A presente pesquisa tem como propósito analisar a ressignificação do ato de torcer a partir das prerrogativas do surgimento do Grêmio Recreativo Movimento Cultural Raça Rubro-Negra, fundado em 24 de abril de 1977, torcida organizada do Clube de Regatas do Flamengo, tendo como recorte temporal o ano de 1977 até 1985. Para tanto, a partir das análises de fontes, que vão desde jornais da época até a utilização da História Oral, é utilizada a trajetória da historiografia até a abordagem de cunho social das torcidas organizadas, assim como a compreensão dos torcedores enquanto potenciais consumidores e elementos necessários ao espetáculo. Sendo assim, o trabalho busca relacionar o surgimento da Raça Rubro-Negra e seu objetivo de renovar o torcer com a conjuntura do Brasil para pensar nas torcidas organizadas enquanto produtoras de cultura e de símbolos.
Palavras-chave: Raça Rubro-Negra; Flamengo; torcidas organizadas; torcedores