Premiações – Bola de Ouro – 1956 – Sir Stanley Matthews

Stanley Matthews

England Player Honours - France Football European Footballers of the Year

 

O prêmio da Bola de Ouro foi fundado em 1956 pelo então diretor da revista e precursor da Taça da Europa, Gabriel Hanot, inicialmente o prêmio era destinado exclusivamente a jogadores de alguma nacionalidade europeia, sendo o primeiro vencedor o inglês Stanley Matthews, que naquele ano jogou pelo Blackpool Clube de Futebol. Um júri composto exclusivamente por jornalistas especializados das principais publicações esportivas mundiais decide os vencedores do prêmio.

Stanley Matthews
Stanley Matthews. Foto: Harry Pot/Anefo.

Stanley Matthews (Blackpool/Inglaterra) em 18 de dezembro de 1956 , foi o pioneiro do evento. Recebeu o premio com 41 anos , sendo considerado o mais velho jogador ate hoje a receber o prêmio.

A Bola de Ouro simboliza o auge de um grande craque.

Referência

https://www.dailymail.co.uk/sport/football/article-2258571/Sir-Stanley-Matthews-recipient-Ballon-dOr-1956.html

https://en.wikipedia.org/wiki/1956_Ballon_d%27Or

https://trivela.com.br/inglaterra/quando-o-vencedor-da-bola-de-ouro-era-um-senhor-de-41-anos-o-feito-de-stanley-matthews/

https://es.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%B3n_de_Oro

https://www.imortaisdofutebol.com/2013/06/01/craque-imortal-stanley-matthews/

https://as.com/futbol/2016/12/12/album/1481559000_340376.html

França conquista segunda Copa e se iguala a Uruguai e Argentina

A França venceu a Croácia por 4 x 2 e é campeã da Copa do Mundo da Rússia. O time francês foi aplicado taticamente, apostou na solidez de sua defesa e na eficiência de seus atacantes e levantou a taça. Com o título, franceses se juntam aos uruguaios e argentinos como bicampeões do mundo. O primeiro título foi em 1998, contra o Brasil.

Os jogadores receberam a taça debaixo de uma forte chuva em Moscou. O presidente francês, Emmanuel Macron, cumprimentou os jogadores, assim como a presidente da Croácia, Kolinda Kitarovic; o presidente da Rússia, Vladimir Putin e o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Em uma Copa com estrelas de destaque nas principais favoritas, o técnico Didier Deschamps, que jogava na seleção de 98, apostou em um time de qualidade coletiva e com jovens talentos.

A França tem vários jogadores de destaque no futebol mundial, como Mbappé, Pogba, Griezmann e o goleiro Lloris, mas nenhum deles pode ser apontado sozinho como responsável por esse título. O coletivo francês foi o que menos oscilou durante a Copa. Um exemplo está em Giroud. O centroavante titular não fez nenhum gol, mas contribuiu taticamente e não perdeu a vaga no time, mesmo passando em branco na competição.

O jogo
O primeiro tempo mostrou uma Croácia mais agressiva e ofensiva. Mesmo com o peso de três prorrogações nas costas, os croatas não se intimidaram e foram para o ataque. Mas a França tem uma boa defesa e deu poucos espaços para os atacantes adversários.

A França pouco chegava ao ataque, mas quando chegou, marcou. Em cobrança de falta de Griezmann, na primeira subida mais contundente, a bola foi jogada para dentro da área aos 17 minutos. O atacante croata Mandzukic tentou cortar e acabou enganando o goleiro no lance. Subasic apenas assistiu a bola morrer no fundo da rede.

A Croácia saía atrás no placar novamente. O time do técnico Zlatko Dalic teve que correr atrás do prejuízo nas partidas de oitavas, quartas de final e semifinal. E como nessas partidas, buscou o empate. Aos 27 minutos, Perisic recebeu na entrada da área, após cruzamento de Modric, e acertou um belo chute cruzado no canto de Lloris.

Mas a França chegou ao segundo gol, com auxílio do VAR. Perisic cortou um cruzamento com o braço. Os franceses reclamaram, o árbitro argentino Néstor Pitana foi rever o lance no vídeo e marcou o pênalti.

O segundo tempo teve uma Croácia ofensiva, obstinada. Os croatas foram para cima, mas deram espaços lá atrás. E foi assim que a França fez o terceiro e quarto gols. Primeiro, Pogba fez um lançamento perfeito para Mbappé, que invadiu a área e cruzou. A bola sobrou para o próprio Pogba, que emendou para o gol. O camisa 10 francês faria seu gol aos 19 minutos do segundo tempo. Hernandez fez boa jogada pela esquerda e tocou para Mbappé, que recebeu e bateu de fora da área, no canto de Subasic.

A Croácia tentou uma série de jogadas para diminuir o placar, mas chegou ao segundo gol após um erro incrível de Lloris. O goleiro francês tentou sair jogando com os pés e foi desarmado por Mandzukic, que botou a bola para dentro do gol. A Croácia se animou com o gol e tentou mais um, mas a defesa francesa foi sólida, assim como em toda a Copa do Mundo, e garantiu o resultado.

Invasão
A final da Copa do Mundo entre França e Croácia, no Estádio Luzhniki, em Moscou, foi interrompida por causa da invasão simultânea de campo de quatro mulheres, em ato reivindicado pelas integrantes do grupo punk russo Pussy Riot.

A paralisação ocorreu aos 7 minutos do segundo tempo, com entrada no gramado por diversos lados do campo. As invasoras vestiam peças de roupas semelhantes as utilizadas pelos seguranças.

