Carles Santacana é professor titular do Departamento de História da Universidade de Barcelona. O professor Santacana é autor de uma extensa, pioneira e relevante obra sobre a história dos esportes na Espanha. Seu trabalho sobre este tema põe ênfase sobre a evolução de distintas modalidades esportivas na Espanha em períodos de mais largo prazo, sobretudo entre meados do século XIX e meados do século XX, tratando de relações com outros elementos da história social, política e cultural da península. Seu trabalho também examinou as relações históricas dos esportes na Espanha com outros países europeus, especialmente a porção sul ou mediterrânea do continente. No dia 2 de fevereiro, quinta-feira de inverno na Catalunha, Cleber Dias, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, fez uma entrevista com ele nas dependências da Universidade de Barcelona.

Carles Santacana
Professor Carles Santacana do Departamento de História e Arqueología de la Universitat de Barcelona. Foto: Cleber Dias.

Parte 2

A historiografia brasileira sobre esportes é quase sinônimo de futebol, enquanto seus trabalhos sobre o tema sempre têm uma perspectiva mais ampla, envolvendo política, economia, cultura, sociedade e vários esportes simultaneamente. Além disso, também é interessante que suas obras se debrucem sobre períodos de tempo mais longos, ou seja, do final do século XIX até meados do século XX, enquanto temos no Brasil, muito comumente, uma situação de especialização em áreas e períodos muito curtos. Por que esta abordagem?

Como eu te dizia antes, acho que depois do livro sobre as Olimpíadas Populares, quando pensamos em tentar ligar a história da sociedade com a história do esporte, quando verificamos que o esporte teve um papel fundamental na contemporaneidade, então precisávamos de uma interpretação que explicasse isso. E mudanças ou processos de natureza social se processam no longo prazo. Você sabe que uma república ou uma ditadura se estabelece em um determinado dia. Politicamente, sabemos que existem precedentes, mas pode-se dizer que se começa a estudar um período, a ditadura brasileira, por exemplo, que começa em tal ano e em tal dia. Por outro lado, processos sociais, como o uso de uma prática como o esporte para reafirmar uma sociedade elitista, não começam em um dia e terminam em outro. Tampouco uma alternativa popular começa em um dia e termina em outro. Então a gente precisa analisar um período de tempo mais longo para entender isso, até porque a nossa ideia era falar do fenômeno esportivo. Você pode falar apenas do futebol, que é muito importante, mas isso não é a história do esporte. Do ponto de vista do esporte competitivo profissional, é impossível não se referir ao futebol, dada a importância e alcance que esta modalidade tem, mas os esportes também são práticas recreativas, sem carácter profissional.

Acredito que há aspectos muito relevantes que têm a ver com o quanto as pessoas praticam esporte e quantas o consomem como espectadores. Há um artigo de 1930 de um jornalista que dizia que o esporte espanhol naquela época tinha um corpo deformado, porque tinha muitos espectadores, mas pouquíssimos praticantes. Isto tem a ver sobretudo com as condições de vida dos trabalhadores. Se você tem trabalhadores com jornada de 12 horas, dificilmente alguém vai praticar esportes. Além disso, em um tipo de sociedade onde muitos trabalhos eram físicos ou manuais, é muito difícil para uma pessoa implicada nesse tipo de trabalho praticar esportes. Por outro lado, numa sociedade com trabalhos com jornadas mais curtas, em melhores condições e com trabalhos que não são manuais ou físicos, é o contrário, ou seja, há quase uma necessidade de esportes. São perspectivas em que não se pode falar de esporte sem ter em conta fatos sociais, que podem ser as condições de vida ou o fato de a política favorecer ou não esta prática. Uma coisa é um governo que tem como prioridade a obtenção de 4, 20 ou 50 medalhas olímpicas pelo prestígio do país, outra é a vontade política de que 60% da população entre uma certa faixa etária pratique esportes, não só pelo aspecto recreativo, mas também pela dimensão da saúde.

Assim, quando falamos do fenômeno esportivo tentamos, ainda que com dificuldade, abarcar o todo, considerando também a política. Existem políticas públicas ou não?

