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Motociatas, jet ski e futebol: a virilidade esportiva do autoritarismo à brasileira

Lucas Maroto Moreira 12 de julho de 2022

A expressão “histórico de atleta”, diversas vezes mencionada por Jair Bolsonaro desde o princípio da pandemia de COVID-19, chancelou a propaganda contrária às medidas sanitárias decretadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), fazendo descaso do colapso do sistema de saúde brasileiro. Por meio deste discurso, o chefe de Estado atrelou o preparo físico característico do desportista a uma possível imunidade ao vírus. Por outro lado, está condensada na frase a ideia de que ele próprio, como os atletas, é vigoroso e heroico, logo, seria incapaz de sofrer os danos ocasionados pelas infecções do Coronavírus. No entanto, a menção ao corpo atlético e à suposta saúde vitalícia acoberta ainda traços de uma atitude hegemonicamente masculina: mostrar-se corajoso frente às adversidades, não apresentar vulnerabilidades e, sobretudo, não ter medo. A expressão “histórico de atleta”, proferida em variadas entrevistas e eventos oficiais do Governo Federal, deixa entrever como a política autoritária une em um só vetor o heroísmo do esporte e a masculinidade viril, operacionalizados, por sua vez, como instrumentos políticos.

Os estereótipos do vigor e da potência física dos esportistas tiveram historicamente um lugar privilegiado entre as representações estéticas da política em regimes de ultradireita, ocupando centralidade na formação de uma estética do fascismo no século XX. Há exemplos significativos desta representação corporal do masculino no esporte nas Olimpíadas de Verão de Berlim em 1936, durante o nazismo na Alemanha. O evento esportivo foi documentado pela cineasta Leni Riefenstahl  em um filme de longa metragem intitulado Olympia, lançado em 1938. Além de reiteradas imagens que focalizam a estrutura e a performance corpórea dos atletas, são retratadas cenas de forte apelo ufanista, pregando valores morais como o esforço corporal e a entrega pessoal ao coletivo e à nação. Olympia, junto com o filme O Triunfo da Vontade, lançado em 1934 pela mesma cineasta — filme que retrata o 6º Congresso do Partido Nazista e apresenta longas cenas das marchas de soldados — são dois marcos de como as figurações do corpo e a performance esportiva viril foram instrumentalizadas como propaganda política do regime autoritário.  

O discurso e o simbolismo impregnado na aparição física do corpo esportivo é, portanto, parte integrante do movimento que compõe a ascendência dos Estados totalitários, sobretudo, porque as qualidades e os valores necessários à formação dos atletas, tais quais a disciplina, a coragem, a abnegação e a capacidade de se sacrificar sob comandos de um superior, se encontram atrelados ao pensamento conservador. Para Johann Chapoutot[1], estudioso da temática das masculinidades viris no contexto do fascismo, nas sociedades totalitárias, o atleta, como o militar, forja o idealismo do homem superior, do combatente com controle emocional e sangue-frio, possuidor, também, de um corpo regenerado, saudável e puro em termos raciais e morais. Por esse motivo, sugere o autor, o desempenho físico esportivo e os sentidos e significados a ele atribuídos têm sido colocados no âmago da política conservadora autoritária.

No Brasil, a ascensão e a manutenção de Jair Bolsonaro no poder se devem, entre outras coisas, à adesão popular dos seus eleitores às performances de masculinidade conservadora que realizou em cenas públicas e eventos oficiais. Rapidamente, tais performances, sempre acompanhadas de um discurso persuasivo, são transformadas em memes que circulam em mensagens de WhatsApp, em perfis de Instagram ou entre comentadores youtubers. Em uma variedade desses memes, o desempenho físico esportivo, ainda que questionável do ponto de vista concreto, atrela-se à figura de Jair Bolsonaro dando-lhe status de virilidade. A título de exemplo: ainda no ano de 2019, uma dessas performances, que se replicou em vídeos curtos nas redes sociais, ficou conhecida como as “flexões de braço de Bolsonaro”. O termo “flexão de braço” nomeia uma modalidade de exercício físico.

A cena em questão foi performada diversas vezes ao longo dos dois primeiros anos de seu mandato e ganhou certa notoriedade, ora como símbolo de masculinidade e força, ora como uma expressão jocosa de sua personalidade. A cena acontece da seguinte maneira: Bolsonaro, em eventos oficiais, convida outros homens para que juntos realizem a atividade física conhecida como “flexões de braço”. A modalidade de treino físico compõe a rotina do quartel militar, mas também alude à educação física na vida escolar e à preparação de um esportista. As flexões de braço aconteceram em variados espaços durante atos oficiais do Governo Federal, em frente ao Congresso, em visitas a escolas, em auditórios, em um centro paraolímpico, em encontro com tropas policiais.

