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Politização às avessas

Flavio de Campos 1 de outubro de 2018

Como nos nossos dias presentes, em 1945, havia eleições parlamentares e presidenciais marcadas. A data prevista para o pleito, no entanto, era 2 de dezembro e não haveria disputa pelos governos estaduais, controlados por interventores.

Na época, falava-se muito de um célebre capitão, quase mítico, cercado de polêmicas e provocador de discussões acaloradas: o comunista Luís Carlos Prestes.

Uma palavra de ordem era bradada pela recém-criada UDN (União Democrática Nacional): “Todo poder ao STF”, o que acabou se confirmando na posse do ministro José Linhares como presidente da República, após a destituição de Getúlio Vargas, em 29 de outubro.

Em setembro, o time do São Paulo conquistara o campeonato paulista, comandado por Leônidas da Silva. Na segunda e terceira colocações, Corinthians e Palmeiras, respectivamente.

O time do Vasco seria campeão carioca em novembro. O vice-campeonato ficou com o Botafogo, que tinha o irrequieto Heleno de Freitas em sua equipe.

Nas eleições presidenciais de 1945, Heleno de Freitas manifestou apoio ao Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da UDN. Leônidas da Silva declarou voto em Iedo Fiúza, candidato do Partido Comunista do Brasil.

Antes das eleições, em 13 de outubro de 1945, dirigentes do Corinthians, do Palmeiras e da FPF promoveram uma partida amistosa cuja arrecadação foi destinada ao MUT (Movimento Unificador dos Trabalhadores), braço sindical do PCB. Os recursos serviram para custear as candidaturas comunistas. Um jogo beneficente com conotação político-ideológica.

Os tempos eram outros, como se pode perceber facilmente.

Hoje assistimos alarmados a declarações de diversos atletas brasileiros de grandes agremiações apoiando a candidatura do fascista capitão. São quase inexistentes apoios públicos de jogadores de futebol a candidaturas progressistas. A postura de Paulo André, sempre ele, deve ser destacada por ser signatário de um manifesto em defesa da democracia brasileira.

A politização dos atletas parece ocorrer às avessas, com adesões e manifestações que prescindem da participação política nos clubes, do envolvimento com movimentos sociais e que correm na direção do retrocesso político e civilizatório.

As parcas exceções são de ex-atletas. Mesmo assim, alguns que se manifestavam costumeiramente de maneira positiva parecem hoje mais acanhados e até mesmo receosos em sustentar posições mais contundentes.

Estamos, portanto, na contramão de outros contextos, em que as relações entre política e futebol eram mais edificadoras. Pode-se dizer que, perdemos os vestiários de goleada e, corremos o risco de perder as arquibancadas, a despeito das valorosas manifestações de representantes de torcidas organizadas, torcedores e coletivos de resistência. No campo do futebol, a correlação de forças nos é muito desfavorável.

Como chegamos a tal situação é o objeto das provocações e tentativas de reflexões que compõem esse texto.

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Este texto foi apresentado no III Simpósio Internacional de Estudos sobre Futebol realizado em setembro de 2018. Foto: Victor Figols.

O neofascismo brasileiro

Em primeiro lugar, em meio a essa agenda eleitoral há que se diferenciar a disputa política do significado do combate político que está sendo travado. Da mesma maneira que o futebol é muito mais que um jogo, essas eleições são muito mais que as escolhas do mandatário do executivo federal, dos governadores e dos parlamentares.

Sob o palco do espetáculo eleitoral, no subterrâneo dessa história presente, está em questão o pressuposto de toda e qualquer proposta de governo ou plataforma política. Na eleição de 2018, discute-se a própria Democracia.

De maneira perversa, nessa quadra sombria da História, são revisitados os elementos que compuseram o processo relativamente recente de abertura política iniciado na segunda metade da década de 1970. Voltam à baila índices como nacionalismo, moralidade, família, fé, misoginia, homofobia, racismo, intolerância, fanatismo, autoritarismo, censura, tortura, militarismo, negacionismo e ditadura.

Isso se dá na direção contrária às balizas civilizatórias que se constituíram por séculos e foram reafirmadas após a Segunda Guerra Mundial. Tais balizas demarcaram os horizontes dos embates políticos no interior do Estado de Bem-Estar Social do mundo capitalista. Arrisco a afirmar que assistimos no Brasil o estabelecimento de um Estado de Mal-Estar Social, sem termos conseguido sequer estabelecer o modelo de bem-estar.

Isso se deve tanto pela retirada dos direitos sociais dos cidadãos e, sobretudo, das camadas subalternizadas, como assistimos nos últimos dois anos, quanto pela ameaça do cerceamento da participação política e do estabelecimento de uma tutela autoritária.

