2005
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Tese
Doutorado em Antropologia
435
INTRODUÇÃO, 12
1 O QUE ESTÁ EM JOGO NOS JOGOS DE FUTEBOL, 26
1.1 FUTEBOL E FUTEBÓIS, 32
1.1.1 Codificação, diáspora e bricolagem do football association, 32
1.1.2 As matrizes futebolísticas, 36
1.1.2.1 A matriz bricolada, 37
1.1.2.2 A matriz espetacularizada, 38
1.1.2.3 A matriz comunitária, 41
1.1.2.4 A matriz escolar, 43
1.2 A DIMENSÃO PRÁTICA DAS PRÁTICAS FUTEBOLÍSTICAS, 45
1.2.1 As práticas esportivas como linguagem, 46
1.2.2 As propriedades intrínsecas das práticas futebolísticas, 52
1.2.2.1 Os futebóis sem público, 53
1.2.2.2 Os futebóis com público, 57
2 A TRAMA SIMBÓLICA DAS EMOÇÕES CLUBÍSTICAS: uma contribuição à compreensão do gosto pelo futebol de espetáculo, 61
2.1 PAIXÃO CLUBÍSTICA E EMOÇÕES ENGAJADAS, 63
2.2 O CLUBISMO BRASILEIRO COMO TRAMA SOCIAL E SIMBÓLICA, 71
2.3 A FIDELIDADE, AMÁLGAMA DO CLUBISMO, 83
2.3.1 Diletantismo, clubismo e a invenção do amor eterno, 83
2.3.2 A circulação das emoções entre torcedores de clubes rivais, 88
3 O ESPECTRO DO DOM: talento, dádiva e capital futebolístico, 105
3.1 DEFINIÇÕES E INDEFINIÇÕES DO DOM, 107
3.1.1 O dom/talento e o dom/dádiva, 107
3.1.2 O dom futebolístico matizado pelas teorias da reciprocidade, 114
3.1.3 A transubstanciação do dom no futebol, 121
3.2 ACERCA DOS CAPITAIS FUTEBOLÍSTICOS, 126
4 A CORAGEM E O DOM: a prática bricolada do futebol numa configuração de rua, 138
4.1 A BRICOLAGEM FUTEBOLÍSTICA NA LEÃO XIII, 141
4.2 VIRILIDADE, CORAGEM E OUTROS ATRIBUTOS MASCULINOS, 148
4.2.1 “Guri de rua” e “guri de apartamento”, 148
4.2.2 Jogos e status bricolados, 153
4.3 AS VIGARISTAS: temíveis meninas nos jogos de futebol, 157
5 AS LÓGICAS DA FORMAÇÃO/PRODUÇÃO DE FUTEBOLISTAS, 168
5.1 MERCADO DE TRABALHO PARA OS PÉS-DE-OBRA BRASILEIROS, 171
5.1.1 Uma profissão que se constituiu historicamente, 172
5.1.2 Uma carreira breve,173
5.1.3 Uma profissão sem mercado fora do sistema FIFA, 176
5.1.4 Uma profissão socialmente valorizada, mas não por todos, 177
5.1.5 A riqueza e a pobreza dos futebolistas, 182
5.1.6 Uma profissão com mercado internacional, 185
5.1.7 Brasil, “celeiro de craques”, 186
5.2 OS TRÊS TIPOS IDEAIS DE FORMAÇÃO/PRODUÇÃO, 188
5.2.1 A formação/produção endógena, 190
5.2.2 A formação/produção exógena, 199
5.2.3 A formação/produção híbrida, 205
5.3 AS PRODUÇÕES “À FRANCESA” E “À BRASILEIRA”, 208
5.3.1 Em torno da performance futebolística das formações francesa e brasileira, 211
5.3.2 Em torno do desempenho escolar das formações brasileira e francesa, 215
5.3.2.1 Cultura escolar e cultura esportiva, 216
5.3.2.2 Futebol em tempo integral, 218
6 A CONFIGURAÇÃO COLORADA: um modelo de formação/produção híbrida, 220
6.1 A CONSTITUIÇÃO E A GESTÃO DOS PATRIMÔNIOS COLORADOS, 221
