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Carlos Alberto Parreira

Confesso que, na época em que Parreira treinou o Corinthians, eu revi meus conceitos sobre ele. Achei que ele tinha evoluído, pois o time não lembrava em nada o futebol pragmático que jogava, por exemplo, a seleção de 94.
 
Mas bastou ele voltar à seleção para que voltasse a velha antipatia que sentia por ele.
 
Não estou agora colocando o treinador como único culpado pela vexatória derrota para a França. O time inteiro esteve irreconhecível. Com a surpreendente exceção de Dida, Lúcio e Juan, os grandes jogadores brasileiros nessa Copa.
 
Mas foi imperdoável sua atitude apática diante do ridículo futebol jogado pela seleção. Um técnico como Luxemburgo - e não tenho nenhuma simpatia pessoal por ele, fique claro - mudaria o time aos 20 do primeiro tempo. Só Parreira parecia não enxergar que o que ocorria no jogo.
 
Outra coisa que me chamou a atenção foi um certo descompromisso dos jogadores para com o País. Todos eles cidadãos europeus, pareciam, ao final da partida, saírem de um coletivo, ou de um casados x solteiros. É estranha uma seleção brasileira que não volta para o Brasil depois da Copa.
 
O desenho acima, feito para a primeira página do Estadão (2006), foi preterido na ocasião, e permanece inédito. Como a Copa acabou para nós e o desenho não vai mais ser usado, eu o coloco aqui, na esperança de que a era Parreira tenha acabado na seleção.
 
E agora sou Portugal desde criancinha. Que inveja deles, que têm a alma de um Felipão no banco.

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