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Além de uma sala de troféus cheia: Bill Shankly, Jurgen Klopp e a consciência de representar o Liverpool FC

João Pedro Mota Salgado 10 de abril de 2024

Em janeiro desse ano, uma nota divulgada pelo Liverpool FC surpreendeu seus torcedores e todos aqueles que acompanham o futebol europeu. Em um vídeo curto, o treinador alemão Jurgen Klopp, que está no clube desde 2015, e que conquistou todos os principais títulos que um clube inglês pode possuir (Premier League, Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa, Champions League e Mundial de Clubes), anunciou que, por questões pessoais, deixará o clube ao fim dessa temporada.

Eu vou sair do clube no final da temporada. Eu entendo que é um choque para muitas pessoas neste momento, quando se ouve pela primeira vez. Mas, obviamente, eu posso explicar isso ou pelo menos tentar. Eu amo tudo sobre este clube e a cidade. Amo os torcedores, o time, o staff, amo tudo. Isso mostra que estou convencido que é a decisão que devo tomar. Como posso dizer isso? Estou ficando sem energia. Eu já sabia que teria que anunciar isso em algum momento. Ainda estou bem, mas sei que não posso fazer o trabalho de novo e de novo e de novo. (Fala de Klopp em vídeo que divulgou sua futura saída do clube.

O primeiro confronto após o anúncio de despedida foi contra o Norwich, pela Copa da Inglaterra. Durante a partida, a tradicional canção You’ll never walk alone (Você nunca caminhará sozinho), cantada pelos torcedores do Liverpool, adquiriu uma conotação especial. O treinador ficou visivelmente emocionado ao ouvir milhares de pessoas ecoando a música em sua homenagem. Cartazes e faixas com frases de agradecimento foram erguidos em vários setores de Anfield Road. A festa também se deu dentro de campo, com o Liverpool goleando por 5 a 2 o rival daquela partida, avançando de fase na competição,

Além dos vários troféus conquistados nesses longos anos em que esteve a frente do comando técnico do Liverpool, o que fez com que o clube voltasse a figurar em meio aos outros grandes do continente, Klopp também conquistou a confiança e a admiração dos torcedores dos Reds por outras questões, essas que não se limitavam apenas às quatro linhas. Isso porque a região onde a equipe está situada é marcada por um forte engajamento político de conotação regionalista. O treinador, mesmo sendo alemão, sempre se mostrou adepto a essa causa. Como ele mesmo pontuou no vídeo que anunciou sua futura saída: “Eu amo tudo sobre este clube e a cidade”.

Essa inclinação política de Jurgen Klopp, que melhor dissertaremos adiante, o aproxima de uma figura que marcou época no clube e se tornou para muitos o maior ídolo dos Reds, o treinador escocês William “Bill” Shankly (1913-1981), que apesar da extensa fama na Grã-Bretanha, é pouco conhecido em meio ao público brasileiro. Tendo em vista essa questão, traremos nas páginas seguintes um breve ensaio sobre Klopp, Shankly e Liverpool, destacando a conexão que essas duas carismáticas figuras estabeleceram com o clube e também com a cidade.

Liverpool está localizada na região de Merseyside[1] (Noroeste da Inglaterra), e fica geograficamente mais próxima dos outros países que compõe a Grã-Bretanha do que da capital Londres. A cidade se expandiu tendo como base uma forte imigração de irlandeses, que saíram da sua terra natal por conta de uma grande crise econômica que assolou o país durante o século XIX, chamada por eles de “A Grande Fome”. Essa influência estrangeira contribuiu para a criação de uma identidade que os locais definem como “scouse[2]”, que engloba questões como a culinária, a música, o sotaque e demais aspectos culturais.

O próprio Anfield Road, estádio do Liverpool, serve de palco para manifestações de cunho regionalista, como quando os torcedores levantam faixas com os dizeres “I am liverpudlian” (Eu sou de Liverpool) e “We are not english, we are scouse” (Nós não somos ingleses, somos scouse). Na imagem abaixo, podemos ver uma intervenção dessa natureza, realizada em uma partida contra o londrino Chelsea, em confronto válido pela semifinal da Copa da Inglaterra de 2007-08.

Imagem

Liverpool
Fonte: Facebook Liverpool FC

Juntamente como esse regionalismo scouser, há em Liverpool uma forte tradição trabalhista e sindicalista que a difere da capital. Questão essa que pode ser explicada pela grande quantidade de indústrias na região e também pelo processo histórico de Merseyside, em que boa parte dos habitantes se mostraram dependentes de programas governamentais durante crises econômicas no século XX, estabelecendo um vínculo entre os cidadãos locais e o Partido Trabalhista Inglês. O mesmo partido, sabendo da sua força na região, costuma realizar seus congressos na cidade de Liverpool.