Os índices mencionados anteriormente são elementos constitutivos do neofascismo brasileiro. Há uma vastíssima literatura especializada que examinou tal fenômeno social desde a década de 1930. Esquivando-me de retomar esses debates, gostaria de chamar a atenção para uma característica fundamental do fascismo apontada por Hannah Arendt: é um movimento de massas, constituído, sobretudo, por pessoas que não se articulam por identidade de classe, partidária ou organização profissional e que durante muito tempo nutriram indiferença ou desprezo pela política institucional.

O neofascismo brasileiro, talvez indispensável para garantir o Estado de Mal-Estar Social, aciona como elemento catalizador a apologia da Pátria, o desprezo pelas instituições partidárias, a depreciação dos setores subalternizados e a identificação de inimigos internos.

Manifestação Mulheres contra Bolsonaro no Largo da Batata, região oeste de São Paulo
Manifestação Mulheres contra Bolsonaro no Largo da Batata, região oeste de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

Esse último aspecto é recorrente ao longo da História do Brasil cujas elites enunciaram, por diversas vezes, a necessidade de combater e subjugar afrodescendentes escravizados, povos indígenas, assalariados, camponeses e subversivos, denominando-os respectivamente como barris de pólvora, selvagens preguiçosos, criminosos, fanáticos e terroristas. A criminalização dos movimentos sociais é um traço de permanência política da nossa História.

Toda essa cultura fascista é impulsionada pela Cruzada Judiciária que tem no combate à corrupção o seu cálice sagrado do qual emanam os elixires seletivos e persecutórios. Nosso tenentismo togado, responsável pela judicialização da política e da politização do Judiciário, promove o desequilíbrio dos poderes e a tutela judicial da política. Todo o poder ao STF?

Aqui temos uma outra disputa ideológica, que se dirige não apenas para o presente mas, sobretudo, para a memória do passado. A corrupção é manuseada como um ingrediente específico e característico do período democrático denominado Nova República (1985-2018), avalizado pelas normas constitucionais promulgadas em 1988 e potencializado às alturas a partir de 2003, com o presidencialismo de coalizão capitaneado pelo lulismo.

Na reconstrução contínua do passado pelo presente, ao sabor das tensões políticas e da ação sistemática de poderosos meios de comunicação, a ditadura vira ditabranda, o sólido “Rouba mas faz”, que fazia alusão a Adhemar de Barros, um dos principais conspiradores civis do golpe de 1964 se desmancha no ar e o neologismo “malufar” se desprende das paredes da memória.

Com isso, as práticas de superfaturamento de obras comandadas por empreiteiras, o financiamento ilícito de campanhas, as operações de lavagem de dinheiro e o loteamento de cargos públicos passam a ser identificadas exclusivamente com determinados agentes do campo político – no caso o PT e seus aliados – e como um aspecto estruturante e inseparável da democracia brasileira.

Em lugar da historicidade e da memória crítica, essa disputa pelo passado tem imposto a fugacidade e a avaliação arbitrária e líquida. Diante de todo esse quadro de depreciação do sistema político, não é surpreendente que se alimente uma solução mítica, messiânica ou salvacionista.

Talvez seja por isso que tenhamos hoje um cavaleiro do fascismo que defende a tutela política autoritária sobre a sociedade brasileira. Ele parece estar montando num cavalo selado que passou à sua frente e vem percorrendo o país há alguns anos. Não é um cavaleiro da esperança. É o Triunfo da Morte, semelhante ao quadro de Brughel do século XVI, no qual uma caveira monta um cavalo esquálido atrelado a uma carroça repleta de crânios e restos de esqueletos.

 

As jornadas de junho e a inflexão política

Essa cultura fascista, esteve adormecida ou parcialmente controlada até 2013. Suas expressões pareciam ser movimentos exóticos e pontuais, resquícios de selvageria que imaginávamos estar superando pouco a pouco. Nutríamos essa ilusão…

Uma certa calmaria dominava o cenário político brasileiro no início de 2013. Os índices de popularidade do governo federal e da presidente Dilma batiam sucessivos recordes. Isso foi quebrado pela intensa onda de manifestações conhecidas como Jornadas de Junho. Desencadeadas pelo aumento das tarifas das passagens, ganharam corpo e articularam outras demandas sociais: fim da violência policial, mais verbas para educação e saúde, combate à corrupção e críticas ao sistema político vigente. Na sua origem, traziam uma pauta progressista e legítima.

Eram manifestações vinculadas a dezenas de entidades e grupos, muitos deles ligados à ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa do Mundo), atuante desde 2010, que passaram a ocupar vias públicas nas proximidades dos estádios nos quais se disputavam partidas da Copa das Confederações. Retomavam-se, com visibilidade, antigas bandeiras dos movimentos sociais, arriadas em nome da governabilidade e do presidencialismo de coalizão.

