181.23

“Aqui fora é tiro ou bomba!”: conflitos entre modernização dos estádios, ocupação do território e práticas de sociabilidade a partir da experiência do torcedor visitante no Allianz Parque

Ana Caroline Lessa 22 de julho de 2024

Era uma tarde de domingo ensolarada e quente quando Palmeiras e Botafogo se enfrentaram pela série A do campeonato brasileiro de 2023 no Allianz Parque (São Paulo, SP). Esse foi um jogo que, há algum tempo, eu pretendia comparecer por ser torcedora alvinegra e por motivos acadêmicos, dado que meus interesses de pesquisa versam pela temática do futebol e modos de torcer. Assim, eu estava atenta a grupos de torcedores alvinegros que participo em uma plataforma de mensagens instantâneas, a redes sociais do clube e de setoristas do clube para me manter informada quanto a movimentação para a partida (onde seria o pré-jogo, onde encontraria amigos e interlocutores, deslocamentos envolvidos) e também para a compra de ingresso (informações sobre valores e documentação de meia-entrada, acesso por reconhecimento facial, cadastro no site onde os ingressos são comercializados).

Em um primeiro momento, o clube mandante anuncia o início da comercialização de ingressos para a torcida visitante a partir das dez horas da manhã do dia 20 de junho. No entanto, por um “erro de sistema”, a venda iniciou-se por volta das 23h da noite anterior. Através de redes sociais e de ligações telefônicas, botafoguenses tentavam se comunicar e circular a informação da disponibilização dos ingressos antecipadamente. Muitos foram prejudicados, mas a carga de ingressos disponibilizada esgotou rapidamente apesar do valor cobrado,1 e eu também consegui garantir o meu acesso algumas horas mais tarde, na mesma madrugada. 

No domingo (25), dia do confronto, encontrei uma interlocutora no terminal rodoviário da Barra Funda e caminhamos juntas para o estádio. Ela pediu que nos encontrássemos nesse ponto porque não conhecia o estádio e os arredores, e não seria o meu primeiro jogo naquela arena. Também por questões de segurança. 

O portão D, que recebe a torcida adversária, fica isolado e restrito a uma área em formato de T, com duas laterais bloqueadas por um enorme paredão de alumínio posicionado nas duas extremidades e por um cerco de agentes de segurança privada na outra extremidade. Abaixo, marcações feitas em rosa correspondem ao trecho das interdições descritas.


Juntas, chegamos no trecho reservado à torcida visitante caminhando em direção ao devido acesso ao estádio pouco mais de uma hora antes do início da partida, com movimento ainda baixo (os ingressos foram esgotados para a torcida botafoguense). Após adentrar ao setor visitante e ver fechado o bar localizado em frente à nossa entrada, ao contrário do último jogo em que compareci no Allianz, rumamos na direção oposta buscando algum estabelecimento onde pudéssemos consumir alimentos e bebidas. Nesse momento, um torcedor vinha sendo agredido por dois policiais no meio da rua enquanto outro, ao lado, era empurrado, e mais dois policiais marchavam em nossa direção.

O policial recomendou dar “meia volta, não é pra voltar pra lá [para a rua por onde chegamos]”. Como éramos apenas eu e outra mulher, ambas à paisana,2 tentei brevemente argumentar com o policial que estávamos famintas devido à viagem e que o bar do setor estava fechado, ao que fui interrompida com o policial empunhando o cassetete, gritando para “entrar se não quiser apanhar”.3

“Entra ou toma”, “não tem nada pra vocês aqui fora”, “[vocês] vão ver só!” foram algumas das ameaças proferidas pelos oficiais enquanto empurravam, agrediam e empunhavam armas com intimidação de disparo aos torcedores que aos poucos chegavam, de maneira branda, ao seu local designado.