Através das redes sociais, o Pussy Riot assumiu a autoria da invasão. O grupo musical é conhecido pelo ativismo político, de oposição ao governo de Vladimir Putin.

* Com informações da EFE

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Bélgica vence Inglaterra e é a terceira colocada da Copa do Mundo 2018

A Bélgica venceu a Inglaterra por 2 x 0 e ficou com o terceiro lugar da Copa do Mundo 2018. Em uma partida movimentada, os belgas mostraram superioridade sobre o adversário durante toda a partida. Fizeram um gol logo no início e não tiveram problemas para segurar o ataque inglês. O terceiro lugar em 2018 foi a melhor colocação já alcançada pelo país em uma Copa. Antes, o melhor resultado havia sido um quarto lugar em 1986.

O jogo

O primeiro tempo já começou com um gol da Bélgica, aos 3 minutos, com Meunier aproveitando cruzamento à meia altura de Chadli. A Inglaterra tentava responder e empatar, mas criou poucas oportunidades e, quando chegava à pequena área, finalizava no meio do gol de Courtois. O centroavante Harry Kane teve uma chance clara de gol, mas chutou torto da entrada da área. A Bélgica teve as melhores chances do primeiro tempo, mas desperdiçou a oportunidade de ampliar com Lukaku, Hazard e De Bruyne.

O segundo tempo começou com a Inglaterra indo para cima e tentando o empate, mas a defesa belga fechava os espaços com eficiência. Em um dos poucos erros de marcação da Bélgica, o volante Dier tabelou e invadiu a área. Cara a cara com o goleiro Courtois, o inglês deu um toque com categoria por cima do goleiro. Quando a bola já entrava em um gol certo, Alderweireld apareceu e afastou. Foi a melhor chance da Inglaterra no jogo.

Enquanto isso, a Bélgica tinha os contra-ataques. E desperdiçou muitos. Em um deles, Lukaku adiantou demais a bola e perdeu a chance, em outro a defesa bloqueou o chute de Hazard. Em uma das melhores jogadas da partida, a Bélgica puxou contra-ataque rápido com De Bruyne, Mertens e Meunier. Entrando na área inglesa, Mertens inverteu para Meunier, do outro lado da área. O autor do primeiro gol emendou um lindo chute, mas Pickford fez a melhor defesa da partida.

Após tanto ter oportunidades, a Bélgica fez mais um gol. Hazard recebeu de De Bruyne e tocou no canto do goleiro inglês, que nada pode fazer. Foi a página final da história de Bélgica e Inglaterra nesta Copa do Mundo.

Após o apito final, não houve aquela tradicional cena de um lado comemorando e o outro chorando em profunda decepção. Ingleses e belgas se cumprimentaram no campo, como se tivessem jogado um amistoso. As comemorações eram discretas entre os belgas. Os atletas da Inglaterra não demonstraram tristeza pelo quarto lugar e aplaudiram sua torcida no estádio, antes de deixarem o gramado. Ao final, os jogadores e comissão técnica belga receberam medalhas de bronze pelo terceiro lugar conquistado.

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Croácia vence Inglaterra na prorrogação e está na final da Copa

A Croácia enfrentou sua terceira prorrogação seguida e eliminou a Inglaterra com um gol salvador de Mandzukic, em virada na prorrogação. Os croatas vão para a primeira final de Copa do Mundo da sua história após uma partida de altos e baixos. Foram dominados no primeiro tempo por uma Inglaterra que marcou um gol cedo, aos 5 minutos, mas se acomodou com o resultado e perdeu boas chances de ampliar. No segundo tempo, a Croácia apareceu, fazendo a melhor performance desde a fase de grupos.

“Estamos na final. Foi merecido. Não fui eu [o responsável pela vitória], foram os jogadores. O que esses meninos fizeram hoje, o quanto lutaram e correram, isso tem que ficar na história”, disse o técnico da Croácia, Zlatko Dalic após a partida.

A Croácia correu e lutou. Mesmo quando o ataque parecia nulo, com Rebic e Mandzukic errando tudo que tentavam, a defesa foi sólida na maior parte do tempo. Quando funcionou, o ataque teve a colaboração fundamental do lateral Vrsaljko e do meia Perisic.

O artilheiro inglês Harry Kane foi discreto. Desperdiçou as poucas chances que teve e jogou recuado, buscando o jogo no meio campo na maior parte do tempo. A Inglaterra cai em uma semifinal de Copa do Mundo novamente, após 28 anos.

Primeiro tempo: 1 a 0

A Inglaterra começou o jogo a todo vapor. Logo aos cinco minutos, Modric derrubou Dele Alli perto da meia-lua da área. O lateral Trippier fez uma cobrança perfeita e não deu chances para o goleiro Subasic. A Inglaterra conseguia seu gol no início da partida. Era o cenário perfeito para o time do técnico Gareth Southgate.

Com o gol cedo, a disposição para atacar passou para o lado croata. A Croácia, que teve dificuldades para marcar gols nas fases eliminatórias da Copa, precisava empatar o jogo, mas esbarrava no sistema defensivo inglês e no próprio nervosismo.

A Inglaterra aproveitou os espaços e quase marcou em jogadas de velocidade. Pegando a defesa desarrumada, Harry Kane quase marcou e perdeu dois gols incríveis. Para sorte dele, o juiz marcou impedimento nas duas chances. Em uma delas, o impedimento era duvidoso.