Na verdade, o esporte na Europa, em geral, até a Primeira Guerra Mundial, era praticamente um esporte organizado por clubes privados, elitistas ou não. Ainda assim, o Estado não fazia nada e não dizia nada, ou seja, era uma questão da sociedade civil se organizar como quisesse. Porém, depois da Primeira Guerra Mundial, na França, por exemplo, em municípios onde existiam governos socialistas, começou-se a pensar que poderia ser interessante ter uma instalação esportiva que não fosse privada. Em princípio, são iniciativas muito pequenas, mas existia alguma ideia de fazer isso. Quem primeiro na Europa dá relevância política aos esportes é o fascismo italiano, que reconhece a sua importância e tenta capitalizá-lo. Vai ser o Estado fascista italiano, portanto, sob o Partido Fascista, quem vai organizar e dar um papel muito importante à organização de seções esportivas, enquanto nos países democráticos tais iniciativas ficaram da sociedade civil e não do poder público ou estatal.

Encontramos uma experiência na Catalunha que é uma organização chamada “Mancomunitat da Catalunha”, que foi a reunião dos quatro conselhos provinciais e que criou um órgão com a intenção de implementar uma política pública de esportes. Este órgão, que existiu de 1914 a 1923, quando foi extinto pela ditadura de Primo de Rivera, criou um jornal de Educação Física em 1920. Do ponto de vista teórico, é interessante notar que eles escreveram vários documentos nos quais distinguiam entre esportes autofinanciados e considerados de pouco valor educacional, enquanto outros eram considerados os mais importantes para financiar. Diziam que o futebol, por exemplo, estava virando um espetáculo e por isso o poder público não deveria colocar dinheiro no futebol. O atletismo ou a natação, por outro lado, foram destacados como esportes básicos que não podiam ser autofinanciados, necessitando, portanto, de apoio de instituições públicas. Há dois elementos interessantes aqui: uma política pública de orientação democrática, que até aquela época nunca tinha existido, além do fato de serem uma instituição pública que se atrevia a dizer quais esportes tinham valores mais positivos do que outros. Naquela época, na Catalunha, falava-se muito em democratização do esporte.

E depois do regime de Franco, o Estado esteve muito presente no esporte, não é mesmo?

Houve antes essa experiência na Catalunha e que terminou em 1923 devido à ditadura de Primo de Rivera. Aliás, durante a República não há um plano para os esportes, até porque não houve tempo. Algo é feito durante a guerra civil espanhola, mas com finalidades bélicas. Na verdade, a constituição de 1978 é a primeira na Espanha a incorporar o esporte como uma necessidade social. A formulação do Welfare State espanhol vem com a democracia de 1977-1978, incorporando o esporte como mais um elemento, a par da educação ou da saúde. Nessa época, o esporte é mencionado explicitamente e existe até uma lei esportiva. Além disso, há uma transferência de competências esportivas para as comunidades autônomas. Há como um modelo para a atuação estatal frente aos esportes, ainda que não seja adotado igualmente em todas as comunidades autônomas.

Nos locais onde havia uma grande tradição de associações esportivas, verificou-se uma articulação entre o Estado e os clubes privados, onde as instituições públicas ajudam ou transferem a gestão das instalações para estes clubes, caso estes estejam abertos ao público. Existe uma política de clubes que na verdade são, digamos, semi-públicos, porque têm ajuda pública e fazem muitas atividades abertas a todos, enquanto outras são apenas para sócios. Por outro lado, em outras comunidades autônomas da Espanha, onde existia uma rede de associações esportivas menor, são os próprios municípios que participam de forma mais relevante. Em todo o caso, o que é certo é que os números da prática esportiva dispararam, sobretudo a partir dos anos 1990, porque foram propostas atividades também para os mais velhos, o que antes era impossível.

Você também escreveu um livro sobre a relação entre o esporte e a transformação urbana de Barcelona. Isso é uma reação às preocupações sobre o assunto, que têm sido muito fortes em Barcelona desde os Jogos de 1992?