6.1.1 O totem, o clube e a comunidade política-afetiva, 221
6.1.2 O clube, o time e as políticas de recrutamento de futebolistas, 231
6.1.2.1 “Era negro? Era bom? Era nosso!”, 231
6.1.2.2 Mercado periférico e recrutamento estratégico, 234
6.2 NOS BASTIDORES DA CONFIGURAÇÃO COLORADA, 238
6.2.1 Homens à beira de um ataque de nervos, 239
6.2.1.1 A crise de resultados dentro de campo, 240
6.2.1.2 A crise política na “corte”, 242
6.2.2 Os investimentos dos e nos atletas em formação, 247
6.2.2.1 Os vínculos de identidade clubística, 248
6.2.2.2 Os vínculos federativos, 253
7 A LAPIDAÇÃO DO DOM: as rotinas na incorporação dos capitais visando o espetáculo a partir da formação/produção colorada, 260
7.1 AS PROGRESSÕES EM ESPIRAL, 262
7.2 DOIS DISPOSITIVOS DA FORMAÇÃO/PRODUÇÃO, 273
7.2.1 O Genoma e a Escola Rubra: recrutamento e seleção precoce de talentos, 273
7.2.2 O internato e as suas múltiplas funcionalidades, 278
7.3 APRENDER PRATICANDO, 282
7.3.1 Treino é trabalho, 282
7.3.2 Trabalho é rotina, 286
7.3.2 O treinamento físico, 289
8 ESTÉTICA E FUTEBOL: espaço, tempo, estilos e outras propriedades das configurações de jogo, 299
8.1 UMA ESTÉTICA PRAGMÁTICA, 300
8.1.1. A economia do espaço e do tempo no futebol, 300
8.1.2 As formas-padrões como ilustração das propriedades intrínsecas do futebol, 304
8.2. ESTILOS DE JOGO: ISSO EXISTE, AFINAL?, 315
8.2.1 A ficcionalidade dos estilos a partir do futebol-arte, 318
8.2.2 Onde se inscrevem os estilos?, 321
8.2.3 Estilos e estilistas em ação, 325
8.2.4 Estilo, perfil e preço para pés-de-obra estrangeiros no mercado europeu , 333
9 PESSOA E COISA: A dupla identidade dos pés-de-obra, 338
9.1 COMO O DOM E SEUS PORTADORES TORNARAM-SE MERCADORIAS, 340
9.1.1 O mercado de futebolistas a partir do “modelo de mercados múltiplos” (MMM), 340
9.1.2 Os três estágios em direção à mercadorização dos futebolistas, 343
9.1.2.1 A compensação pelo não-trabalho, 344
9.1.2.2 A consolidação do clubismo e a autonomização do métier de jogador, 346
9.1.2.3 A ética capitalista e a globalização do mercado para pés-de-obra, 350
9.2 O VALOR DO DOM E DE SEUS PORTADORES, 354
9.2.1 Olheira e olheiro amadores, 355
9.2.2 A arte da tergiversação, 358
9.2.3 Os mercadores especializados do dom, 362
9.3 O “DINHEIRO DO DOM” A PARTIR DE “A HISTÓRIA DE IRANILDO”, 370
10 OS JOGADORES E SEU PÚBLICO, 386
10.1 A SENSIBILIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS, 389
10.1.1 A teatralidade dos espetáculos futebolísticos, 389
10.1.2 Os ritos e performances de pertencimento antes do jogo, 393
10.2 A EXPRESSÃO PÚBLICA DAS EMOÇÕES ATRAVÉS DO CLUBISMO, 402
10.2.1 Os espetáculos vistos com luneta e com lupa, 402
10.2.2 A polifonia dos colorados, 405
CONSIDERAÇÕES FINAIS, 417
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 424