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Arlei Damo (parte 2)

Equipe Ludopédio 18 de novembro de 2009

Arlei Sander Damo é graduado em Educação Física (1995), mestre (1998) e doutor (2005) em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professor adjunto no Departamento de Antropologia da mesma instituição. Autor dos livros “Do dom à Profissão: a formação de futebolistas no Brasil e na França” (HUCITEC) e “Futebol e Identidade Social” (Editora da UFRGS), e co-autor com Ruben Oliven de “Fútbol y Cultura” (Norma, Buenos Aires).

 

SEGUNDA PARTE


Quando e como você percebeu que o dom poderia ser uma categoria interessante de investigação e análise?
 

O projeto com o qual fui aprovado no doutorado se chamava “Do dom à profissão”. Foi o título da minha tese e do livro. A impressão é que o dom esteve sempre presente, mas o que ocorreu, na verdade, foi uma guinada radical. No princípio, pensava-o como um termo apropriado para dar a idéia de que a formação dos jogadores era um processo e seu início ocorria com a constatação de que um dado sujeito era portador de habilidades diferenciadas, popularmente denominadas de dom. Como seguidamente fazemos no espectro da antropologia, usei a categoria nativa no título do projeto e depois da tese e do livro. Conhecia a obra de Marcel Mauss, mas o fato é que o “dom” maussiano está muito mais para dádiva do que para habilidade e, portanto, não encaixa no meu trabalho. Em algum momento, e acho que foi ao escrever a qualificação, me ocorreu que as representações futebolísticas comportavam ambas as possibilidades de significação. Qual a diferença, para alguém que é reconhecido como predestinado (portador de dom ou talento), pensar que a predestinação é uma dádiva (da natureza ou divina)? Durante uma parte do trabalho de campo realizado nos centros de formação, notei que os formadores (alguns ex-boleiros e vários professores de EFI) com uma visão mais secularizada do mundo se incomodavam muito com estas representações do dom. Eles diziam que elas tornavam os meninos menos abertos ao aprendizado, pois acabavam por acreditar que seu destino estava traçado – se Deus os havia predestinado, haveria de tê-lo feito por completo. Pareceu-me que a queixa faziam sentido e demarcava um pertencimento diferenciado. Quando cheguei à França, comecei lendo textos a respeito de Mauss que não estavam disponíveis no Brasil, e um novo horizonte foi aos poucos se delineando. Optei por manter o dom (e mesmo a noção de talento) como categorias nativas. Usei a noção de capital futebolístico, desdobrando a noção de capital corporal de Bourdieu, para englobar o conjunto de atributos necessários para que um indivíduo se torne profissional. Entre os capitais futebolísticos – no plural, pois de fato são muitos – alguns são apreendidos, a maioria deles, talvez, e outros são herdados geneticamente. Por sorte eu não perdi tanto tempo, ao menos é minha impressão, com este debate entre natureza (o dado) e cultura (o apreendido), tal qual tendemos a compreender estas categorias: de forma dicotômica. 

A literatura sobre o dom levou-me a repensar a questão das trocas, da economia corporal e emocional. Gostei tanto do debate que passei a usar esta literatura em outros temas, e continuo usando para compreender a circulação de jogadores em escala transnacional. Mas não a esgotei, nem poderia. Há muito a ser dito acerca da circulação das emoções. Eu penso que o pertencimento, tido como imutável (e quase sempre único) é uma espécie de dádiva passada de pai, avó, tio ou amigo íntimo para filho, neto, sobrinho ou afilhado. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. Então o que circula são os jogadores, dirigentes, cronistas, mas os torcedores estão como que presos às suas redes de relações pessoais. No entanto, fazem circular afetos e solidariedades entre si. O clubismo – que algo diferente do futebol – é um sistema de trocas poderosíssimo, mas é preciso soprar as cinzas que encobre o braseiro. Mais do que a mola propulsora do futebol de espetáculo, ele é uma espécie de gramática das emoções masculinas.

Quais são os principais elementos que perpassam o multifacetado debate (que envolve jogadores, técnicos, preparadores físicos, especialistas, pesquisadores etc) sobre o “aprender a jogar futebol” ou o “não aprender a jogar futebol”?

Um dos elementos, sem dúvida, é a questão envolvendo a dicotomia entre natureza e cultura, propensão/disposição e aprendizado, dado/herdado e incorporado e assim por diante. Por mais que os processos de treinamento tenham sido aperfeiçoados, eles não operam milagres, então existem limites que são intransponíveis. Todos, sem exceção, uma vez submetidos a um processo de treinamento, tendem a aperfeiçoar sua performance, mas alguns tem um desempenho muito melhor que outros, aprendem com mais facilidade, não raro dando a impressão de que são talhados para aquilo. Vale para o futebol, para outros esportes e para quaisquer atividades humanas. O que não se deve confundir, e não raro isso ocorre, é a habilidade para controlar a bola – uma espécie de habilidade circense – com a prática do futebol profissional, que exige muito mais do que isso.

