Os reis do Pacaembu

O tempo foi passando, assim como as pessoas, e aquele grande São Paulo, gênese de outros grandes esquadrões tricolores que se formariam, caindo no esquecimento. Até que voltei a ouvir falar dele, dessa vez por Felipe de Queiroz, então um jovem estudante do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. O entusiasmo demonstrado, semelhante ao de meu avô, não deixava dúvidas: apesar de não ter tido a felicidade de ser testemunha ocular daquela história, Felipe tudo faria para resgatá-la. E de fato o fez, narrando com precisão e paixão, descobrindo e ouvindo personagens fundamentais ainda vivos, como o dirigente-torcedor Paulinho de Carvalho e os ex-jogadores Ieso Amalfi e Azambuja. O resultado dessa viagem no tempo você tem agora em mãos. Um trabalho à altura da grandeza dos Reis do Pacaembu. Celso Unzelte.