Em Brasília, na cerimônia de abertura da Copa das Confederações, no interior do Estádio Mané Garrincha, Dilma foi vaiada por integrantes das classes médias confortavelmente instalados nas cadeiras coloridas da arena esportiva. Do lado de fora, foi vaiada por representantes de movimentos populares, que, paradoxalmente, denunciavam também o processo de elitização e de exclusão dos setores subalternizados dos espaços destinados à assistência das práticas esportivas.

As críticas estampadas em cartazes e gritadas em palavras de ordem denunciavam o projeto tecnocrático que envolvia a preparação e a realização da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, todos reféns da lógica dos megaeventos.

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Manifestantes protestam em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, que sediou a abertura da Copa das Confederações (2013), contra o uso de dinheiro público no evento esportivo. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil.

Na abertura da Copa de 2014, as vaias foram substituídas por um xinga
mento chulo e machista, em geral endereçado aos árbitros de futebol que contrariam a torcida com suas decisões ou a atletas que desapontam seus torcedores com mau desempenho.

A essa altura, a popularidade da presidente já despencara, e as eleições indefinidas permitiram uma 
série de articulações e defecções políticas.

O entrelaçamento da agenda esportiva à agenda política tornava-se ainda mais evidente. A ferocidade inaceitável do desrespeito a Dilma era a expressão
 de descontentamentos, frustrações e divergências ideológicas que, aparentemente, pareciam ter sido superadas pelo grande pacto social costurado pelo lulismo. Era mais que isso.

Do lado de fora dos gabinetes e palácios, entre junho de 2013 a junho de 2014, a questionadora palavra de ordem “Copa pra quem?” passou a ser substituída pela temerária “Não vai ter Copa!”, reeditando definições redutoras que desconsideram o futebol como um ingrediente da cultura das classes subalternizadas das sociedades contemporâneas e o compreendem apenas como elemento de alienação social. De qualquer modo, ambas questionaram as prioridades sociais dos investimentos públicos e cobraram coerência ideológica do governo federal capitaneado por um partido de origem popular como o PT.

As manifestações diárias, protestos e greves às vésperas da abertura da Copa elevaram as críticas contra a FIFA, a CBF e a organização do megaevento esportivo construindo um panorama de intensa mobilização social que contrastava com a desmobilização torcedora. Um cenário surpreendente para uma Copa realizada no Brasil, tido como o país do futebol.

Do ponto de vista da estética das massas, da sua gestualidade e da sua vocalidade, as manifestações e toda a extensa e difusa pauta que se construiu nas ruas brasileiras mimetizavam as expressões das arquibancadas. “Pula sai do chão contra o aumento do buzão” (e depois, com mais ênfase: contra a corrupção!) é uma paródia do “Pula sai do chão faz ferver o caldeirão”. “O povo acordou” tem também suas matrizes futebolísticas: “O campeão voltou”. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor…” é o decalque do principal canto entoado (e enjoativo) pela torcida brasileira em partidas da Seleção.

Se nos antigos estádios ocorriam disputas entre modalidades do torcer por aqueles que ocupavam gerais, arquibancadas, numeradas, tribunas de honra e outros espaços diferenciados, nas ruas pôde-se observar a expressão de diversos setores sociais e lutas ideológicas bastante explícitas. A arquibancada das ruas estava em disputa.

À direita, embutida no discurso da ordem, ecoou uma saraivada de slogans ufanistas: “O Brasil é o meu partido”, “O povo unido não precisa de partido”, “Sou brasileiro, com muito orgulho…” Resgate do nacionalismo autoritário particularmente perigoso. Em algumas cidades, ocorreram a intimidação, a queima de bandeiras e a expulsão de militantes de partidos de esquerda das ruas e avenidas. As bestas-feras mostravam seus dentes.

Pôde-se observar, desde esse momento, a intensificação dos discursos pela criminalização dos movimentos sociais, pelo rompimento da ordem democrática e pelo afastamento de Dilma, reverberando falas agressivas de setores da imprensa neolacerdista, empenhados no ataque sistemático às esquerdas e ao governo federal.

É interessante notar que parte desses neolacerdistas hoje tenta reescrever sua participação nesses movimentos que culminaram no golpe que afastou a presidente Dilma.

Entre 2013 e 2016, disputamos um longuíssimo campeonato de pontos corridos, com gols anulados maliciosamente, decisões no tapetão, expulsões injustas e suspensões de atores políticos. Enquanto se travava uma luta renhida, responsável pelo acirramento ideológico e pela polarização política, ocorria o esgarçamento da democracia brasileira. A divisão também se expressou nas arquibancadas e nos vestiários, com apoios ao golpe ou ao governo de Dilma.