Dentre as várias situações que explicitam o apelo trabalhista dos cidadãos de Liverpool (e consequentemente o de muitos torcedores do clube homônimo), podemos destacar os embates dos torcedores com a então premiê conservadora Margaret Thatcher (1925-2013), figura rotulada por eles como “bruxa”, durante a década de 1980. Foi sob a égide de Thatcher que ocorreu o triste episódio que ficou conhecido como Tragédia de Hillsborough, onde, no ano de 1989, um problema de superlotação no estádio vitimou 96 torcedores do Liverpool por sufocamento e pisoteamento.

 A “Dama de Ferro” e seus partidários, que já se indispunham com Liverpool por conta da grande incidência de greves na região durante aquela década, associaram o ocorrido ao hooliganismo, atribuindo às vítimas o papel de culpadas pelo incidente. Até os presentes dias a torcida do Liverpool busca justiça pelos torcedores mortos. Na final da Champions League de 2019-20, realizada em Madri, os torcedores dos Reds, sabendo que uma das praças das imediações se chamava Plaza Margaret Thatcher, se direcionaram ao local e protagonizaram uma manifestação onde, na placa em que  estava estampado o nome da ex-premiê, os torcedores colocaram um cartaz com o nome de Jeremy Corbyn, que  no período, era líder do Partido Trabalhista. Essas e outras situações explicitam a infâmia que a antiga chefe de governo possui em Liverpool.

Essas bandeiras levantadas por grande parte dos habitantes da cidade e pelos torcedores do clube, seja pela cultura scouse, pela oposição ao conservadorismo inglês, ou na busca por justiça pelo ocorrido em Hillsborough, são frequentemente abraçadas pelos membros do clube, e, em certa instância, pela própria instituição. Foi justamente nesse cenário que Bill Shankly e Jurgen Klopp se destacaram. Ambos, mesmo separados por cerca de 50 anos, romperam com essa imagem de treinador “frio” e reservado. Além de uma postura mais passional a beira de campo, atuando como “regentes” da torcida, também protagonizavam entrevistas descontraídas e fugiram da costumeira neutralidade presente em meio às figuras do esporte. É o que veremos na sequência, começando pelo escocês.

É praticamente impossível falar da história do Liverpool sem fazer alguma menção ao treinador Bill Shankly, suas inovações táticas fizeram com que os Reds se tornassem o grande clube que é atualmente. O técnico, além do sucesso a beira do campo, ficou famoso pelas declarações vistas como polêmicas e por frases que foram canonizadas pela mídia esportiva britânica, como quando afirmou que “o futebol não é uma questão de vida ou morte, é muito mais do que isso.”

Bill Shankly, mesmo não tendo nascido na região de Merseyside, teve uma relação simbiótica com a cidade de Liverpool, absorvendo rapidamente a cultura regional e defendendo as causas locais. “Ele se tornou parte da estrutura de Liverpool, um inconfundível liverpudlian como Cilla Black, The Beatles ou Brookside. A cidade era capaz de ser tão obsessiva, bizarra, emocional e contraditória quanto Shankly.” (COSTA, 2022, p.16).

Como pontuamos anteriormente, a sintonia do técnico para com a cidade também acontecia no campo político. Bill Shankly, assim como boa parte dos scouses, se identificava com o Partido Trabalhista. Na biografia do treinador, intitulada Bill Shankly: it’s much more important than that (1997), escrita pelo britânico Stephen Kelly, o autor destacou a inclinação de Shankly para com a questão sindical e a social-democracia.

Mesmo em um período de Guerra Fria, e vivendo um dos países líderes do bloco capitalista, o técnico, com sua personalidade característica, aparentava não se importar com o rótulo de socialista que lhe era atribuído. Como consta na biografia (KELLY, 1997), o treinador chegou a conceder a seguinte declaração:

O socialismo em que eu acredito não é unicamente político, é uma maneira de viver. É humanismo. Acho que a única maneira de viver e ter realmente sucesso é pelo esforço coletivo, com todo mundo trabalhando junto, se ajudando e compartilhando a recompensa no final. Assim eu vejo o futebol e assim eu vejo a vida. (SHANKLY Apud. KELLY, 1997, p.89).

Bill Shankly
Fonte: Wikipedia

Foi na década de 1960, sob o comando de Bill Shankly, que o Liverpool se consolidou em solo britânico e se projetou como uma grande equipe do continente europeu. O clube saiu da divisão de acesso e conquistou três edições do Campeonato Inglês, duas da Copa da Inglaterra e uma da Copa da UEFA. Um artigo do jornal The Guardian, publicado no ano de 2009 definiu o treinador da seguinte forma: “Ele sempre foi mais do que um grande técnico. Ele era o Muhammad Ali do futebol: um rebelde carismático cujas declarações tiveram uma inesperada e inegável poesia”. Como o próprio treinador gostava de afirmar, Liverpool nasceu para ele, e ele nasceu para o Liverpool. (KELLY, 1997). Antes de Shankly, o principal clube de Liverpool era o Everton.

