No Equador, as seleções de futebol masculino e feminino apresentam assimetrias, embora ambas sejam profissionais. Enquanto um jogador de um time masculino da primeira divisão ganha em média pelo menos USD 5.000, um jogador de um time feminino ganha no máximo USD 400 (salário básico do Equador). Esta notável diferença reflecte-se também na gestão da comunicação das equipas, na gestão de cada uma delas, na possibilidade de se estabelecerem no mercado e gerarem rendimentos, entre outros aspectos. Neste trabalho serão analisados dados e estatísticas coletados durante um ano em dois times de futebol: um masculino, Club Deportivo El Nacional; e uma equipe feminina, o Quito FC, ambas da primeira divisão, para determinar os aspectos mais importantes para a existência desta lacuna entre as equipes masculina e feminina, e possíveis soluções para que essas diferenças possam ser reduzidas. Durante a investigação foram abordados todos os aspectos que englobam o futebol e que foram decisivos ou não e que nos permitirão não só saber a razão da actual situação em que se encontra o futebol feminino, mas também compreender porque é que o futebol é considerado um esporte de massa.