Sim, mas do ponto de vista histórico, analisando como a cidade foi sendo ocupada por esportes e como durante muito tempo foi relativamente fácil encontrar espaços para a prática de esportes. Com o tempo, porém, a cidade cresceu e foi se tornando cada vez mais complicado. Há clubes que desapareceram porque era impossível manter os espaços de prática esportiva, enquanto outros mudaram de campo todos os anos. Os clubes populares são muito prejudicados com esse processo. E isso tem a ver não só com a criação de equipamentos esportivos, mas com a utilização da cidade para a prática desportiva. A abertura que Barcelona fez às praias promoveu a possibilidade de utilização esportiva de um espaço que não tinha essa utilização. Antes era assim muito regulamentado, ou seja, o esporte era feito apenas em instalações esportivas. Não havia pessoas correndo na rua, por exemplo. Essa também foi uma mudança de padrão muito importante.

Quando mais ou menos ocorreu essa mudança?

Fala-se muito dos Jogos Olímpicos de 1992, que foram muito importantes, de fato, mas acho que isso é depois, já no final dos anos 1990 ou início dos anos 2000. Além disso, há outro fenômeno importante com a democracia para essa presença do esporte nas ruas, que é a Lei do Esporte, por um lado, e o papel da Câmara Municipal de Barcelona, por outro. Por exemplo, no primeiro ano de democracia, a Câmara Municipal de Barcelona organizou a “Carrera de la Merced” de uma forma popular. Isso era inédito. Antes, se havia corrida, era visando o Campeonato da Espanha ou da Catalunha, ou qualquer outro campeonato, mas não propondo uma corrida popular. Essa ideia vem das Câmaras Municipais e embora a de Barcelona tenha sido mais importante, todas as outras também fizeram coisas semelhantes, se não foi naquele ano, dois ou três anos depois, mas todos promoveram coisas deste tipo. Depois o “El Corte Inglés”, que na época era a loja mais importante de Barcelona, organizou, e continua a organizar todos os anos desde então, a corrida do Corte Inglés, ou seja, uma empresa que acredita que para a sua imagem é importante organizar algo que ninguém nunca tinha organizado antes.

Esses tipos de coisas é que mudaram a mentalidade em relação ao esporte e acho que foram eles que fizeram a prática aumentar muito a prática mais informal, ou seja, pessoas que se juntam com um grupo de amigos para praticar esportes.

Você também escreveu um livro importante sobre o Barça, que tratou inclusive da reforma do museu do clube, algo que comentou em entrevista ao professor Euclides de Freitas Couto, publicada na revista Recorde. Qual foi a ideia para este livro?

O meu percurso em relação ao esporte tem sido, como te disse, sobre o esporte como um todo, com cronologias mais amplas ou vertentes relacionadas ao urbanismo ou a imprensa, entre outras questões sociais. Em 2005, no entanto, publiquei meu primeiro livro sobre o Barça, algo, portanto, dedicado a apenas um clube de futebol. Este livro teve muito impacto. Isso deu outra dimensão ao que eu tinha feito até então, de caráter mais geral e de difusão mais limitada. Graças a esse livro, que foi publicado em catalão e espanhol, mas depois foi traduzido até para o japonês, o que é uma curiosidade. Muitas pessoas me entrevistaram para falar do Barça, mas poucas haviam me procurado para falar do esporte em geral. É normal, não é mesmo? O Barça tem mais alcance. E acredito que um estudo como esse seja importante para explicar também essa perspectiva sociológica e histórica de um clube de futebol.

Este livro, na verdade, é bastante monográfico, porque se concentra apenas no período dos últimos anos do regime de Franco, quando o Barça tinha uma posição claramente antifranquista. Eu tentei explicar exatamente isso no livro, em um contexto em que a esquerda na Espanha desaprovava o futebol, que era visto como uma droga, um ópio do povo, até por causa de todo o uso político feito pelo regime de Franco com relação aos esportes. Mas o Barça tinha esse caráter diferente nos últimos anos do regime de Franco.

Havia um escritor e intelectual chamado Manuel Vázquez Montalbán que escreveu sobre o Barça. Ele frequentava os jogos do Barça junto com outros intelectuais de esquerda no final dos anos 1960, mas eles eram uma minoria. Digo que saíram do armário, porque ousaram dizer: “vamos ao futebol, vamos ver o Barça e não nos esconderemos, pelo contrário, acreditamos que tem um significado e não é favorável ao regime”.