Trata-se da promoção de uma atividade na qual grupos de homens se exercitam como se estivessem em uma rotina de práticas físicas, e não em um evento político. A confusão não é casual; é uma cena que age no sentido de proporcionar visibilidade a estereótipos de virilidade, o que causa euforia entre seus apoiadores. A estratégia consiste em colocar em cena um ato incomum para um presidente, mas não para um “homem de verdade”.

Bolsonaro
Bolsonaro desafia João Doria a fazer dez flexões de braço em evento em São Paulo. Foto: Marcos Correia/Presidência

Essas atitudes públicas são investimentos propositados que possuem o intuito de figurar uma imagem do líder como hipermasculino e, sobretudo, eminentemente popular ou próximo do povo. A popularidade de Bolsonaro deve-se justamente a essas aparições controversas ou inusuais que o figuram como um sujeito comum e por vezes, tal qual um soldado, um esportista ou um herói nacional. Por outro lado, as práticas esportivas e os atos físicos a elas atrelados são fonte inesgotável de apelo ao heroísmo e a popularidade que podem segundo interesses políticos serem manejadas no sentindo de favorecer a imagem carismática do líder.

O caráter popular dos esportes, e sobretudo aqueles que encontram expressão na forma de espetáculos de massa, foram também, de maneira sistemática, incorporados a política e aos políticos. A partir dos anos 1930, no caso específico do Brasil o futebol tem cumprido função paradigmática em regimes populistas e de inclinação autoritária. Ao mesmo tempo que o futebol se constituiu enquanto peça na legitimação de poder de líderes carismáticos, tornou-se o “esporte nacional” através de uma noção de “povo” que emerge organicamente do sentimento lúdico comungado entre diferentes indivíduos doravante interligados por um espetáculo esportivo popular.

O desenvolvimento do futebol tornou-se portanto, parte da tentativa de articulação e integração nacional e política em variados momentos. A título de exemplo, sob o governo de Getúlio Vargas, o Brasil viveu o auge do populismo centralista e autoritário no qual o futebol e os eventos do esporte, junto com outros símbolos nacionais — e a ascensão das mídias de propaganda —, estiveram no centro das representações forjadas de democracia social e racial. No mesmo sentido, na Ditadura Militar, o futebol e a Copa de 1970 cumpriram um duplo papel: de um lado, a divulgação ideológica do autoritarismo ufanista e, do outro, o desvio da atenção da população sobre os fatos políticos. Foi nesse contexto que emergiram os slogans “Ninguém segura este país” e “Brasil; ame-o ou deixe-o”. Em ambos os casos, no populismo da era Vargas e durante a Ditadura Militar, o futebol cumpriu a função de evidenciar uma sensação de estabilidade social frente à constituição de um Estado antidemocrático.  

Contemporaneamente, no caso específico do futebol, o apelo político de Bolsonaro é, em si, contraditório. Notam-se, por um lado, visitas a estádios e trocas de camisas de time com outros políticos em eventos oficiais, nos quais homens, geralmente, performam a masculinidade dominante no palco do evento; por outro lado, o futebol não é utilizado como instrumento na formulação de uma identidade nacional ou de um sentimento político de povo, mas como meio de promoção da figura do presidente.

Embora Bolsonaro tenha se vinculado inicialmente ao Clube de Regatas do Flamengo e à sua torcida, o que caracteriza a relação mais estrita entre o futebol e sua proposta política é o fato de não se vincular a nenhum clube específico e de usar as camisas de times variados a seu bel prazer; em cada estado, em cada evento público, ele pôde aparecer associando-se a um time diferente, tendo, do início do seu mandato até 2020, vestido o uniforme de mais de 80 clubes.[2] Curiosamente, o uso político do futebol e essa ausência de aliança clubística exibe Bolsonaro como uma personalidade desvinculada de representação coletiva, um presidente sem partido político e definitivamente sem fidelidade a clube algum. Para retirar uma expressão do léxico popular brasileiro, Bolsonaro é um “vira-folha”, ou seja, muda de opinião ou de posição constantemente, daí o uso indiscriminado das camisas de times de futebol, por vezes rivais. Essa ausência de vínculo ainda sugere uma posição personalista do presidente; como se estivesse acima dos valores comuns associados ao esporte e, por consequência, das regras do jogo político do Estado democrático.

Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro, assiste à partida de futebol entre Palmeiras x Vasco da Gama, válida pelo campeonato brasileiro 2019 (São Paulo – SP, 27/07/2019). Foto: Marcos Corrêa/PR (Fonte: Wikipédia)

São, portanto, numerosos os exemplos nos quais o esporte e a esportividade de certos atos são articulados por Bolsonaro de maneira bastante oportunista como um trampolim de sua promoção. A exibição midiática de seus passeios em dias de folga, os seus hobbys pessoais, sobretudo no ano de 2022, ganharam visibilidade em variados memes e imagens na mídia. Frequentemente acusado de viver mais tempo em atividades públicas de lazer do que nas atividades oficiais do Governo, Bolsonaro, nesses passeios, não perde a oportunidade de se mostrar dinâmico, com capacidade de correr riscos e, em certo sentido, demonstrar jovialidade. Um exemplo significativo encontra-se nos passeios de lancha ou jet ski, geralmente em áreas de preservação ambiental, nas quais realiza concomitantemente atividades de pesca junto a grupos de amigos ou aliados políticos.

Advém deste fato o modo como as “lanchaciatas”, modalidade aquática de manifestação pró-Bolsonaro, tornaram a esportividade do lazer masculino e tipicamente pequeno-burguês um tema de enfoque midiático e, por sua vez, uma plataforma de impulsionamento e propaganda da figura pública do presidente. O movimento intitulado “lanchaciata pela liberdade no Brasil” reúne grupos pequenos, pouco expressivos politicamente, que realizam manifestações, sobretudo no Lago Paranoá, em Brasília. Apesar da pouca expressividade, as imagens produzidas nesses encontros são rapidamente midiatizadas e se tornam marcos performativos da masculinidade do presidente. A título de exemplo, cito as imagens recentes de Bolsonaro pilotando um jet ski em alta velocidade ou quando, em um vídeo de Twitter, aparece sobre uma lancha dançando ao som de um funk parodiado que diz: “Bolsonaro pula de paraquedas, Bolsonaro Capitão da Reserva e o Bolsonaro casou com a Cinderela, enquanto o Jean Willys só estava vendo novela”.

Nesse vídeo de menos de 30 segundos, que rapidamente se encontra nas redes sociais, estão explícitos misoginia, homofobia, virilidade e ostentação econômica, pilares sobre os quais se assenta a reprodução social do machismo. Mas qual seria exatamente o intuito de acionar veículos de esportes radicais, pouco comuns na realização de manifestações? No caso dos jet skis, fica bastante evidente a associação entre um esporte praticado por membros das classes altas e uma imagem específica que associa estereótipos de masculinidade ao sucesso no plano econômico, o tipo ideal de apoiador das “lanchaciatas” e, por consequência, do bolsonarismo. Por outro lado, exploram-se, na exibição de tais imagens, aspectos como velocidade, dinamismo e, em algum sentido, rebeldia e liberdade. São exatamente estas duas últimas dimensões que têm feito com que, não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos e na Rússia, elementos estéticos associados ao mundo automobilístico, e particularmente às grandes motocicletas e aos grupos de motoqueiros, tenham se atrelado à política da extrema direta.

De modo muito similar à maneira como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump passou a promover a presença de grupos de motociclistas em seus eventos públicos, Bolsonaro apostou na criação das “motociatas”, em associação com grupos como “Acelera para Cristo”, e investiu ao menos 5 milhões nelas.[3]  As primeiras “motociatas” ocorreram em 2021, mas já se tornaram um símbolo das manifestações pró-bolsonaro. Bolsonaro já participou de eventos utilizando-se das motocicletas em Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Paraná, Bahia e Rio de Janeiro. E por que a moto especificamente? Sabe-se que os automóveis e máquinas em geral são constantemente fonte de metáfora para dimensões consideradas viris: força, resistência, potência. O gênero de cinema de ação é, nesse sentido, fonte inesgotável desse tipo de representação. No entanto, a proposta destas manifestações é, também, inscrever-se no cenário da política como um ato de rebeldia e “liberdade” masculina e conservadora.

Nos EUA, nos últimos meses do mandato de Donald Trump, o grupo Motocicles for Trump assumiu um papel representativo nas manifestações em apoio ao ex-presidente junto com outros grupos extremistas e parcelas da considerada direita alternativa (alt-right) norte americana. Estes grupos emergiram com maior força no cenário das manifestações justamente no momento que a popularidade do presidente foi ameaçada com a concorrência eleitoral de Joe Biden. Os motociclistas ofereciam às manifestações pró-Trump uma estética masculinista e ostensiva e criavam uma proteção informal ao então presidente dos Estados Unidos. Os símbolos e insígnias, bem como determinadas dimensões ideológicas ligadas à cultura dos clubes de motocicletas — roupas de couro, a música rock, a rebeldia e a liberdade antissistema —, foram apropriados e transpostos para uma atmosfera radicalista, conservadora e de extrema-direita, cuja relação com a diferença é pautada pela violência.

