1990. Uma Inglaterra afogada na política neoliberal levada por Thatcher ao longo da última década: impostos altíssimos, salários baixos e greves constantes. Panorama caótico para um país que sempre se orgulhou dos governos estáveis. O futebol parecia ser a única forma de quebrar com toda essa tensão, no entanto, o Hooliganismo, que surgira brando no fim dos anos 60, havia chegado a proporções gigantescas, com inúmeras mortes, desastres nos estádios e a justa suspensão dos clubes Ingleses por alguns anos das competições continentais. Costumam dizer que nesses momentos é que a presença de heróis se faz necessária, e a escolha foi unânime pelo povo e pela mídia: a seleção inglesa de futebol.