O futebol move paixões e o Brasil. Por trás desse esporte de massa, foram se formando outras instituições que dão sustentação ao futebol, entre elas, as torcidas organizadas (TOs) e o jornalismo esportivo. Em Goiás, jornalistas e torcedores possuem uma relação complicada, já que as torcidas são estereotipadas e consideradas violentas pela imprensa. Da mesma maneira, a imprensa é vista como sensacionalista e parcial por esses torcedores. O presente trabalho entra no universo das torcidas organizadas goianas e do jornalismo esportivo do estado para mostrar, por meio de um estudo de caso e usando entrevistas como ferramenta, como agem e o que pensam os membros das TOs e esses profissionais da mídia. Aqui, serão apresentadas opiniões que torcedores e jornalistas têm de si mesmos e do outro; e como o preconceito é arraigado, principalmente do jornalista esportivo goiano com as organizadas. Serão apresentados ainda números que comprovam esse preconceito, além de, em segundo plano, será possível entender como são formadas as torcidas organizadas de Goiás, quem são os jornalistas esportivos goianos e um pouco sobre a história do futebol do estado. Antes de apresentar o estudo de caso, a parte teórica abordará a história do futebol no mundo, no Brasil e em Goiás, as torcidas organizadas brasileiras e goianas, o jornalismo e o jornalista esportivo, além da influência da mídia na maneira como as sociedades goiana e brasileira encaram as torcidas organizadas. “Torcida Organizada em Goiás x Imprensa Goiana: por que essa relação é tão complicada?” irá ainda explicar de onde vem a violência presente no futebol e o que se deve fazer para a diminuição dessa violência, embasado em estudiosos do esporte, principalmente da área da sociologia. Falhas do poder público, caminhos a serem tomados a curto, médio e longo prazo, além da inocência dos torcedores nos problemas relacionados ao futebol serão encontrados aqui.
Palavras chave: futebol, torcida organizada, jornalismo, Goiás, violência, preconceito.