Os centros de formação de jogadores de futebol terão um papel preponderante nos próximos anos se comparados às formas mais espontâneas de produção e seleção de jogadores?

É importante considerar, a este respeito, que o Brasil é um país muito vasto e o profissionalismo não é disseminado igualmente. Então eu creio que em alguns estados ainda podemos encontrar atletas profissionais que vieram direto da várzea. Agora, quando se trata de clubes de primeira divisão, onde supostamente estão os melhores profissionais, é muito difícil encontrar alguém que não tenha, desde os 15 anos, no mínimo, sido incorporado aos centros de formação. As exigências que o futebol de espetáculo demanda dos jogadores, em termos de força, resistência, agilidade, percepção dos espaços e, sobretudo, de rotina de trabalho em equipe, só esses centros conseguem oferecer. Atualmente me atreveria a dizer que eles fazem quase todos a mesma coisa, no Brasil e até na Europa.  Gastei um bom tempo anotando rotinas de treinamentos e elas serviram para nada; ou para uma conclusão pífia, de que fazem o mesmo em toda a parte. No futuro, quem sabe, possam surgir inovações, mas provavelmente não sairão da várzea. A várzea esta para o futebol, sob este aspecto, tal qual o alquimista para a química moderna.

Nas várias disputas entre tradicional-moderno e amadorismo-profissionalismo que atravessam o universo futebolístico desde seu advento no Brasil, como podemos compreender hoje as constantes referências midiáticas e acadêmicas a um idealizado “futebol moderno”?

Do ponto de vista acadêmico, o futebol é um esporte moderno, pois todos os esportes o são. Nas mais diversas áreas das ciências humanas que exploram esta temática, salvo os mal informados, trabalha-se com o corte estabelecido por Norbert Elias, para quem o esporte é produto e produtor da modernidade. É claro que o conceito de modernidade seguido por Elias, ou por qualquer outro sociólogo ou historiador, designa o amplo e diversificado conjunto de transformações que marcaram a história do Ocidente a partir da Baixa Idade Média. Do ponto de vista de Norbert Elias, um dos traços mais importantes da modernidade é o impulso no sentido do controle da natureza, incluindo-se, neste caso, as emoções, dado que elas são entendidas no Ocidente como sendo manifestações da natureza que a cultura tenta encobrir ou disciplinar. Atualmente, não há consenso sobre o estatuto das emoções, e não são poucos os antropólogos que tentam mostrar como as emoções possuem uma relação estreita com a cultura. As emoções não seriam, como supusera Freud – e Elias segue, em boa medida esta orientação –, o afloramento dos impulsos “animais” (portanto, naturais) que a civilização tenta contornar.  

Para complementar a questão, diria que o uso do predicado moderno no contexto do futebol pode incluir este sentido mais preciso, mas frequentemente o extrapola, como se pode notar também no uso ostensivo desta da mesma categoria no nosso cotidiano. Na maioria das vezes usa-se o termo moderno para invocar uma ruptura com o passado, estabelecendo um corte em relação àquilo que se supõe, por oposição, como sendo atrasado, tradicional, arcaico ou coisa que o valha. Fala-se em modernização do futebol brasileiro desde a década de 1950, pelo menos. Quando a seleção brasileira é desclassificada de uma Copa do Mundo, os cronistas esportivos são os primeiros a concluir que é preciso modernizar o nosso futebol. Seria interessante um trabalho de fôlego a este respeito, que pudesse recuperar o sentido êmico da categoria modernidade e pudesse discuti-lo com a bibliografia sociológica recente, que indica ser este um dos dilemas nacionais. Desde os clássicos, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, estamos de algum modo discutindo porque não somos modernos ou, se perspectiva inversa, se somos, de que tipo. Jessé Souza mostrou isso em “A Modernização Seletiva”. Ele parte do princípio de que somos modernos e chama de “sociologia do atraso” a ampla teias de pensadores que se preocuparam, direta ou indiretamente, em explicar por que o Brasil não chegou a ser tão próspero quanto os Estados Unidos. Jessé também rejeita uma alternativa intermediária, que afirma ser a nossa modernidade incompleta. Enfim, sugere a idéia de uma modernidade singular, diferente da européia ou norte-americana, como provariam, por exemplo, nossa forma diferenciada de lidar com a diversidade étnica e com as diferenças de classe. Tudo isso é instigante de ser pensado, mas não deixa de ser notável o fato de que o Brasil seja declarado moderno – embora singular, ainda assim moderno – justo no momento em que Bruno Latour declara que os europeus jamais foram modernos. No plano intelectual, a sensação é que percorremos um longo caminho para chegar a uma festa, e quando chegamos, ficamos sabendo que ela não está acontecendo.