O Batalhão de Choque responsável pelo policiamento em estádios no Estado (2.º BPChq/PMESP) também contava com cavalaria, micro-ônibus e carros blindados dentro da área delimitada para visitantes. O recebimento foi tão desproporcional e hostil que o caso virou assunto naquela tarde e nos dias posteriores entre torcedores e o clube, de maneira oficial, cobrou da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo sobre a ação. No entanto,  a hostilidade por parte da PMESP não é restrita à capital: em outras experiências em que estive assistindo presencialmente a jogos em outras cidades do Estado, além de relatos constantes de interlocutores, a postura agressiva e arbitrária sempre se fez presente. É comum que constrangimentos, tumultos e confrontos sejam iniciados ou intensificados por parte do efetivo policial ou em resposta à ação deles.

O cerco dos agentes de segurança foi afunilando o espaço dos torcedores e direcionando, com ameaças e agressões, a pouca movimentação que havia naquele momento para dentro da arena, onde nos aglomeramos ainda sem estarmos prontos para passar pela revista policial4 e adentrar no setor.

Passada essa etapa, já na arquibancada, há uma rede de proteção pendurada à frente do setor visitante, que cobre toda a extensão desse trecho, dificultando a visibilidade do campo. A partida teve início às 16h e o reflexo do sol intenso na rede atrapalhou a visão do jogo durante boa parte do primeiro tempo. Ao meu redor, vi e ouvi diversas expressões, gestos e comentários insatisfeitos questionando o preço do ingresso, como uma torcedora duas fileiras abaixo de onde eu estava dizendo “tô pagando pra ver nada, é mole?” e um torcedor que ficou de costas para o campo, na fileira acima da minha, dizendo “não enxergo mesmo, pelo menos tomo um sol [risadas]”.

Essa experiência de acompanhar um jogo na torcida visitante do Allianz Parque não foi minha primeira, apesar de bastante similar a anteriores nesse mesmo estádio e em outras da capital e interior do Estado. As principais diferenças dessa experiência na casa do Palmeiras foram o valor do bilhete significantemente mais caro e o ingresso no estádio por meio de reconhecimento facial.

A justificativa para o aumento do preço do ticket é uma melhora na experiência do torcedor, deixando mais fluida, tecnológica e segura com a identificação dos presentes. No entanto, problemas na comunicação e na venda das entradas, no inconveniente para assistir ao “espetáculo” devido à rede de proteção e o tratamento da Polícia Militar contrastam com o “conforto” sugerido aos frequentadores da “melhor arena multiuso do país”, segundo o site do local.

Modernização

Identifico dois marcos fundamentais no processo de modernização do futebol. O primeiro é o “pontapé inglês” no jogo de futebol tal qual conhecemos, no fim do século XIX, em um contexto de urbanização e industrialização das cidades. Esse momento torna o esporte mais regrado e elitizado a partir de sua disseminação em outros continentes e países, como no Brasil, onde o futebol se concentra primeiro em espaços de sociabilidade da burguesia, sobretudo paulista e fluminense, para depois se popularizar entre a classe trabalhadora ainda nas primeiras décadas do século XX (Caldas, 1990). O segundo momento, bem mais recente, são as definições da cidade Rio de Janeiro e do país como sedes de megaeventos esportivos, sendo eles: os Jogos Pan-Americanos (Rio 2007), os Jogos Olímpicos (Rio 2016) e a Copa do Mundo (Brasil 2014).

Tais eventos penetraram o cotidiano popular, seja pelo imaginário, pela proximidade e visibilidade da sua cidade e país, por oportunidade de renda ou por questões políticas. Assim, a Copa do Mundo, por ter maior intervalo entre o anúncio e a realização do evento, aliada ao contexto de polarização e efervescência política precedentes a ela – sobretudo com as Jornadas de Junho de 2013 e pelas grandes mudanças nos estádios, públicos, cidades (transporte, vias urbanas, segurança, turismo etc) – pode ser considerada como um marco fundamental no processo de modernização do futebol brasileiro que se dá a partir da assimilação de novas tecnologias que passam a permear alguns clubes no âmbito do treinamento das equipes, análise de dados, evolução dos centros de treinamento, enfim, novas relações entre clube e torcedor, principalmente com os planos de sócio-torcedores e redes sociais; 2) da maior profissionalização dos clubes e aderência ao modelo de empresas; e por fim 3) da construção de novos e a reforma de antigos estádios para adequação ao conhecido “padrão FIFA”, que acarretou mudanças severas na maneira de ver e vivenciar esse espaço, de compreender o futebol e de torcer.

