O autor pretende demonstrar que a “violência e a transgressão das regras no futebol e outras modalidades resultam de fatores econômicos e políticos característicos do esporte moderno, que vem experimentando nas últimas décadas uma crescente integração à economia de mercado, ênfase na competição internacional e aumento de sua importância como fator de afirmação nacional. O futebol é um grande negócio, e a vitória significa muito lucro, para os atletas e os investidores” (13). Assim, dá a entender que os males do futebol seriam derivados de sua mercantilização, agravada pela globalização. Na medida em que o futebol torna-se crescentemente empresarial e internacional, campo de crescentes ganhos dos profissionais e lucros dos investidores, induziria ou provocaria as condutas transgressoras.