Enfim, o conceito de moderno e modernidade tem lá seus limites enquanto categorias explicativas, mas o fato é de que continuam sendo usados, à revelia do que sugere Latour ou qualquer outro acadêmico. O que me parece interessante, agora que temos uma Olimpíada e uma Copa do Mundo para organizar, é que estas questões voltarão a ser discutidas. O “complexo de vira-lata”, que fez tanto sucesso nas crônicas de Nelson Rodrigues, parece não se aplicar apenas ao futebol – aliás, Nelson Rodrigues pensou dedutivamente quando recorreu à metáfora. E de fato, sob o pretexto de mostrar ao mundo que somos civilizados, de que seremos capazes de preparar o país para sediar esses mega-eventos nos termos exigidos pelo COI e pela FIFA, algumas iniciativas parem já estar em curso, como é o caso da violenta atuação policial nas favelas do Rio de Janeiro. Quem vai pagar o preço do fato de termos vergonha de sermos o que somos? O Estado vai investir alguns bilhões de recursos públicos para criar a infra-estrutura supostamente indispensável à Copa e aos Jogos Olímpicos. Mas será isso de fato um investimento – como é propagandeado – ou um desperdício? O tráfico é sabidamente um mercado, conquanto seja ilegal. Há produtores – que até não são daqui -, intermediários e consumidores. Mas não se trata apenas de uma questão econômica. Há um recorte moral e, sobretudo, social, pois os intermediários, que por hora estão pagando pelo preço da higienização, são notadamente oriundos das classes baixas. Quem pagará o preço da indispensável modernização? Será ela realizada nos moldes apregoados pelos valores modernos? Quando se trata de discutir se, afinal, nosso futebol é moderno, temos que incluir estas questões mais amplas, pois o futebol é um espetáculo e como tal não pode ser visto, desde o ponto de vista antropológico, apenas como um jogo de bola.

Para não dizer que não falei de flores, com o perdão do trocadilho, creio que o jogo, em si, é uma das manifestações mais claras da modernidade, dados os investimentos estratégicos no controle do espaço e do tempo, além do uso cada vez mais alargado de tecnologias científicas no processo de recrutamento, seleção e preparação dos jogadores. O fato de que exista algo de intangível à razão instrumental – mais do que em outros esportes, certamente – não nos deve cegar diante do fato de que palavras como eficácia, resultado, produtividade, regularidade e desempenho são de uso corrente, dos vestiários às arquibancadas.

 
 
Arlei Sander Damo
Doutor em Antropologia Social Arlei Damo, analisa a problemática mercadológica do jogador de futebol.
Até ponto podemos considerar tecer uma análise que enquadre os jogadores profissionais em uma problemática mercadológica? Os jogadores são mercadorias? Entre os diversos interesses em jogo, e frente a um forte discurso midiático que lamenta a espetacularização dos atores e cenários, como podemos compreender a situação dos jogadores hoje?
 

Os jogadores são mercadorias, isto é inegável. Eles têm preço, são comercializados, geram lucro e assim por diante. Dirigentes de clubes, agentes/empresários e mesmo jornalistas e torcedores, para não dizer que os próprios jogadores usam cada vez mais, sem qualquer escrúpulo, o léxico econômico. Cada vez menos se usa o termo transferência, forma polida e supostamente neutra, recomendada pela FIFA para os contratos formais. No discurso corrente os termos são negociação, transação, compra/venda, troca e afins. Para a antropologia este é um assunto interessantíssimo por colocar em questão ao menos três ordens de questões.

A primeira delas tem a ver com a moralidade desse mercado, afinal o estatuto de pessoa e de mercadoria tendem, em geral, a ser bem diferenciados. Uma coisa é ter valor, o que todos de algum modo temos (ou não), outra, bem diferente, é ter preço. Os escravos tinham preço, órgãos para transplante têm preço (ainda que no mercado clandestino), bebês podem tê-lo, esperma e sangue também. Esses e outros mercados que envolvem seres humanos ou seus órgãos tendem a ser muito contestados na atualidade, especialmente no Ocidente. No entanto, admite-se o comércio de jogadores, mas não sem ressalvas – é preciso o consentimento, excluem-se os menores… A questão é, precisamente: como este mercado se tornou possível? A segunda questão tem a ver com a própria compreensão desse mercado, dos fluxos principais, dos agentes envolvidos, centros de produção e consumo. A terceira diz respeito à relação do futebol de espetáculo com outros espetáculos, da maneira como, por exemplo, a cultura pop tem influenciado o comportamento dos jogadores (e mesmo dos torcedores). No início do século XX uma delegação de atletas era comparada a um exército, algo muito distante do que ocorre com o tratamento recebido pelos selecionáveis dos nossos dias.  

