil vozes que se apertavam no novíssimo Estádio Municipal do Rio de Janeiro, mas também a memória do país.