Seja nas reformas ou em novos empreendimentos, reduz-se a capacidade total de público, eliminam-se os setores populares, são criados ou aprimorados espaços para serviços de lojas, alimentação, eventos musicais. Esse novo layout tem em vista a consolidação do futebol como parte da indústria do entretenimento moderno, enxergando o jogo, o clube e o torcedor – agora, mais consumidor – como fonte de capital através do capital afetivo do “pertencimento clubístico” (Damo, 1998), que pode ser definido como uma “modalidade de vínculo intensa, duradoura e exclusiva” que cria engajamento e identidade.

A transformação do jogo de futebol em espetáculo e os estádios construídos ou reformados em arenas multiuso capazes de sediar todo tipo de evento visa tornar o futebol meramente em mercadoria (Lucena, 2020; Vasconcelos e Santos, 2022) e os torcedores em clientes. É uma tentativa de passivização do torcedor a partir de um ideal moderno do torcer, de assistir ao “espetáculo” e de como o próprio evento deve ser realizado.

O novo momento de “clientelização do futebol”, ao mesmo tempo que fideliza aquele que possui poder aquisitivo para acessar os altos valores comercializados pelos ingressos, programas de sócio-torcedor, camisas oficiais e outros “privilégios”, tenta moderar o torcedor, que é mais ou menos regulado pelo novo formato das arenas e arquibancadas, sugerindo um novo padrão comportamental a partir da lógica do esporte enquanto espetáculo (Simões, 2021).

Essa lógica vai no sentido contrário à importância da experiência sensorial e sentimental no esporte (Moreira, 2014) e à concepção de Roberto DaMatta (2006) sobre o torcedor como agente, ou seja, como uma figura ativa na forma de experienciar o “espetáculo”. Nessa mesma linha, um torcedor botafoguense de 25 anos com quem conversei após o fim da partida, nas intermediações do estádio, me conta que apesar de ele mesmo ser mais “quieto”, entende que

“pular, xingar, faz parte do movimento natural da torcida. É assim que o torcedor se expressa, responde a outra torcida, apoia o time. O  [torcedor] visitante aqui [no Allianz Parque] parece que não pode [fazer] nada disso, a gente mal vê o jogo por causa daquele negócio [a rede de proteção], as cadeira tudo apertada [sic]”.

Veronica Moreira (2021) sugere que “esportes incorporam conflito”, sendo um espaço de disputas e de “guerras simbólicas” (Moreira, 2014). Assim, o modelo europeu “civilizado(r)” adotado pelos clubes e pelas administradoras das novas arenas impõe uma batalha como tentativa de adequar o “arcaico” ao “moderno”, de modo a não “sujar” a experiência do espetáculo torcendo de pé, portando bandeiras com mastro, faixas, instrumentos musicais e afins. Esse tipo de “transgressão” é compreendido como afronta, ou mesmo como forma de protesto contra os padrões impostos pelo processo de mercantilização do futebol e modernização das arenas, sobretudo pelo aumento expressivo no valor dos ingressos e outros produtos, além da diminuição ou eliminação de setores populares.

O questionamento acerca da relação entre valor de ingresso versus experiência é suscitado entre os torcedores a partir de um entendimento mais ou menos difundido de que paga-se mais para usufruir de maior qualidade e conforto, o que, nesse caso, não correspondeu à experiência torcedora. São recorrentes as reclamações de torcedores visitantes com relação ao uso da rede de proteção no Allianz, por exemplo, ou de relatos quanto a uma ação desproporcional por parte do efetivo policial. Situações assim colocam em xeque até que ponto justificam-se os altos valores cobrados nas entradas ou fazem com que o torcedor se sinta no direito de responder ao tratamento policial, gerando mais tensão e conflito (Moreira, 2014).

Retomando a discussão sobre a violência vivenciada por mim e por outros presentes no Allianz Parque, conforme relato na primeira parte do texto, Luiz Henrique de Toledo (1996:69) aponta uma “tensão latente entre torcida e PM” a partir de uma relação desigual e de uma “agressividade mútua” devido à posição ocupada por cada grupo no momento do encontro: de um lado, profissionais trabalhando; do outro, torcedores ocupando-se do tempo livre com algazarra, zombaria e outras reações exacerbadas que fazem parte do ritual futebolístico (Lévi-Strauss, 1989:48; Toledo, 1996:43; Damo, 2001).