Como você entende o papel dos agentes/empresários no futebol? No caso brasileiro, a proliferação de empresários, procuradores, agentes etc, deve ser compreendida somente a partir das inúmeras mudanças decorrentes da aprovação da Lei Pelé ou podemos afirmar que faz parte de um longo e amplo processo de reestruturação das relações futebolísticas?

Os agentes de jogadores não são uma invenção da Lei Pelé, conquanto ela os tenha favorecido, ao retirar o “passe” das mãos dos dirigentes e entregá-lo de bandeja. Eles exercem uma atividade de intermediação, que outrora era exercida por procuradores profissionais ou mesmo por familiares dos jogadores. A mudança é decorrente de vários fatores, entre eles o aumento significativo dos valores envolvidos, a intensificação e ampliação em escala das transações – que outrora era regional, quando muito nacional, e hoje está globalizada. Há agentes de todas as matizes morais, intelectuais e econômicas. Eles não intermedeiam apenas a relação dos atletas com os clubes, senão que negociam entre si. É comum um agente de atuação regional negociar o direito de representar determinado atleta caso este se destaque em escala mais ampla. Nos últimos anos surgiram empresas especializadas no assunto, negociando por atacado. A FIFA tenta impor uma espécie de código de ética, para separar o que seria o joio do trigo ou, preferindo-se, os maus e os bons comerciantes. O que se sabe acerca da atuação desses personagens é, em boa medida, mediado pela imprensa, e existe uma lacuna em termos de trabalho etnográficos, historiográficos ou sociológicos. Há que se reconhecer a dificuldade desses estudos, pois este não é apenas um mercado, no qual os interesses econômicos preponderam e as informações mais preciosas são sigilosas, por vezes é um mercado que opera no limite da moralidade socialmente consentida. Até onde consegui avançar, e não foi muito, pude aferir que as redes de cooperação são tão densas quanto as de intriga. Eles fazem tudo o que os jogadores precisam, desde a compra da casa da mãe ao agenciamento da garotas de programa. E fazem muitas outras coisas, obviamente. Mas não são o câncer do futebol de espetáculo, como por vezes os cronistas e os torcedores os descrevem. De mais a mais, o que eles fazem não difere, mutatis mutandis, da atuação de agentes de Hollywood, de lobistas nas entranhas do Estado ou quaisquer outros intermediários. Prestam um serviço, com o consentimento (remunerado) dos jogadores, e faturam por conta disso – em proporções muito variadas, pois como dito acima, há agentes para todos os tipos de jogadores.  

Quais são os seus projetos atuais? Alguma pesquisa relacionada ao campo da Antropologia do Esporte e, mais especificamente, ao fenômeno futebolístico?

Estou envolvido em muitos projetos, alguns que são iniciativas minhas, outros que partilho com meus orientandos. Tenho mantido o interesse no futebol, especialmente em relação ao mercado de jogadores. Neste particular, estou tentando mapear a circulação de jogadores através das fronteiras nacionais, ao mesmo tempo em que lanço hipóteses e tento oferecer algumas respostas acerca da questão anteriormente referida, de como foi possível a emergência de um mercado de seres humanos socialmente consentido. Me dei conta de algumas coisas interessantes, uma delas de que a circulação de jogadores – especialmente no caso dos brasileiros – foi precedida pela circulação de times, que se deslocavam pelo interior do Brasil, pela América Latina e pela Europa – sobretudo depois de 1958 e até a década de 1980. Minha hipótese é de que a circulação de jogadores se intensificou a partir de uma mudança estratégica ocorrida na Europa. Por razões que precisam ser melhor investigadas, eles passaram a desejar a presença de jogadores sul-americanos e africanos nos seus clubes, ao invés de tê-los ocasionalmente, apenas quando os clubes do “sul” excursionassem. Há questões de ordem econômica, social e cultural envolvidas nesta guinada. Não existe um fator predominante, mas um conjunto deles, e é importante estabelecer nexos a partir de fontes seguras e não apenas conjeturais. Tenho interesse de retornar aos estádios, para trabalhar com os discursos ali pronunciados, e espero em algum momento articular melhor as coisas que escrevi sobre as emoções dos torcedores. Todas as teorias a este respeito, que por sinal são muito frágeis, deixam questões não resolvidas. Estou envolvido com a Antropologia da Política, e mais precisamente, com a democracia participativa, acompanhando o espólio do orçamento participativo porto-alegrense. Temas relativos às políticas redistributivas, em especial o bolsa família, também me interessam. É uma forma de seguir trabalhando com o significado e os usos do dinheiro, algo que passou a me interessar a partir das leituras maussianas. Enfim, tento resistir à especialização, que é uma tendência da modernidade, em particular da academia. Aprecio esta metamorfose, e por vezes ela me parece indispensável à criatividade.

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