Todos os anos, o Estadão promove na imprensa esportiva uma enquete para eleger os melhores do ano.
Normalmente, além dos destaques individuais, são escolhidas duas seleções: uma só de jogadores que atuam no Brasil, outra incluindo os que jogam fora do país.
No ano passado, entre os que atuavam no Brasil, havia quatro estrangeiros (ver postagem de 01/01/2006).
Neste ano, decidiu-se por só formar a segunda seleção, a que inclui os exportados.
O time escolhido foi Rogério Ceni, Cicinho, Juan, Lúcio e Marcelo; Mineiro, Elano, Ronaldinho Gaúcho e Kaká; Robinho e Fernandão.
Apenas três terminaram a temporada jogando por aqui. Não fosse o insucesso do Brasil na Copa, provavelmente não haveria nenhum.
Talvez isso reflita o nível mediano dos jogadores que atuaram no último brasileiro, em que os grandes destaques foram um volante e um goleiro, ambos relativamente veteranos.
Com a exportação cada vez mais precoce de talentos, os nossos campeonatos vão perdendo a graça.
Assim como nossa Seleção se transformou em legião estrangeira.
O desenho aí de cima foi publicado no último domingo, numa edição recheada também pelas belas aquarelas do Carlinhos Müller.
Faz muitos anos que essa edição de fim de ano do Esportes do Estadão (26/12/2006) reserva um espaço generoso às caricaturas.
A gente agradece e se diverte.
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