Objetivo: Comparar a presença de sinais e sintomas vocais e de desconfortos no trato vocal, autorreferidos, por Técnicos e Preparadores Físicos de futebol. Métodos: são sujeitos 13 Preparadores Físicos (PF) e 13 Técnicos (T) de times da série A da primeira fase do Campeonato Paulista de Futebol 2012. Foram aplicados os instrumentos: Questionário de Sinais e Sintomas Vocais (QSSV) e Escala de Desconforto no Trato Vocal (EDTV); usou-se também testes estatísticos para a comparação de categorias. Resultados: Média de Sinais/Sintomas vocais: T=2,17 e PF=2,38. Média de ocorrência de desconfortos: T=3,33 e PF=3,61; de frequência de desconfortos: T=6,66 e PF=7,69 e de intensidade de desconfortos: T=7,00 e PF=9,15. Para as duas categorias os Sinais/Sintomas mais referidos foram rouquidão e voz cansada; e o Desconforto no trato vocal com maiores médias de frequência e de intensidade foi secura. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as categorias. Conclusões: A presença de desconfortos, sinais e sintomas vocais alerta para condições de risco para disfonia em ambas as categorias. As questões de uso profissional da voz e de cuidado e saúde vocal merecem a atenção dos Técnicos e Preparadores Físicos de futebol e também dos profissionais das áreas de Educação e Saúde que atuam na formação e na assessoria junto a educadores físicos e profissionais do futebol.
Palavras-chave: Voz; Fonoaudiologia; Futebol; Promoção da Saúde; Educação Física e Treinamento; Educação.