Precisando de um placar amplo para compensar a derrota para Gana no jogo de ida, o Egito pressionou desde o início. O primeiro gol saiu aos 25 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de falta pela direita, o goleio ganês Dauda falhou na saída, a bola bateu nas costas do egípcio Zaki e entrou. Outras boas chances também vieram em cobranças de falta, mas o placar ficou em 1 x 0 no primeiro tempo.
Na etapa complementar, a pressão egípcia continuou. Aos 11 minutos, o time da casa teve mais uma possibilidade de ampliar o placar, com um bonito giro de Aboutrika próximo à marca do pênalti, mas o gol não saiu neste lance. O mesmo Aboutrika, aos 39, chegou com perigo pelo centro e tocou para Gedo, que chutou cruzado e ampliou o placar. Gana ainda diminuiu pouco antes do fim, aos 44. Gyan recebeu a bola em profundidade pela direita, cruzou rasteiro e Boateng empurrou para o gol, comemorando a classificação para a Copa de 2014.
Copas anteriores
Na Copa de 2006, na Alemanha, estreando em Mundiais, a equipe de Gana chegou às oitavas-de-final e parou no Brasil, sendo o único representante africano a passar da fase de grupos. Em 2010, Gana foi novamente a única seleção do continente a chegar ao mata-mata. Os ganeses passaram pelos Estados Unidos nas oitavas e participaram de um dos melhores e mais emocionantes jogos do campeonato, nas quartas-de-final, quando chegaram à decisão por pênaltis contra o Uruguai e foram derrotados.
A partida foi marcada por um lance curioso no minuto final da prorrogação, quando o placar marcava os mesmos 1 x 1 do tempo regulamentar: o atacante uruguaio Suárez cometeu um pênalti ao tirar a bola com a mão em cima da linha, no lance que decretaria a vitória para Gana. Suárez foi expulso, mas o ganês Asamoah Gyan perdeu a cobrança, a partida terminou empatada e decisão saiu nas penalidades máximas.