Por outro lado, há o pressuposto de uma igualdade que aparece no âmbito do estádio com o “desaparecimento” do indivíduo em detrimento da força integrativa do corpo social (DaMatta, 2006:164). Um exemplo pode ser um momento, registrado em vídeos e lives realizados, quando dois policiais agridem com cassetete um torcedor ao mesmo tempo em que outro policial o chutava por trás. Quando outros torcedores se reúnem para registrar essas “provas” do constrangimento sofrido pelo “outro”, assimila-se uma cosmovisão dicotômica entre os dois lados, consumando um conflito.

Outro interlocutor alvinegro, de 52 anos, com quem me encontrei algumas vezes em partidas no Estádio Olímpico do Engenho de Dentro (Engenhão), me conta, sobre jogos do Botafogo como visitante em clássicos no Maracanã:

“Gosto nem de ir lá hoje em dia. Caro, a cadeira é ruim, mais perigoso… A polícia, me diz, pra quê cavalaria? [apontando com a cabeça para a cavalaria da PM, parada próximo a nós, ao lado da bilheteria do setor leste no Engenhão]. Eu venho às vezes, mas prefiro que meu filho não. Ele torce pra outro time, vai sozinho, não sei se sabe se virar. Imagina, toma um tiro de borracha de bobeira? É importante ter segurança, hoje as coisas são mais violentas, mas a polícia às vezes assusta o torcedor, deixa a gente com raiva. Não era para ‘servir e proteger?”.

Por fim, Toledo (1996) e Murad (2007) compreendem o futebol como uma metáfora para as relações, sejam sociais, de poder e seus atravessamentos: associações, solidariedade, amizade, estranhamentos, competições, conflitos etc. Há, assim, uma naturalização dos estranhamentos e confrontos, sendo estes naturais ao ethos de “unidade dentro da heterogeneidade” (Ribeiro, 2000:33). Apesar de a violência não ser interpretada como um elemento central associativo dentro de uma Torcida Organizada, os autores não negam o papel relevante e constitutivo na performance de parte desses agrupamentos.

Torcida Botafogo
Fonte: Wikipédia

Considerações finais

Não há estruturas completamente rígidas e bem definidas no “agir e interagir” do universo futebolístico. As (rel)ações podem ser ambíguas, conflitantes, voláteis. São comuns discursos divergentes e até contraditórios entre torcedores do mesmo clube, até dentro de uma mesma torcida organizada. Se para uns a sensação de insegurança em dias de jogo demanda mais policiamento, para outros, a polícia é quem incita a reação hostil do público. Ou, ainda, alguns torcedores comuns defendem que Torcidas Organizadas sejam banidas e outros acreditam que elas representam um tipo de “resistência” e proteção contra a violência policial e de torcidas adversárias. Há os que defendem os ingressos caros porque “mudam a cara do público” e deixam os estádios mais seguros, outros que falam que “tempo bom era o da geral”.

Não defendo este ou aquele modo de torcer ou de estádio. Como mostrei, o torcedor visitante se sente, por vezes, injustiçado e vulnerável: valores altos nos ingressos, problemas no ato da compra e no acesso ao estádio, se sentem mais sujeitos ao descaso com relação à violência e com sua própria integridade física. Desse modo, me parece central nas falas dos meus interlocutores como esses novos espaços acabam não entregando a segurança, a maior qualidade e tranquilidade para assistir a uma partida de futebol que eles sugerem ou pressupõem.

Notas

1 A fim de ter alguma referência para presumir o valor do ingresso para a partida pretendida, o torcedor costuma se basear nos valores pagos pelo mesmo clube na temporada anterior e também a partir dos jogos prévios, no mesmo campeonato. Nesse jogo, em questão, os ingressos comercializados tiveram um aumento de quase 100% se comparado ao jogo anterior disputado pela mesma competição. Ver: <https://palmeirasonline.com/2023/05/31/palmeiras-divulga-venda-de-ingressos-para-jogo-contra-coritiba-veja-valores/ > Acesso em 17/07/2023. 

