O jornalismo esportivo no Brasil tem sua história marcada por uma forte predominância masculina. Nessa conjuntura, uma jornalista, ao ingressar neste universo, passa a estar submetida a acontecimentos decorrentes de séculos de uma sociedade patriarcal, que refletem diretamente no esporte. Além de sofrer com práticas sexistas de diferentes magnitudes, uma mulher que se propõe a ser jornalista esportiva está sujeita a ter questionada sua credibilidade profissional, seja nas redações, na relação com seus superiores na empresa em que trabalha e, principalmente, com a audiência. Essa perda de confiabilidade pode ser explicada com as teorias feministas que dissertam sobre a mulher no mercado de trabalho. Este trabalho visa a relacionar o cotidiano dessas profissionais às teorias feministas das chamadas Terceira e Quarta Ondas do feminismo.
Palavras-Chave: Jornalismo. Esporte. Feminismo. Credibilidade. Jornalistas esportivas.