Neste artigo, fruto de pesquisa etnográfica realizada entre os anos de 2012 – 2014, pudemos verificar que no jogo de futebol, um enfrentamento entre equipes submetidas à mesma regra e com um juiz responsável por interpretá-la a cada jogada e distribuir as punições, a luta aberta entre jogadores está fora das possibilidades permitidas pelas regras adotadas e tanto quanto existe uma barreira a enquadrar o jogo e a defendê-lo das influências externas irá se desenvolver através dos treinos e jogos em campeonatos, uma couraça protetora no jogador contra o extravasamento de certas emoções. Isto possibilita maior autocontrole em pessoas que consomem crack.
Palavras-chave: Crack. Etnografia. Futebol.