Corrida de drones avança para se tornar um esporte cada vez mais importante
Agora, é possível apostar no campeonato mundial de corrida de drones, uma modalidade que proporciona um espetáculo visual para os espectadores
![Corridas de drones iluminam são além de muito excitantes, um espetáculo de luzes. Foto: Melanie Wallner.](https://www.ludopedio.org.br/v2/content/uploads/post-apostagolos.jpg)
Os sites de apostas já são um espaço tradicional para apostar dinheiro em diversos esportes, e alguns apostadores sabem como lucrar com essa prática. Existem diversas modalidades esportivas que você pode apostar, como futebol, basquete, futebol americano e tênis, no site Apostagolos Guia de apostas, você aprende mais sobre as apostas nessas modalidades e em muitas outras. No futebol, por exemplo, estão abertos para palpite jogos de ligas de diversos países. Dentro dos sites de apostas, também pode-se apostar em perguntas sobre política.
Neste mês de janeiro, pela primeira vez, um esporte aéreo entrou nos catálogos de sites de apostas em alguns estados americanos. Trata-se da corrida de drones, uma modalidade recente, promissora e que encanta os seus fãs. O site DraftKings fechou, no ano passado, um acordo com a liga que promove as corridas de drones. A modalidade foi acrescentada ainda em 2020 com apostas gratuitas, e, segundo o site, as apostas iniciais foram 30% maiores que a média para novos esportes.
As apostas em corridas de drones são legais em cinco estados: New Jersey, Colorado, Tennessee, New Hampshire e West Virginia.
Saiba mais sobre a corrida de drones
A entrada da corrida de drones no mundo das apostas faz parte da estratégia da DRL (Drone Racing League), a liga que promove a modalidade. O objetivo é colocar a corrida de drones dentro do grupo de esportes considerados “mainstream”, segundo revelou a presidente da entidade, Rachel Jacobson, em entrevista à revista Forbes.
Os eventos que abriram para apostas em janeiro foram os três últimos da temporada de 2020 do campeonato promovido pela DRL, o Allianz World Championship.
A corrida de drones é um esporte com ares ultramodernos. Os pilotos que controlam as máquinas à distância precisam guiá-las através de obstáculos, como anéis, corredores e pilastras. A velocidade pode chegar a 140 km/h. As partidas costumam acontecer à noite em estádios, o que faz com que as luzes coloridas e futuristas dos drones e dos obstáculos se destaquem na escuridão. Às vezes, um ou outro drone pode cair no meio da corrida – um dos momentos preferidos de quem assiste aos eventos.
Antes da pandemia, os fãs podiam assistir às corridas nos estádios e ver os drones passarem sobre as suas cabeças. Hoje, mesmo sem ser possível se aglomerar nos estádios, a corrida de drones ainda gera um espetáculo visual muito interessante para quem assiste pela televisão ou pela internet.
Os drones carregam câmeras consigo, o que torna possível acompanhar, pela transmissão, o trajeto da corrida do ponto de vista dos veículos não tripulados. Alguns fãs levam óculos de realidade virtual para acompanhar o trajeto dos drones. O acessório também é usado pelos pilotos.
Os drones utilizados no campeonato são fabricados pela DRL. A liga faz questão que os equipamentos usados em uma mesma partida sejam exatamente iguais. As cores das luzes que cada drone carrega identificam o piloto de cada um. A cada competição, a DRL aprimora os drones e os torna mais competitivos.
O campeonato já atraiu até grandes redes de televisão para transmiti-lo – a rede NBC nos EUA e a Sky no Reino Unido. Além disso, a DRL possui patrocinadores de peso, como a seguradora Allianz, que dá nome ao campeonato.
Brasileiro na competição de drones
Rafael Paiva, natural de Belo Horizonte, é a maior estrela do Brasil na corrida de drones. Ele já venceu vários campeonatos nacionais e ficou em terceiro lugar em uma etapa de 2018 do Allianz World Championship.
Em entrevista à revista Veja, Paiva contou que se tornou um piloto habilidoso de drones por acaso. Ele é fotógrafo e tem uma produtora de vídeos e precisou comprar um drone e aprender a conduzi-lo para produzir imagens aéreas. Paiva disse ainda que levou de um ano a um ano e meio para se profissionalizar.
Segundo ele, a corrida de drones ainda é muito pequena no Brasil, com poucos politos. Porém, a rede ESPN transmite a competição mundial para os brasileiros. Há transmissões da DRL marcadas durante janeiro e fevereiro.