O presente artigo pretende refletir, a partir da trajetória de duas atletas, sobre as relações sociais de sexo e as relações de trabalho que se estabelecem no futebol feminino do Brasil. Como procedimento para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e o objetivo foi analisar o processo de profissionalização, ou ainda as tentativas de profissionalização, do futebol feminino, considerando as especificidades do esporte e a condição das mulheres no campo esportivo. Conclui-se que as dificuldades da profissionalização da categoria impõem empecilhos à trajetória das atletas e que historicamente houve tentativas de alijamento das mulheres da prática futebolística.
Palavras-chave: futebol feminino; trabalho; relações sociais de sexo.