Este artigo realiza uma análise de como a mídia alternativa digital propõe novos modos de tratamento de informação, negociando sentidos com meios hegemônicos e consumidores. A problemática é centrada no futebol de mulheres, assunto que até 2019 era pouco comentado pelo jornalismo esportivo brasileiro. O estudo de caso tem como objeto a cobertura da Copa do Mundo de 2019 pelo Dibradoras, projeto criado em 2015 por um grupo de mulheres com o objetivo de expor as desigualdades entre homens e mulheres nos esportes. Como resultados, é possível sugerir o reconhecimento e fortalecimento de um canal de mídia alternativa, como modos de produção descentralizados, que amplifica a voz das partícipes do espetáculo futebolístico, bem como, fomenta outras formas de visibilidade para o futebol de mulheres.
Palavras-chave: Imprensa alternativa, Redes sociais, Gênero, Futebol de mulheres, Estudo de caso