A Croácia pouco ameaçou na primeira etapa. A melhor chance foi nos minutos finais. Após um erro de saída de bola do goleiro Pickford, Rakitic entrou na área, deu um lençol no zagueiro, mas, na hora de ajeitar para o chute, foi desarmado.

Segundo tempo: 1 a 1

O segundo tempo mostrou um jogo mais consistente da Croácia no ataque. A Inglaterra tinha espaço para contra-ataques e a partida ficou movimentada. O sistema defensivo inglês, eficiente até então, ruiu aos 22 minutos do segundo tempo. Vrsaljko cruzou pela direita e Perisic foi mais esperto que a defesa inglesa. Se antecipou de Trippier e Walker e, na base da raça, deu um toque providencial para o gol.

A Inglaterra sentiu o gol sofrido. O sistema defensivo inglês perdeu a concentração e passou a errar muito, principalmente nas saídas de bola. A Croácia melhorou no jogo e criou as melhores oportunidades a partir de então. Perisic teve a chance de marcar seu segundo gol, mas a bola bateu na trave. No rebote, Rebic chutou em cima de Pickford.

Prorrogação: 2 a 1

A Croácia foi melhor até o final do segundo tempo, mas não teve forças para virar o jogo. Os dois times foram para a prorrogação. Foi a terceira prorrogação seguida da Croácia. A Inglaterra melhorou na prorrogação e conseguiu reequilibrar a partida. O segundo tempo da prorrogação mostrou uma Croácia ofensiva novamente. E chegou ao gol da vitória com Mandzukic, que fez um gol típico de centroavante, aproveitando uma bola sobrada na área. Mesmo perdendo, a Inglaterra não teve forças para pressionar a Croácia, que foi eficiente na defesa e esperta no ataque. Quando recuperavam a bola, gastavam tempo no ataque.

Após o apito final de um jogo tenso, a Croácia pode comemorar a primeira final de Copa da história. Croatas e franceses se enfrentam na final no próximo domingo (15), ao meio-dia. A decisão do terceiro lugar, entre Bélgica e Inglaterra será no sábado (14), às 11h.

França vence Bélgica e vai para a final da Copa

A França derrotou a Bélgica por 1 x 0 e está na final da Copa do Mundo. O time do técnico Didier Deschamps adotou a estratégia de esperar a Bélgica, que mudou seu estilo de jogo em relação ao que fez contra o Brasil. E foi justamente ao tomar a iniciativa do ataque que os belgas perderam os espaços para as jogadas em velocidade. Lukaku, que infernizou a seleção brasileira nas quartas de final, nada fez hoje.

De Bruyne, autor do gol que eliminou o Brasil, errava passes, sobretudo após o gol francês, surgido da cabeçada de Umtiti aos cinco minutos do segundo tempo. O nervosismo tomou conta do meio-campista, que teve poucas chances. O melhor jogador da Bélgica foi Hazard. No primeiro tempo, o camisa 10 belga criou várias chances pela esquerda do ataque, mas o último passe não chegava limpo para os companheiros, que estavam bem marcados pelos franceses.

Já os franceses tinham Mbappé, que foi muito importante, principalmente depois do gol. O atacante era a principal opção em velocidade. Além disso, Pogba, Kanté, Matuidi e Griezmann eram eficientes no meio campo francês. Marcavam quando estavam sem a bola e ligavam contra-ataques com bons passes e avanços em velocidade. Três jogadores belgas foram punidos com cartão amarelo por parar com falta os contra-ataques da França.

“Foi duro hoje. Parabéns aos jogadores. Sinto muito orgulho em relação ao meu grupo”, disse o treinador Didier Deschamps. O treinador da Bélgica, o espanhol Roberto Martinez, também se mostrou satisfeito com o desempenho dos seus jogadores, apesar da derrota. “O jogo de bola parada que resolveu. Foi um jogo muito apertado, equilibrado. Eu não podia pedir mais dos meus jogadores. No futebol, um time ganha e outro perde. O jeito que os [meus] jogadores jogaram é que foi importante”.

Pressão no primeiro tempo

O primeiro tempo mostrou uma Bélgica mais agressiva, propondo o jogo. Os belgas chegavam com perigo, principalmente pela esquerda do ataque, com Hazard. O camisa 10 belga infernizava a defesa da França por aquele lado. Aos 6 minutos, ele invadiu a área e cruzou rasteiro, mas o zagueiro Umtiti afastou. Dez minutos depois, Hazard recebeu de De Bruyne na entrada da área, bateu cruzado. A bola passou rente à trave de Lloris, assustando a torcida francesa.

A França apostava nos contra-ataques em velocidade. Pogba e Griezmann foram as principais válvulas de escape na primeira etapa, acionando Mbappé. Quem destoou no ataque foi Giroud. O centroavante francês não conseguiu aproveitar as poucas chances que teve. A melhor chance da França foi com Pavard. O lateral recebeu um lindo passe de Mbappé, que furou a defesa e o deixou cara a cara com Courtois. O goleiro belga, no entanto, fez uma defesaça.

Gol no segundo tempo

O segundo tempo trouxe a Bélgica novamente no ataque, mas sem precisão. E quando os Diabos Vermelhos tentavam retomar o ritmo ofensivo, a França fez seu gol, com o zagueiro Umtiti. O gol saiu após um escanteio conseguido por Giroud. O centroavante, que tinha errado tudo que tentava até então, recebeu a primeira bola com condições claras de dominar e bater para o gol. Courtois fez a defesa e jogou para escanteio. Mas, na cobrança, o goleiro não pôde evitar a cabeçada certeira do zagueiro francês, que ganhou de Fellaini no alto e fez o único gol do jogo.

