O futebol é um esporte onde o contato físico está quase sempre presente o que propicia o aparecimento de cenas violentas. Independente de classe social, status, cor ou grau de escolaridade, todos aqueles que cometem cenas de violência tem plena consciência do ato extremo de marginalidade ao qual estão submetendo-se. Árbitros, treinadores, jogadores, mídia, policiais, governo, enfim, todos aqueles que fazem parte da sociedade de uma forma ou outra estão envolvidos nesse complexo fenômeno esportivo. O presente texto tem como finalidade analisar a violência e segurança presentes no jogo Coritiba e Fluminense ocorrido no dia 06 de dezembro de 2009 no estádio Couto Pereira que culminou com o rebaixamento da equipe paranaense, mais precisamente, quais ações públicas foram realizadas para combater esse episódio presente no futebol paranaense. A análise dos dados ocorrerá a partir do referencial teórico de Norbert Elias no que tange o processo civilizador da sociedade, a excitação promovida pelos jogos de futebol e a possível mudança no comportamento daqueles que assistem ao espetáculo esportivo. Concluímos que houve iniciativa por parte do poder público de combater as cenas de violência que ocorreram no estádio Couto Pereira, porém, essas iniciativas não foram suficientes para controlar os torcedores dispostos a depredar o próprio estádio como forma de protesto pelo rebaixamento da equipe paranaense.
Palavras chave: Futebol, Violência, Poder Público