Foi um pouco por conta disso que entrei no arquivo e fiz este livro, que trata dos anos entre 1968 a 1977, até a transição democrática. Minha intenção era ver como o Barça tinha desempenhado esse papel político. Nessa época, o Barça ligava os intelectuais ao futebol e introduzia o catalão na esfera pública, o que vinha sendo negligenciado até então, ou seja, vários elementos faziam do Barça um clube, digamos, diferente. Foram nesses anos que surgiu a famosa frase em catalão “més que un club”.

A partir daí, o Barça entrou em contato comigo para que eu pudesse colaborar no Centro de Documentação do clube. Mais tarde, participei também, juntamente com outras pessoas, na remodelação do museu que se realizou em 2010, redefinindo o Museu do clube e mudando o tipo de conteúdo que eram exibidos.

Atualmente, existe uma comissão para a memória histórica do Barça, somos sete ou oito pessoas. Agora, com as alterações do estádio, este Museu vai desaparecer e vai surgir um novo. O Barça é acima de tudo um clube interessado em reivindicar sua história. Nesse contexto, o clube convocou várias pessoas que têm experiência em relação ao assunto para contribuir com ideias sobre o que pode ser feito em relação à história do Barça, não apenas na Catalunha, mas internacionalmente.

Para finalizar, gostaria de fazer uma pergunta sobre o tema da língua, porque você tem trabalhos em catalão, em espanhol e também em inglês. Como é essa opção de fazer trabalhos em catalão, mesmo sabendo que isso possivelmente oferece um público leitor menor? Achei que tratarmos desse aspecto do seu trabalho pode ser interessante para o público brasileiro, já que os historiadores do esporte no Brasil, como todos os pesquisadores do nosso país, estão cada vez mais pressionados a vincular os resultados de suas pesquisas em inglês.

Na Catalunha, eu diria que, para a maioria das pessoas, manter o idioma é um valor importante. No campo acadêmico isso ainda apresenta muitos problemas, pois sabemos que se escrevermos em catalão teremos menos leitores. Acredito que você tem que combinar a produção em diferentes idiomas, mas naquele que é referência para você, é importante continuar escrevendo, não digo tudo, mas continuar escrevendo.

Muitas vezes pensamos que mais pessoas irão ler nossos trabalhos se estiverem em inglês. Potencialmente sim, mas qual o perfil dessas pessoas? Normalmente, apenas investigadores. Portanto, do ponto de vista de um pesquisador escrevendo para pesquisadores, você deve escrever em inglês para ser mais eficaz. Ainda assim, se você pensar na contribuição social que um pesquisador dá à sua sociedade, aos debates sobre as questões em relação às quais ele trabalha, ele também tem que escrever em uma língua em que a sociedade entenda.

Acredito que existem muitos temas históricos relacionados ao esporte, mas também a outros assuntos, que é interessante apresentá-los em catalão ou possivelmente também em espanhol, para que sejam úteis para o debate social. Se escrevo sobre os debates da década de 1920 sobre quais esportes são formativos e quais deles as instituições públicas devem favorecer, estamos em um tema de debate que pode ser atual, onde a referência histórica é importante para um debate nesta sociedade.

Não vivemos apenas numa comunidade acadêmica mais ou menos fechada, da qual também participamos, mas mais que isso vivemos em uma sociedade. Acho que agora é um problema que a gente tenderá a ter cada vez mais, pois existe uma forma de avaliar os trabalhos dos pesquisadores no campo das ciências sociais que é muito fechada, pensando apenas no campo acadêmico. Por outro lado, fala-se em transferência para a sociedade. E para fazer essa transferência você também tem que escrever na língua dessa sociedade, o que eu acho que é uma questão importante.

Referências

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SANTACANA, Carles. El Barça i el franquisme: crònica d’uns anys decisius per a Catalunya (1968-1978). Barcelona: Mina, 2005.

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Cleber Dias

Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenador do Grupo de Pesquisa em História do Lazer.
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