A Bélgica sentiu o gol e começou a errar passes que, até então, eram trocados de pé em pé com facilidade. Recuada, a França aproveitava os contra-ataques e teve mais chances claras de ampliar do que a Bélgica de fazer o seu gol de empate. Nos últimos minutos, os franceses gastaram o tempo e os belgas já não conseguiam recuperar a bola e avançar.

Já garantida na final, a França espera o vencedor de Inglaterra e Croácia, que se enfrentam amanhã (11), na outra semifinal. A Bélgica, por sua vez, enfrentará o perdedor do jogo de amanhã, na decisão do terceiro lugar.

Croácia vence a Rússia e enfrenta Inglaterra nas semifinais

A Croácia venceu a Rússia nos pênaltis após uma partida difícil, com gols no tempo normal e na prorrogação. A Croácia volta às semifinais de uma Copa do Mundo após 20 anos e tentará, contra a Inglaterra, chegar à sua primeira final de Copa do Mundo.

Kramaric e Vida fizeram os gols da Croácia com a bola rolando. Nas cobranças de pênaltis, o goleiro Subasic fez uma defesa e o brasileiro naturalizado russo, Mário Fernandes, perdeu sua cobrança. Fernandes havia marcado o gol que garantiu o 2 x 2 na prorrogação e levou a disputa para as penalidades.

Apesar de tecnicamente pobre, o jogo teve muita emoção, sobretudo na reta final. A Croácia teve a bola e as iniciativas ofensivas na maior parte do jogo, mas a Rússia mostrou raça e determinação tanto para se defender, quanto para atacar. A torcida russa sentiu o gosto da semifinal algumas vezes durante a partida. Sua seleção terminou eliminada, mas aplaudida pelos russos em Sochi, orgulhosos de um time que foi muito além do que se esperava.

As semifinais ficaram definidas com França x Bélgica, na próxima terça-feira (10) às 15h, e Inglaterra x Croácia, na quarta-feira (11), também às 15h.

O jogo
A Croácia começou a partida pressionando. Usando a habilidade de seu meio campo, os croatas ditaram o ritmo da partida. A Rússia se defendeu bem e apostava nos contra-ataques, num estilo de jogo que já havia dado certo contra a Espanha.

A Croácia pressionava, mas foram os donos da casa que abriram o placar. Aos 30 minutos, Cherychev, mais uma vez na Copa, levou a Rússia inteira à loucura. Ele recebeu no ataque e mesmo cercado por quatro croatas, teve espaço para avançar e disparar um lindo chute de fora da área. O goleiro Subacic sequer tentou buscar.

A Croácia, finalmente, fez valer seu volume de jogo e marcou seu gol. Aos 39 minutos, Mandzukic avançou pela esquerda, entrou na área e cruzou na cabeça de Kramaric, que deixou tudo igual.

No segundo tempo, a Croácia retomou o domínio da partida, mantendo-se no campo de ataque a maior parte do tempo. E virou o jogo aos 14 minutos. Após bola levantada na área, passa pelo goleiro Akinfeev. Mandzukic recuperou a bola perto da linha de fundo e jogou para o meio da área. Perisic recebeu e tocou no canto, sem chance para o goleiro. Mas a bola bateu no pé da trave, atravessou toda a extensão do gol e não entrou.

Fechada na defesa, a Rússia esperava oportunidades para o contra-ataque. Os donos da casa atacavam pouco, mas quando o faziam, assustavam a defesa croata. Aos 27, os russos trocaram passes na entrada da área com perigo. A bola foi cruzada para Erokhin, que cabeceou por cima do gol.

A resposta veio aos 31 minutos. Modric avançou, tocou para Kramaric na direita da grande área. O atacante cruzou para seu companheiro que tocou de cabeça no meio para Modric. O camisa 10 bateu para o gol, mas a bola desviou e sobrou para Vrsaljko. Ele chutou mas a defesa desviou para escanteio. A Croácia tentou a pressão até os acréscimos, mas não evitou a prorrogação.

A Croácia diminuiu o ritmo na prorrogação. Já não fazia a pressão e alguns de seus jogadores denunciavam o cansaço. Curiosamente, foi quando o time chegou à virada. Aos 10 minutos da prorrogação, o zagueiro Vida aproveitou a cobrança de escanteio e cabeceou no canto esquerdo do gol de Akinfeev. O zagueiro correu alucinado para comemorar seu gol e tirou a camisa enquanto celebrava. Por isso, recebeu cartão amarelo do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci, que cumpriu uma determinação da Fifa.

A partir dos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação, a Rússia fez a pressão e conseguiu o empate. Após cobrança de escanteio, o brasileiro naturalizado russo Mário Fernandes cabeceou livre para o fundo do gol. A festa no estádio, que já parecia aceitar a eliminação, foi enorme. A Rússia ainda estava viva na Copa do Mundo e conseguia levar a decisão para os pênaltis.

Na cobrança de pênaltis, Mário Fernandes, que vinha sendo o herói do time, acabou perdendo seu pênalti. Além dele, Smolov também perdeu o seu pênalti. Do lado croata, todos converteram, menos Kovacic. Mas não foi o suficiente para impedir a classificação croata.

