Neste artigo, busco realçar os pressupostos que subjazem aquelas que considero ser as linhas argumentativas centrais de algumas das abordagens críticas do esporte e avaliar sua força e suas limitações para a compreensão das relações de dominação no futebol, assim como para a análise das formas de resistência dos torcedores a essas relações. Para tanto, em um primeiro momento, problematizo as análises marxistas-althusserianas do futebol e argumento a favor de uma análise interseccional das relações de dominação no futebol. Em um segundo momento, volto minha atenção para os estudos sobre a resistência torcedora, argumentando que o conceito de resistência deve ser desvinculado do de hegemonia.
Palavras-chave: futebol, hegemonia, interseccionalidade.