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Dissertação

Ação, logo, cinema

o engajamento político do movimento de Cinema Novo a partir de sua produção escrita e do filme “Garrincha, Alegria do Povo” (1963)
Ano

2012

Faculdade/Universidade

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais

Orientador(a)

João Pinto Furtado

Tema

Dissertação

Área de concentração

Mestrado em História

Páginas

173

Arquivos

Resumo

A presente dissertação discute o movimento de Cinema Novo e sua relação com o engajamento político nos anos 1960. Isso é feito em três capítulos. O primeiro estabelece um panorama sobre o movimento, situando-o na história do cinema brasileiro e identificando suas principais características. No capítulo seguinte, inicia-se a análise de fontes primárias. Nele são abordados textos escritos pelos diretores cinemanovistas e publicados em livros e periódicos, nos quais são definidas as principais aspirações do movimento. Nesses discursos, pode-se observar a importância do engajamento para esses cineastas. No vocabulário dos autores, era constante a presença de conceitos marxistas e temas de esquerda que estavam em voga. Para eles, a estética legítima era aquela politizada. No terceiro capítulo, o tema de análise é o documentário Garrincha, Alegria do Povo (1963), de Joaquim Pedro de Andrade. O filme, que tem o futebol e o ídolo do Botafogo como temas, faz uma leitura crítica, sobretudo, da relação entre o torcedor e os políticos com o esporte. Tomando o longa-metragem como exemplo, pode-se observar as estratégias do Cinema Novo de, em seus filmes, propagar ideias nas quais se apoiava o movimento.

Sumário

Introdução, 7

Capítulo 1 – Por um cinema revolucionário: engajamento e Cinema Novo, 28
1 – O Cinema Novo Brasileiro, 28
1.1 – A herança, 28
1.1.2 – O movimento, 32
1.1.3 – Características do Cinema Novo, 42
1.2 – Os cinemanovistas e a política, 51
1.2.1 – O Conceito de Intelectual, 51
1.2.2 – Cineastas engajados, 55

Capítulo 2 – A militância escrita: os textos de Glauber Rocha e a Revista Civilização Brasileira, 63
2. 1 – Glauber Rocha, 63
2.1.1 – Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, 64
2.1.2 – Revolução do Cinema Novo, 73
2.2 – Revista Civilização Brasileira, 77
2.2.1 – Conversas com Alex Viany, 79
2.2.2 – Gustavo Dahl, 90
2.3 – Diálogos com discursos de esquerda, 96
2.3.1 – Alienação, 96
2.3.2 – Fazer revolução, 100

Capítulo 3 – O engajamento estético em análise: o caso Garrincha, Alegria do Povo (1963), 106
3.1 – O Filme, 106
3.1.1 – Joaquim Pedro de Andrade: a trajetória até Garrincha, 106
3.1.2 – O futebol no cinema brasileiro, 108
3.1.3 – O projeto Garrincha, Alegria do Povo, 111
3.1.4 – Garrincha, Alegria do Povo, 113
3.1.5 – A recepção na crítica, 134
3.2 – Garrincha e a verdade, 141
3.2.1 – O cinema verdade/ direto, 141
3.2.2 – O cinema direto/ verdade no Brasil, 143
3.2.3 – Garrincha, Alegria do Povo: um filme de cinema direto?, 147
3.2.4 – A verdade na história/ a verdade do Cinema Novo, 151

Considerações Finais, 161

Bibliografia, 165

Referência

SANTOS, Luís Fernando Amâncio. Ação, logo, cinema: o engajamento político do movimento de Cinema Novo a partir de sua produção escrita e do filme “Garrincha, Alegria do Povo” (1963). 2012. 173 f. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
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