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Inglaterra vence a Suécia, convence e vai às semifinais

A Inglaterra venceu a Suécia por 2 a 0 e é mais um time garantido nas semifinais da Copa do Mundo. O English Team volta a uma fase semifinal de Copa após 28 anos. A última vez que havia ficado entre os quatro melhores times da competição tinha sido em 1990, na Itália. O time cresce na competição na hora certa. Fez uma partida sólida, com boa presença de ataque e sendo efetivo nas jogadas aéreas. Os dois gols do jogo, de Maguire e Dele Alli, foram de cabeça.

A Suécia volta para casa após uma campanha positiva. Terminou em primeiro do seu grupo e foi melhor que a Suíça, time que superou nas oitavas de final. Mas hoje não fez uma boa partida. Esbarrou num bom sistema defensivo, que deu poucas oportunidades para seus atacantes. E quando conseguia finalizar com perigo, a Suécia parava no goleiro Pickford, um dos nomes do jogo.

O jogo
A Suécia começou o jogo tentando atacar o adversário. Mas a presença no campo de ataque não foi efetiva. Pouco a pouco, a Inglaterra passou a controlar a partida, que ficou muito concentrada fora das áreas dos goleiros.

Aos 29 minutos, a Inglaterra marcou o primeiro gol do jogo. Ashley Young cobrou escanteio na cabeça de Maguire, que venceu a marcação e abriu o placar.

A Inglaterra começou a encontrar mais espaços para contra-atacar no final do primeiro tempo. Aos 44 minutos Sterling recebeu bom lançamento e tentou driblar Olsen, mas o goleiro sueco deu um tapa na bola e impediu que o inglês tocasse para o gol vazio. A defesa se recompôs e Sterling chutou para fora.

A Suécia tentou partir para o ataque no segundo tempo e por muito pouco não empatou logo no início. Antes dos 2 minutos, Berg recebeu cruzamento na área, subiu mais alto que o zagueiro e cabeceou firme no canto, mas Pickford fez uma grande defesa.

Assim como no primeiro tempo, a Suécia não teve força ofensiva suficiente para ameaçar mais os ingleses, que chegaram ao segundo gol. Aos 12 minutos, a Inglaterra começou uma sequência de bolas na área que a zaga sueca não conseguia afastar totalmente. Até que Lingard cruzou na cabeça de Dele Alli que, muito bem posicionado, cabeceou paro o fundo do gol. A classificação estava mais próxima.

Aos 26 minutos, a Suécia teve outra grande chance desperdiçada. Guidetti recebeu em velocidade, entrou na área pela esquerda e cruzou rasteiro para Berg. O centroavante bateu para o gol e Pickford fez outra defesa difícil. Apesar do susto, a Inglaterra não se desestabilizava na partida e não deixava a Suécia dominar as ações. Nos últimos minutos, o time escandinavo tentou na base do desespero o seu gol. O zagueiro Granqvist já virara atacante, mas de nada adiantou.

Agora, a Inglaterra enfrentará Croácia ou Rússia nas semifinais. Esses dois países se enfrentam ainda hoje em Sochi.

Brasil perde para a Bélgica e está fora da Copa do Mundo

O Brasil perdeu para a Bélgica por 2 a 1 e está fora da Copa do Mundo. A seleção brasileira criou chances, pressionou o adversário, mas perdeu muitos gols e sofreu com 20 minutos muito ruins no primeiro tempo, quando a Bélgica fez os dois gols.

Os belgas aproveitaram o mau momento da seleção brasileira no jogo e impuseram seu melhor futebol. Com imposição física e contra-ataques em velocidade, o time europeu foi melhor no primeiro tempo e soube segurar o resultado no segundo tempo. O gol de Renato Augusto, descontando na segunda etapa, não foi suficiente para manter o Brasil na Copa.

O jogo
O Brasil partiu para o ataque logo no começo do jogo. E aos 7 minutos quase abriu o placar. Em uma cobrança de escanteio, Miranda escorou para o meio da área e Thiago Silva quase marcou. Ele tocou na bola e ela bateu na trave. O Brasil tentou o gol novamente em outro escanteio, pouco depois. Na cobrança, a bola chegou baixa em Paulinho, dentro da área, mas ele errou o chute.

Era um início promissor para o Brasil. A defesa belga ainda não estava completamente ligada no jogo. Mas, quando parecia que o Brasil iria se impor, sofreu o primeiro gol. Aos 12 minutos, em cobrança de escanteio para a Bélgica, a bola bateu em Fernandinho, enganou Alisson e entrou.

O Brasil ensaiou uma pressão, mas a defesa belga conseguia se fechar bem e saía rápido nos contra-ataques. E aos 30 minutos, foi fatal. Após uma cobrança de escanteio da seleção brasileira, a bola perdida deu contra-ataque à Bélgica. Lukaku avançou com velocidade e tocou para De Bruyne, que chutou de longe, no canto de Alisson. Antes de fazer a primeira defesa, goleiro brasileiro já havia levado dois gols.

Com dois gols de déficit, a seleção brasileira se lançou toda ao ataque, buscando um gol. A Bélgica se fechava com eficiência e puxava contra-ataques perigosos. Fagner tinha dificuldades para marcar Hazard, que ligava vários ataques do time belga. O ataque brasileiro não achou os espaços que procurava no primeiro tempo. Bem marcados, Neymar e Philippe Coutinho não conseguiam entrar com a bola na área e tentavam ameaçar com chutes de fora.

Segundo tempo
O Brasil voltou com Firmino no lugar de Willian e deu mais presença de área. O time brasileiro começou a segunda etapa pressionando. Foram cerca de dez minutos de ataque contra defesa. Mas jogadores importantes estavam abaixo do que vinham apresentando na Copa. Philippe Coutinho e Paulinho erravam passes e perdiam divididas. Neymar, por sua vez, não encontrava espaços na defesa.

