O presente artigo tem como objetivo apresentar a polêmica em torno da intenção do Comitê Olímpico Internacional (COI) em incluir o skate como uma modalidade olímpica. Para isso o texto irá realizar dois movimentos diferenciados; na primeira parte será feita uma descrição de como o skate surgiu e se desenvolveu como uma prática corporal singular que estabelece uma nova relação com a cidade e seus agentes para além do campo esportivo. Neste sentido ele se apresenta também como uma prática alternativa aos esportes tradicionais que tem atraído a atenção de um universo cada vez mais amplo de pessoas, e com isso trazendo visibilidade e novas possibilidades de diálogo do skate com os mais diversos campos sociais (mercado, mídia, políticas públicas, educação, arte). Na segunda parte a discussão volta-se para as diferentes perspectivas em torno da possível participação do skate nos Jogos Olímpicos como resultado de um processo de maior “esportificação” de sua prática.
PALAVRAS-CHAVE: skate; práticas corporais; esporte e Olimpíadas.