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Presidente Jair Bolsonaro e apoiadores durante “motociata” em Porto Alegre. Foto: Allan Santos

Evidencio, em ensaio recente,[4] que as representações de masculinidade viril são não apenas um dos pilares de sustentação do autoritarismo na política, como tendem a ser criadas, recriadas e reproduzidas em momentos nos quais o poder político autoritário se encontra ameaçado ou em declínio. A aparição pública de tais imagens, figurações e performances são, consequentemente, uma resposta ressentida aos avanços sociais em termos de igualdade de gênero propostos pelos movimentos feministas e LGBTQIA+ em suas variadas formas de expressão, que pautam o fim da violência contra minorias sexuais e da dominação masculina. A figura do “macho” aparece no cenário das representações da política como um personagem cujo intuito é criar uma atmosfera predatória e combativa que se contrapõe à outras performances e figurações de gênero fora do espectro hegemônico da masculinidade.

Como Donald Trump à sua época, Bolsonaro, em vésperas das eleições presidenciais, promete causar tumulto nos próximos meses, colocando-se contrário às urnas eletrônicas. Embora determinados símbolos ou discursos esportivos e atléticos se associem à personalidade do líder político, talvez o principal dentre eles não se encontre na sua perspectiva ética: “saber competir”, “seguir as regras do jogo” e, em caso de derrota, saber retirar-se. Johan Chapoutot comenta que, no contexto nazifascista europeu do século XX, para os responsáveis do esporte alemão o importante, não era apenas participar: era preciso vencer, com o risco de morrer.”

Enquanto Donald Trump se recusava a aceitar o resultado das eleições, ponto chave do jogo político democrático, eram esses grupos mais extremistas como Motocicles for Trump, Proud Boys e Q’anon — cujas inspirações estéticas são representações tradicionais da masculinidade, como os automóveis,  símbolos do Exército, tacos de basebol, capacetes ou cavaleiros medievais — que tomavam as ruas do Estados Unidos em manifestações de cunho violento. É que de fato estas representações masculinistas tornam-se exageradas e mesmo violentas quando os grupos sociais autoritários se sentem ameaçados ou quando observa-se a possibilidade de perda do poder. Não por acaso, frente à eminente queda de popularidade, Jair Bolsonaro segue gastando dinheiro público com as motociatas que só aumentaram nos últimos meses. 

As cenas de flexões de braço, os grupos de motocicletas, as camisas de futebol e os passeios de jet ski (e até as cavalgadas comuns em visitas a cidades da região Nordeste do Brasil) são retirados de seus contextos e de seus sentidos originários e se tornam símbolos do uso estratégico de representações da masculinidade viril do líder autoritário, podendo ser vistos também como performances que encenam a eminente queda de sua popularidade; formas de trazer para si atenção e de incitar os seus apoiadores. Neste cenário, o esporte, a esportividade e o atleta são apenas alegorias, cujo conteúdo encontra-se distante dos principais valores que regem o universo esportivo, dentre eles um princípio democrático orientado pelas regras do jogo, do atletismo, do automobilismo ou da luta. Assim, apropriando-se de sentidos e representações associadas ao esporte, e notadamente à virilidade, e consequentemente descontextualizando-as, a cena contemporânea da política e dos políticos dramatiza a pior face do autoritarismo à brasileira.

Notas

[1] Conf. CHAPOUTOT, Johann. 2013. Virilidade Facista. in: Alan Corbin, Jean Jacques Courtine e Georges Vigarello. História da Virilidade. Petrópolis-RJ: Vozes. Pgs 335 a 363

[2] Conf. <https://www.uol.com.br/esporte/reportagens-especiais/bolsonaro-ja-exibiu-81-camisas-de-clubes-de-futebol-especialistas-apontam-uso-politico-/> Acessado em 04/07/2022

[3] Conf. <https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/12/motociatas-de-bolsonaro-ja-custaram-r-5-milhoes-aos-cofres-publicos.shtml>  Acessado em 04/07/2022

[4] Conf. MOREIRA, Lucas. Masculinidade Genealógica e o ‘viking’ do Capitólio: reflexões sobre virilidade e política. Novos Debates – Fórum de Debates em Antropologia. v. 7, p. 1-12, 2021.

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Lucas Maroto Moreira

Doutor em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia. Mestre em Arquitetura e Urbanismo e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia. É membro do grupo de pesquisa Poder, Abjeção e Ética (EPA). Tem experiências nas áreas de Antropologia das Práticas Esportivas, Antropologia do Gênero e Antropologia Urbana. A tese doutoral aborda práticas corporais fitness e sociabilidades esportivas no contexto dos bairros populares em Salvador-Bahia, focalizando temas como masculinidade, juventude, moralidade, espaço urbano, sexualidade e socialização.

Como citar

MOREIRA, Lucas Maroto. Motociatas, jet ski e futebol: a virilidade esportiva do autoritarismo à brasileira. Ludopédio, São Paulo, v. 157, n. 12, 2022.
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