Rastros do cotidiano analisa a importância do futebol brasileiro nas crônicas jornalísticas de Carlos Drummond de Andrade publicadas no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil durante 1954 até 1983 e reunidas na coletânea “Quando é dia de futebol “de 2002. Aborda o período de afirmação e supremacia da escola do futebol-arte brasileiro no âmbito internacional, enquanto resultado da participação étnica e social de grupos excluídos desde da profissionalização, dos anos 30, concomitantemente ao contexto republicano pós -1950, pressionado pela conjuntura internacional da guerra fria. As crônicas traçam a tensão entre o texto e o contexto, relacionando futebol e política, desdobrada em arte e mídia. Delimita a geração Maracanã até os anos 80, assinalando sua contribuição pelo discurso do oprimido.
Palavras-Chave: Drummond. Crônicas. Futebol. Arte.