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Jogos, lazer e repúdio: conexões e identidades em Moçambique (1960-1984)

Periódico / Revista

Africana Studia

Ano

2020

Páginas

p. 33-47

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Resumo

O presente trabalho procura contribuir, numa abordagem socio-antropológica, fontes e alguns aspetos da história, política e social, de grupos que se retratavam através de jogos e brincadeiras de cariz dito “folclórico” como um manifesto político antes e depois da independência de Moçambique. Foca-se, entre outros aspectos, o papel de jogos como o Ntxuva, o Xindiru, assim
como o Jóu-Já! o Mba-lele Mbalele, o Pim-pa-pó, Karingana Wha Karingana, a Neca, o Mathakuzana, o Lobo volta amanhã, o Papagaio, o Futebol com Xingufu, o Rolamento, o Matué-twé, o Mapiko, o Tufo, Zore, Nhau, Ngalanga, o Xigubo, analisados como ferramentas impulsionadoras da manifestação de repúdio no lazer das comunidades sob exclusão permanente no acesso aos brinquedos sofisticados. A questão é que alguns destes jogos eram acompanhados de cantigas de repúdio ao sistema de exploração colonial e outros serviam de círculo de contestação nacionalista e revolucionária. Com destaque para a zona sul, tratarei, sobretudo, do jogo de Ntxuva, do caminho-de-ferro de Moçambique, e o Xindiru de Xinhembanine, como conectores no lazer e repúdio em Moçambique.

Palavras-chave: Jogo, Ntxuva, Xindiru, Moçambique.

Referência

BAQUETE, Calisto Samuel dos Remédios. Jogos, lazer e repúdio: conexões e identidades em Moçambique (1960-1984). Africana Studia. Porto, p. 33-47, 2020.
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