2 Estar à paisana significa não estar “fardado. No meio futebolístico, significa não trajar uniformes do clube ou de uma torcida organizada. Ou, ainda, refere-se a vestir roupas que disfarcem o clube ao qual você pertence em alguns contextos específicos. No duelo em questão, com a maioria absoluta vestida de verde ou de branco, cores do time mandante, estar com a roupa toda preta ou preta e branca – cores do Botafogo – também não seria um bom “disfarce”, pois se destaca no fluxo alviverde.

3 Discutindo esse trabalho com um professor e com colegas, nos pareceu haver uma questão de raça aqui. Nós éramos duas mulheres brancas lidando com um oficial também branco. Ainda que em posições distintas, como irei colocar mais adiante no texto, nas discussões questionamos se fôssemos duas pessoas pretas ali, mesmo mulheres, sequer teríamos arriscado questionar o policial ou se o comportamento dele seria outro.

4 Na revista física é proibido passar com bebidas e há restrições de alimentos e objetos que possam afetar o resguardo dos presentes e a estrutura física do estádio, como inflamáveis, perfurocortantes e certas embalagens. Assim, para facilitar todo o processo de revista e agilizar a entrada, os torcedores costumam esvaziar suas garrafas, latas e copos, se livrar de itens proibidos e tomar seus ingressos em mãos.

Referências bibliográficas

CALDAS, W. O Pontapé Inicial: memória do Futebol Brasileiro (1894 – 1933). São Paulo: Ibrasa, 1990.

DAMATTA, Roberto. A bola corre mais do que os homens. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

DAMO, Arlei Sander. Para o que der e vier: o pertencimento clubístico no futebol brasileiro a partir do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seus torcedores. 1998. 247 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

LUCENA, André. Futebol e a mercadoria para poucos. Ludopédio, São Paulo, v. 133, n. 21, 2020.

MOREIRA, V.; GARTON, G. Football, nation and women in Argentina: redefining the field of power. Movimento, [S. l.], v. 27, p. e27003, 2021.

MOREIRA, V.; GARTON, G. Rivalidad, juego y disputa: prácticas de aliento entre hinchas de fútbol en Argentina. 2014.

MURAD, Mauricio. A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

RIBEIRO, Gustavo Lins. Macunaíma: ser ou não ser, eis a questão. In: Etnia e Nação na América Latina. Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília: UnB, 2000.

TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcidas organizadas de futebol. Campinas: Autores Associados/Anpocs, 1996.

VASCONCELOS, D. B.; SANTOS, A. L. dos. O futebol como mercadoria e poder: concepções geográficas sobre o torcer no Brasil. Revista do Departamento de Geografia, [S. l.], v. 42.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 14 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Ana Caroline Lessa

Mestranda em Antropologia Social (PPGAS/Unicamp) e bacharela em Ciências Sociais (UFRJ). Interessada em torcidas organizadas de futebol, movimentos associativos de torcedores, questões de gênero e antropologia urbana. Tem experiência com etnografia, etnografia digital, desenvolvimento e aplicação de surveys, pesquisas quali e quanti. Contato: [email protected].

Como citar

LESSA, Ana Caroline. “Aqui fora é tiro ou bomba!”: conflitos entre modernização dos estádios, ocupação do território e práticas de sociabilidade a partir da experiência do torcedor visitante no Allianz Parque. Ludopédio, São Paulo, v. 181, n. 23, 2024.
Leia também:
  • 181.21

    Como estão as instalações construídas para os Jogos Olímpicos desde 1896?

    Vaughan Cruickshank, Tom Hartley
  • 181.20

    Considerações finais da pesquisa (parte 1): Os clubes sociais como caminho de categorização para a preservação do futebol varzeano

    Alberto Luiz dos Santos, Aira F. Bonfim, Enrico Spaggiari
  • 181.19

    O futebol e a cidade: centenário esportivo no sertão da Paraíba

    Rodrigo Wanderley de Sousa-Cruz