O presente artigo tem como contexto as pesquisas acadêmicas sobre as torcidas organizadas ou torcidas de futebol na Colômbia, fenômeno que evidentemente tem sido pouco estudado, portanto, o objetivo é fazer uma descrição e análise dos novos papéis e processos políticos de diferentes grupos de torcedores que se autodenominam como antifascistas. Metodologicamente, os procedimentos da pesquisa documental são contrastados com a etnografia virtual: no primeiro caso a partir da revisão de documentos de arquivo online, no segundo, com a realização de entrevistas aos membros de duas redes de torcedores de futebol. Os resultados indicam que, tanto na Colômbia quanto na América Latina, estão crescendo os torcedores antifascistas, bem como as redes de solidariedade entre eles e a adaptação dos ambientes do futebol para exercer manifestações sociopolíticas.