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ISBN 9788592160036

Saída Bangu

uma autoficção
Ano

2019

Páginas

100

Editora

Off Flip

Sinopse

A expressão saída bangu surgiu pejorativa. Significa sair jogando de qualquer maneira, desorganizada. Não da forma oficial, reiniciando o jogo com a bola no meio de campo. O bairro de Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro, era visto no início do século XX como uma região onde tudo era permitido. Bagunçada. Lá surgiu Francisco Carregal. Primeiro jogador negro a ser escalado em uma equipe de futebol. Os demais times da liga carioca pressionaram. Queriam sua proibição. O Bangu se retirou do Campeonato. O futebol é para os alienados? Errado. Espessa ingenuidade. O futebol nos escorre pelas pernas. Traço definidor de caráter. A ossatura de todo brasileiro está incrustrada de futebol. Não é exagero. Espremendo, a última gota a cair deste pano retorcido que somos nós, será o futebol. Em uma cínica costura de passagens reais do futebol brasileiro (que mais parecem saídas de um quadro surrealista) Saída Bangu trata da biografia de Geni, uma falsificadora de quadros contratada para falsificar o futebol brasileiro, tarefa irreal, durante a copa do mundo de 1982. A trama, de fina aragem, esfarela-se em cenas de esparramado humor. Entretanto, sem embaraço, após secar ao sol, o leitor terá a nítida impressão da única verdade. Verdade que pinica como caco de vidro, como é de praxe da verdade honesta: O futebol é a nervura de cada um de nós nascidos no Brasil. Citações “Você escreve bem pra cacete, seu livro é uma delícia.” Juca Kfouri, jornalista.

Referência

TRUCCO, Guilherme. Saída Bangu: uma autoficção. Paraty: Off Flip, 2019.
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