Mas o Brasil continuava insistindo. Tite colocou Doulgas Costa no lugar de Gabriel Jesus e o time ganhou em velocidade pelo lado direito do ataque. Aos 30 minutos, finalmente, o Brasil fez seu gol. Philippe Coutinho, que vinha mal no jogo, acertou um passe perfeito na cabeça de Renato Augusto, que havia acabado de entrar. O meia cabeceou no canto de Courtois, colocando o Brasil no jogo. Aos 35 minutos, quase o empate. Em contra-ataque, Coutinho tocou para Renato Augusto, que bateu colocado. A bola passou rente à trave.

O Brasil continuava perdendo chances claras de gol. Aos 38 minutos, Neymar recebeu em contra-ataque rápido, entrou pela esquerda da grande área e tocou para o meio. Livre, Coutinho chegou e chutou muito mal, longe do gol. Aos 48 minutos, Courtois salvou a Bélgica pela última vez. Neymar recebeu na entrada da área e bateu colocado. O goleiro belga fez uma grande defesa e decretou a eliminação brasileira da Copa do Mundo.

França elimina Uruguai e vai à semifinal da Copa

A França eliminou o Uruguai e agora espera o vencedor de Brasil e Bélgica para o confronto nas semifinais da Copa. A vitória de 2 a 0 foi construída com tranquilidade. Varane e Griezmann, contando com uma falha do goleiro uruguaio, construíram o placar.

A seleção francesa não foi ameaçada em nenhum momento do jogo. A defesa não teve dificuldade para proteger sua área. Já o Uruguai sentiu a ausência de Cavani. Parceiro de Suárez no ataque, ele ficou de fora da partida por lesão e isso comprometeu o jogo de sua seleção. Suárez pouco participou no jogo, isolado na frente.

O jogo
A França começou o jogo tomando a iniciativa e atacou o Uruguai. A defesa celeste, no entanto, conseguia se segurar e não deixava a bola chegar com perigo ao goleiro Muslera. Era também um jogo de muitas faltas. Aos 14 minutos, a França perdeu uma chance clara de gol. Giroud recebeu cruzamento na área e escorou para Mbappé. Sem marcação, na frente do gol, o francês cabeceou errado, por cima do gol.

O Uruguai tentava responder nos contra-ataques, mas a ausência de Cavani fazia diferença. Em um ataque em velocidade, com o time francês ainda voltando, Stuani, substituto de Cavani, errou um passe importante. O time sul-americano não conseguia ameaçar e sofria nas ligações entre meio-campo e ataque.

A seleção uruguaia, que só tinha recebido um cartão amarelo na Copa inteira, recebeu mais um, com o mesmo jogador. Bentancur cometeu falta perto da área e levou seu segundo cartão na Copa.

E foi exatamente na cobrança dessa falta de Bentancur que, aos 39 minutos, a França conseguiu abrir o placar. Griezmann cobrou falta na área e Varane se desvencilhou da marcação e cabeceou no canto de Muslera. O Uruguai respondeu ainda no primeiro tempo, da mesma forma. Após cruzamento na área, Cáceres cabeceou no canto, mas Lloris fez uma grande defesa. Por pouco o gol de empate não saiu.

O segundo tempo começou com o Uruguai mais presente no ataque, mas com os mesmos problemas ofensivos. Suárez pouco tocava na bola e não tinha chances de gol. A França atacava menos, mas atacava. E foi em um desses ataques que saiu o segundo gol. Griezmann recebeu de fora da área e arriscou. O chute saiu forte, com efeito, e o goleiro falhou. Muslera tentou afastar e acabou espalmando para dentro do próprio gol. Lance infeliz de um dos grandes goleiros da história do Uruguai.

O gol levou o time uruguaio para o ataque de qualquer maneira. O time tentava chegar, mas sem organização. As chegadas pelo meio eram interceptadas pela defesa e os cruzamentos não chegavam na cabeça dos atacantes. Isolado e bem marcado, Suárez participava pouco do jogo. Nos últimos minutos de jogo, o time já sentia a eliminação próxima. Com a bola ainda rolando, o zagueiro Giménez não segurava as lágrimas.

A França avança, fazendo uma campanha melhor do que na Copa anterior. Em 2014, foi eliminada pela Alemanha nas quartas-de-final. Agora, poderá ter o Brasil pela frente, caso a seleção brasileira avance à semifinal.

No último jogo das oitavas, Inglaterra elimina Colômbia nos pênaltis

A classificação inglesa, que parecia tranquila até o final do segundo tempo, foi dramática. Depois de controlar o jogo durante os 90 minutos, levou um gol de empate nos acréscimos e só se garantiu nas quartas de final nos pênaltis. A classificação inglesa encerra a fase de oitavas de final da Copa do Mundo. Com a vitória, a Inglaterra enfrenta a Suécia na próxima fase.

A Colômbia fez um jogo nervoso durante o tempo normal e melhorou na prorrogação. Mas dependia muito de Falcão Garcia e Cuadrado, seus principais nomes ofensivos, para se manter na competição. Mas eles não estavam em um dia inspirado. James Rodriguez, o craque do time e responsável pela armação de jogadas, sequer foi para o banco de reservas, devido a uma lesão.

