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Dissertação

Um agreste moderno?

ecos da modernidade e a instituição dos signos modernos na cidade de Belo Jardim entre 1953-1978
Ano

2004

Faculdade/Universidade

Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco

Tema

Dissertação

Área de concentração

Mestrado em História

Páginas

169

Arquivos

Resumo

Este trabalho busca analisar a instituição dos signos modernos na cidade de Belo Jardim, localizada no Agreste de Pernambuco, no período de 1953 a 1978. Dentre outras possibilidades elegemos discutir as transformações urbanas, o futebol e o discurso acerca da industrialização na cidade. Partindo de algumas inquietações sobre a contemporaneidade citadina, procuramos respostas para a consolidação do discurso da “vocação” industrial, como também a construção histórica que permeou algumas práticas como o futebol, o cinema, os espaços de sociabilidade, como também a urbanização em Belo Jardim. Nesse sentido, tais aspectos foram estudados a partir dos pressupostos teóricos da modernidade. A cidade foi observada não apenas como um espaço geográfico que se encerra em si mesmo, mas como um palco, um grande cenário de transformações, como um espaço de rupturas e continuidades onde os signos modernos instituídos se imbricavam com o tradicional. Uma instituição que desvela uma das faces desse caleidoscópio que é a modernidade – a busca pela unidade das práticas sociais, culturais, políticas e econômicas e a transcendência das fronteiras geográficas.

Palavras-chave: Belo Jardim, cidade, modernidade, futebol, industrialização, discurso.

Abstract

This work searchs how to analyse the modern sign institution in Belo Jardim city situaded in Pernambuco at period from 1953 through 1978. Among another possibilities elected to discuss the urbans transformations, the soccer and speech about the industrialization in this city. From some of the inquietness about the conteporaneousness citizen, looking for the answers to the speech of the industrial “indination” so as historical construction that permeated some practices like the soccer, the movie, the sociability spaces so as the urbanization in Belo Jardim. On this sence such aspects where studied from the modern theoretician pressoupposeds. The city was observed not only like a geographical space that encloses itsely but like a stage, a big transformation scenery, like continuities and breakages space where the moderns signs instituted mixes with the tradition. A institution that unveils nos face of these multiple faces that is the modernity – the search for the unity of social, cultural, politicial and economics practies and the transceding of the geographics frontiers.

Key-words: Belo Jardim, city, modernity, soccer, industrialization, speech.

Sumário

INTRODUÇÃO, 18

CAPÍTULO I – Urbanização e práticas sociais: a instituição do moderno em um Belo Jardim, 41
1.1 – Concretizando um sonho, instituindo o moderno, 42
1.2 – As transformações urbanas na década de 1950, 46
1.3 – Novos espaços de sociabilidade: o Abrigo de “Zé Ramos” e os cinemas, 50
1.4 – As obras do governo Júlio Alves, 55
1.5 – “A passos de tartaruga”: as ambigüidades modernas, 61
1.6 – As transformações dos anos de 1970, 63
1.7 – Os reflexos da modernidade: novas práticas de lazer, 65

CAPÍTULO II – Futebolidade: histórias do futebol e da modernidade na cidade de Belo Jardim, 68
2.1 – Futebol: espaço do jogo, cultura, ludens, práticas instituintes do real, 69
2.2 – Futebol, cotidiano e contemporaneidade, 77
2.3 – Futebol, um signo moderno?, 82
2.4 – A cidade esteve em festa, 93
2.5 – A expansão do futebol em Belo Jardim, 96
2.6 – O campeonato das Ligas – A I Copa do Interior e a Taça Pernambuco, 99
2.7 – A instituição de um novo espaço de sociabilidade, 108

CAPÍTULO III – Entre a fala e o imaginário: uma modernidade discursiva e a (des)construção da “vocação” industrial, 114
3.1 – Uma industrialização em quatro momentos, 117
3.2 – A construção da “vocação industrial”, 122
3.3 – Indústria e memória: a continuidade do discurso da industrialização, 128
3.4 – Descompassos com o moderno: a ambivalência do discurso, 132
3.5 – Por uma desconstrução da “vocação” industrial, 140
3.6 – A modernidade em números e a ambivalência da realidade, 144

PALAVRAS FINAIS, 151

FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 156

ANEXO FOTOGRÁFICO, 163

Referência

SILVA, Cristiano Cezar Gomes da. Um agreste moderno?: ecos da modernidade e a instituição dos signos modernos na cidade de Belo Jardim entre 1953-1978. 2004. 169 f. Dissertação (Mestrado em História) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.
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