Mais uma vez, vale insistir, além de um governo específico, o que estava em jogo era o sistema político do país. Antes de perdermos os vestiários e as arquibancadas, perdemos as ruas para as massas fascistas, que ocupam hoje, com desfaçatez, espaços da memória democrática e futebolística, como a avenida Paulista, no coração de São Paulo. Em alguns momentos desse período, pessoas vestidas de vermelho ou identificadas como esquerdistas foram perseguidas ou até mesmo espancadas.

Em maio de 2014, no encerramento do II Simpósio Internacional do Futebol, cujas atividades ocorreram simultaneamente a intensas manifestações políticas à nossa volta, reafirmamos o compromisso com uma cultura democrática do futebol, ingrediente da cultura popular brasileira.

Os atletas que hoje se manifestam em apoio à candidatura fascista foram contaminados, como tantos outros setores da sociedade brasileira, por esse discurso de ódio e intolerância. Quero ressaltar que, apesar do efeito propagador de suas opiniões junto aos torcedores, o ataque pessoal a tais atletas não parece resultar em qualquer eficácia. O embate é mais amplo e mais complexo.

Nesse momento, penso que é indispensável destacar a importância das pesquisas sobre futebol que envolvem relações de gênero, política, diversidade sexual, religiosidade, racismo, cultura, territorialidades e tantos outros temas que, a partir da consistência acadêmica, podem travar a batalha contra o senso comum que alimenta os índices do fascismo. Essa é a nossa contribuição coletiva e individual.

É importante também fomentar a discussão sobre gestão do futebol e esporte, de maneira a enfrentar e superar as referências tecnocráticas e neoliberais que hoje são hegemônicas.

É importante enfrentar as resistências ainda hoje encontradas no campo progressista para ampliar o espaço do debate e da formulação de políticas públicas sobre esporte, lazer e o futebol em particular.

É importante mencionar o papel dos coletivos de resistência, determinadas torcidas organizadas e associações de torcidas organizadas, que atuam no campo torcedor e que fazem o embate com os grupos fascistas e intolerantes disseminados nas mais variadas formas de torcer.

Contra barbárie e contra o fascismo, nossa resposta deve ser o fortalecimento de formas democráticas de torcer, gerir, pensar, brincar, festejar e disputar o futebol.

Manifestação Mulheres contra Bolsonaro no Largo da Batata, região oeste de São Paulo
Manifestação Mulheres contra Bolsonaro no Largo da Batata, região oeste de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

Quero encerrar com três menções bibliográficas. Ao final da década de 1930, com nazi-fascismo já instaurado na Europa e às vésperas da Segunda Guerra Mundial, ou seja, em plena barbárie, foram elaborados dois livros indispensáveis. Em 1938, era publicado o Homo Ludens, de Johan Huizinga, obra seminal para discussão sobre os jogos e a cultura humana. No ano seguinte, na Suíça, foi editado O processo civilizador, de Norbert Elias, sobre a origem da civilização, dos costumes e das boas maneiras. Na edição do pós-guerra, Elias dedica o livro à memória de seus pais, Hermann Elias e Sophia Elias, mortos, respectivamente em Breslaw (1940) e Auschwitz (1941?).

Algum tempo antes, em 1932, ano da vitória eleitoral dos nazistas na Alemanha, Walter Benjamin escreveu o instigante “O que os alemães liam, enquanto seus clássicos escreviam”. Em um dos diálogos memoráveis, um personagem pergunta incrédulo:

  • O senhor não está querendo dizer que a Ilíada esteja proibida na Áustria!

Ao que é respondido:

– A Ilíada já foi proibida na Áustria, do mesmo modo como ainda hoje em dia a Eneida está proibida na Bavária.

Pode parecer perfumaria, mas o fascismo também se combate com elegância, com arte e com cultura. E sem ilusões: mesmo com uma derrota eleitoral, o fascismo ainda será um espectro que rondará nossa sociedade por muitos anos e que teremos que combater diariamente porque seu veneno está inoculado em nosso tecido social.


(Esse texto foi apresentado em 28/9/2018, durante o III Simpósio Internacional de Estudos do Futebol. Foi enviado ao Juca Kfouri no final da tarde de 29/9, embalado pela ruidosa manifestação que se dirigia à Avenida Paulista. Há 50 anos, em 26/6, ocorria a célebre Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro. Hoje, ao que tudo indica, somos muitos mais em diversas cidades do Brasil e do exterior. #Ele Não! #Ele Nunca!)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Flavio de Campos

Professor do Departamento de História da USP. Coordenador científico do Ludens (Núcleo interdisciplinar de pesquisas sobre futebol e modalidades lúdicas). Integrante do AGIR (Arquibancada ampla, geral e irrestrita).

Como citar

CAMPOS, Flavio de. Politização às avessas. Ludopédio, São Paulo, v. 112, n. 1, 2018.
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