Os colombianos ainda tiveram sobrevida na partida com o gol do zagueiro Mina. Com seus gols, ele já vinha salvando o time na Copa desde a fase de grupos. Mas dessa vez não foi o suficiente. O placar de 1 a 1 levou o jogo para os pênaltis. Uribe e Bacca perderam suas cobranças, enquanto Henderson errou pela Inglaterra.

O jogo

Foi um primeiro tempo de um time só. A Inglaterra passou a maior parte dos primeiros 45 minutos no campo da Colômbia. Mais eficiente no ataque, os ingleses chegavam bem pelos lados, com Trippier apoiando de um lado e Young de outro. Além disso, o centroavante Harry Kane saiu da área e buscou o jogo, dando trabalho para a defesa na intermediária do ataque.

A melhor chance do English Team foi aos 15 minutos, Trippier cruzou pela direita. A bola passou pelo goleiro e chegou em Kane. O centroavante se esticou para cabecear a bola que já saía do outro lado e quase marcou. O primeiro chute da Colômbia em direção ao gol foi só aos 46 minutos, com Quintero. Ainda assim, não ofereceu dificuldades para Pickford.

A Colômbia teve muitas dificuldades para ligar contra-ataques na primeira etapa. A principal válvula de escape do time sul-americano, Cuadrado, estava preso na boa marcação do adversário e pouco fez. Assim como o centroavante Falcão Garcia. O primeiro tempo ainda mostrou duas equipes muito nervosas, protagonizando pequenas confusões entre os jogadores. Uma dessas confusões rendeu cartão amarelo para o colombiano Barrios por uma cabeçada em Henderson.

Segundo tempo

O segundo tempo começou da mesma forma. Presença inglesa na área e muita animosidade entre os jogadores. Aos 8 minutos, Carlos Sanchéz derrubou Kane na área durante uma cobrança de escanteio e o juiz marcou pênalti. Os colombianos reclamaram muito, mas não teve jeito. O próprio Kane cobrou, no meio do gol, e abriu o placar.

Os colombianos estavam muito irritados na partida. Reclamavam muito das decisões do árbitro. O time do técnico José Pékerman não se concentrava na partida e reclamava mais do que jogava. Os ingleses se aproveitavam disso, controlando o jogo sem correr riscos na defesa.

A Colômbia chegou com perigo, já perto do final do jogo, graças a um presente de Dier. O volante inglês errou na saída de bola e deu de presente para Bacca. Ele avançou em velocidade e abriu o jogo para Cuadrado, que entrava livre pela direita. Mas o atacante chutou a bola muito forte, por cima do gol.

Prorrogação

Nos acréscimos, já na base do desespero, a Colômbia foi para o ataque. Uribe acertou um belo chute de voleio, e obrigou Pickford a fazer uma ótima defesa e espalmar a bola para escanteio. Na cobrança, Mina, o zagueiro artilheiro da Colômbia, subiu mais alto que todo mundo, cabeceou com firmeza para para o fundo do gol. O estádio explodiu em êxtase, enquanto os ingleses mal acreditavam na vitória que escapava-lhes pelos dedos no último minuto do tempo normal.

A prorrogação mostrou um time colombiano totalmente diferente. Mais calmo, passou a ameaçar mais a Inglaterra. Era melhor na defesa e tinha mais presença ofensiva. Como o treinador inglês havia tirado seus principais articuladores de jogadas, Sterling e Dele Alli, para reforçar a defesa no final do tempo regulamentar, o time ficou sem saída de bola.

No segundo tempo da prorrogação, a Inglaterra melhorou e equilibrou as ações. Aos 6 minutos, Rose, que entrara já no tempo extra, invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola passou rente à trave. Mas ficou só nisso e o jogo foi para os pênaltis.

Pênaltis

Depois de sofrer o jogo todo com um time que pouco respondia em campo, o torcedor colombiano se sentiu praticamente garantido nas quartas de final quando Ospina defendeu a cobrança de Henderson. Isso acabou deixando o desfecho ainda mais cruel, porque Uribe e Bacca desperdiçaram as duas últimas cobranças do time. Dier tratou de garantir o voo dos colombianos de volta para casa, ao acertar a última cobrança.

Fotos

Suécia vence Suíça e avança para as quartas de final

A Suécia venceu a Suíça por 1 x 0 e avançou às quartas-de-final da Copa do Mundo. Com isso, o país escandinavo volta ao grupo dos oito melhores times de uma Copa após 24 anos. A última vez foi em 1994, nos Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil, quando chegou até as semifinais.

Foi uma partida que exigiu muito do sistema defensivo sueco, sobretudo no segundo tempo. Mas a defesa se comportou bem e garantiu a vitória. Lá na frente, Fosberg fez o gol da vitória. Após a partida, o treinador sueco Janne Andersson exaltou o esforço da equipe.

“É muito empolgante ver que o grupo passa por isso junto. Estou orgulhoso de tudo, de todo o grupo. Foi bom porque conseguiram controlar a partida depois do gol. Sairemos daqui orgulhosos quando formos para casa”, disse ainda no gramado, enquanto seus comandados festejavam com a torcida.

O jogo

A partida começou sem muitas emoções, mostrando o equilíbrio do duelo. Os suíços buscavam o ataque em jogadas que saíam dos pés de Shaqiri e Xhaka, principalmente. Já a Suécia tinha em Fosberg, seu camisa 10, o principal articulador.

Aos 28 minutos, finalmente um lance emocionante. A Suécia trocou passes na área adversária, até que a bola chegou a Berg, na entrada da pequena área. O centroavante ajeitou o corpo e chutou no canto de Sommer. O goleiro suíço se esticou todo para impedir que a bola entrasse em seu gol, conseguindo manter o placar zerado.

A Suíça se lançou mais ao ataque no segundo tempo, mas a defesa adversária se garantia lá atrás. E no ataque, ameaçava com Berg e Fosberg. O placar foi aberto aos 20 minutos do segundo tempo. Fosberg recebeu a bola na entrada da área e arriscou. Ela desviou em Akanji no meio do caminho e tirou Sommer do lance, acertando o canto superior direito do goleiro suíço.

Depois do gol, o jogo melhorou em movimentação. A Suíça passou a ser mais ofensiva. A Suécia, recuada, passou a jogar em contra-ataques. E foi exatamente no último lance do jogo, em um contra-ataque, o suíço Lang derrubou Olsson na entrada da área. O árbitro chegou a marcar o pênalti, mas consultou o vídeo e reverteu a decisão, marcando falta fora da área.

De qualquer forma, não havia tempo para mais nada. Sommer fez boa defesa na cobrança da falta e o juiz apitou o fim da partida. Com a vitória, os suecos aguardam o vencedor de Inglaterra e Colômbia, para saber com quem joga nas quartas de final.

Bélgica vira no último lance e tira o Japão do caminho do Brasil

A Bélgica venceu o Japão por 3 a 2 no último lance do jogo e vai enfrentar o Brasil sexta-feira (6) nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. A vitória veio em uma partida de recuperação na segunda metade do segundo tempo. Os japoneses fizeram 2 a 0 e impuseram muita velocidade contra a lenta defesa dos belgas.

A equipe europeia jogou mal, mas lances de qualidade de Hazard, Chadli e Fellaini contribuíram para a vitória. Durante todo o primeiro tempo, os belgas jogaram como se tivessem certeza de que o gol sairia naturalmente. Não saiu. Enquanto isso, o Japão, mais ligado no jogo, surpreendeu e, por pouco, não avançou na Copa. A Bélgica enfrentará o Brasil na próxima sexta-feira (6), às 15h.

O jogo

O Japão começou o jogo com mais presença no ataque e foi melhor nos primeiros 15 minutos de jogo. Pressionava a Bélgica no campo de ataque, tinha mais a bola, mas não ameaçava o gol de Courtois. No começo do jogo, a Bélgica fechou-se na defesa e esperou os espaços para atacar. E os espaços apareceram. Depois do início dominante do Japão, os belgas começaram a pressionar.

A defesa japonesa passou sufoco dos 23 aos 28 minutos. Em vários momentos, afastava como podia os lances de perigo e parecia que a Bélgica abriria o placar a qualquer momento. O Japão resistiu a essa pressão inicial.

O jogo era bom. A Bélgica passou a dominar a partida, mas não finalizava com perigo. O sistema defensivo japonês resistia na base da correria e conseguia fechar a porta para os chutes de Hazard e as infiltrações de Lukaku. E, de quebra, o Japão subia vez ou outra para o ataque.

Aos 43 minutos, o Japão quase marca o gol, graças a uma falha do goleiro belga. Nagatomo cruzou rasteiro para Osako que, impedido, desviou a trajetória da bola com um leve toque. Courtois, considerado um dos grandes goleiros do torneio, tentou agarrar a bola, mas ela passou debaixo de suas pernas. A bola só não cruzou a linha porque ele se recuperou e fez a defesa.

Cinco gols no segundo tempo

No segundo tempo, a Bélgica tentou retomar, mas sofreu dois gols-relâmpago. Aos 3 minutos, Inui interceptou o passe e levou o time ao ataque com um toque rápido de bola. Haraguchi recebeu na velocidade e, com um erro do zagueiro, que furou, ao tentar afastar a bola, saiu na frente de Courtois. Inui tocou a bola no canto, tirando do alcance do goleirom fez Japão 1 a 0.

Aos 7 minutos, o Japão contra-atacou e a defesa belga não se fechou a tempo. Inui teve tempo para dominar e armar o chute e acertar um chute no canto de Courtois: Japão 2 a 0.

O Japão manteve-se ofensivo e, aos 19 minutos, quase marcou novamente. Aproveitando a lentidão da defesa belga, Sakai recebeu na linha de fundo, nas costas de Carrasco, e cruzou. Courtois cortou e Osako quase marca no rebote.

Aos 24 minutos, a Bélgica diminuiu. Em uma jogada estranha, o zagueiro Vertonghen pegou rebote no lado esquerdo da grande área e, de cabeça, jogou para o meio da pequena área. O goleiro Kawashima só percebeu que a bola ia em direção ao gol quando era tarde demais. A Bélgica diminuía e ganhava fôlego na partida. Aos 28 minutos, veio o empate: Hazard cruzou na área e Fellaini, mais alto que os zagueiros, marcou de cabeça.

O jogo continuou aberto. A Bélgica tinha mais a posse de bola, mas o Japão era perigoso nos contra-ataques.

A Bélgica garantiu a classificação no último lance, quando faltavam 30 segundos para terminar o jogo: a seleção japonesa foi toda para o ataque para uma cobrança de escanteio. Porém, Courtois interceptou o cruzamento e ligou o ataque rapidamente. A jogada pegou a defesa japonesa completamente desarrumada. Chadli recebeu sozinho dentro da área e marcou o gol que levou a equipe europeia para as quartas de final.

Com o apito final, os japoneses, que chegaram perto da classificação em boa parte do segundo tempo, “desabaram” no gramado, incrédulos.