Bill Shankly treinou o Liverpool entre os anos de 1959 e 1974. Esses quinze anos de serviços prestados ao clube (e a cidade) juntamente com as conquistas nesse período fizeram que o escocês adquirisse status de ídolo. Tamanha é a façanha do técnico, que uma estátua em sua homenagem foi posta em frente ao estádio Anfield Road. Na base da escultura está contido os dizeres “He made the people happy” (ele fez o povo feliz). “A chegada de Shankly mudou tudo, todo o clima do clube, seu próprio DNA. Um socialista escocês em meio a um panorama conservador que era o futebol inglês”. (COSTA, 2022, p. 15).

Voltando ao século XXI, adentrando na “Era Klopp”, cabe-nos destacar que a memória de Shankly segue sendo preservada no clube. Em 2019, a ESPN Brasil publicou uma matéria sobre o famoso treinador escocês. Na reportagem, a produção entrevistou um dirigente do clube, chamado Peter Moore. Ao falar do legado de Bill Shankly naquela instituição centenária, Moore fez a seguinte afirmação:

Tivemos essa incrível figura histórica no Liverpool: Bill Shankly, um treinador socialista da Escócia que estabeleceu as nossas bases. Ainda hoje, quando falamos de negócios, perguntamos: ‘O que Shankly faria? O que Bill diria nesta situação? (Peter Moore, em entrevista para a ESPN Brasil.)

A cidade de Liverpool segue marcada como uma região ligada à social-democracia. Contudo, problemas internos do Partido Trabalhista fizeram com que o Labour[3] perdesse força nas últimas eleições gerais do país, o que acabou refletindo em uma diminuição no número de representantes da Câmara dos Comuns. Não por acaso, desde 2010 o Reino Unido é governado pelo Partido Conservador. Diante desse cenário, a região de Merseyside passou a ser vista pelos trabalhistas como sendo uma “última fortaleza”.  

No ano de 2018, Jurgen Klopp, em entrevista a um famoso jornal de seu país chamado Die Tageszeitung (também conhecido como Taz), concedeu a seguinte afirmação: “Nunca pagarei um plano privado de saúde. Nunca votarei em um partido porque promete baixar os impostos. Se há algo que jamais farei em toda minha vida é votar na direita”. Com o Brexit em curso e com a ascensão pelas vias eleitorais de líderes de direita e de extrema-direita em diversos países naquele período, o objetivo do jornal alemão era saber a opinião do treinador de um clube situado em uma região inglesa cujo eleitorado é majoritariamente trabalhista.

O já citado tabloide britânico The Guardian, naquele mesmo ano, também procurou a opinião de Klopp, que já estava em seu terceiro ano no clube. O treinador do Liverpool reforçou suas inclinações políticas com a seguinte fala:

Não sou a pessoa mais adequada para falar do Brexit, mas, se me perguntam, dou minha opinião. Será que vão me escutar? Talvez esse seja o problema, a gente escuta às pessoas erradas. Por isso, [Donald] Trump é presidente dos Estados Unidos! Por isso, os ingleses votaram o Brexit! A União Europeia não é perfeita, não foi perfeita e não será perfeita. Mas é a melhor ideia que tivemos até o momento. Devemos repensar o Brexit, levá-lo à votação outra vez com informações adequadas. Aprovar o Brexit por 51% dos votos diante de 49% contrários não tem o menor sentido[4]. (Klopp em entrevista ao jornal The Guardian em 2018).

Como abordamos inicialmente, o posicionamento político de Klopp, aliado ao seu desempenho vitorioso como comandante do time, fez do treinador uma figura bastante querida em Anfield Road. Antes de o alemão assumir o cargo, o clube vivenciava uma grande seca de títulos e posições medianas na Premier League. Em sua homenagem, os torcedores adaptaram uma música dos Beatles chamada I feel fine (Eu me sinto bem), onde cantam “Estou tão feliz que Jurgen Klopp é um Red”. Canção essa que, mesmo agora com um prazo de validade, segue sendo cantada em Anfield Road. 

Nesses anos no comando da equipe, Klopp se mostrou impetuoso quando o assunto era defender os torcedores do clube. Durante a final da Copa da Inglaterra da temporada de 2021-22, entre o Liverpool e o Chelsea, disputada no Estádio de Wembley, os torcedores do Liverpool vaiaram ostensivamente o hino britânico God Save the King (Deus salve o Rei), que foi tocado nos sistemas de som do estádio antes do início da partida[5]. Ao ser questionado sobre a atitude dos torcedores, na coletiva de imprensa após o jogo, o treinador afirmou:

“Claro que tenho uma opinião sobre isso. Mas nessas situações acho que é sempre melhor fazer a pergunta: por que eles fazem isso?. Conheço nosso povo bem o suficiente para saber que eles não fariam isso se não houvesse um motivo. Não estou aqui há tempo suficiente para entender o motivo. Mas com certeza é algo histórico, e essa é uma pergunta que você pode responder melhor do que eu.” (Jurgen Klopp em entrevista após a Copa da Inglaterra da temporada de 2021.)

Como pontuou o jornalista inglês radicado no Brasil Tim Vickery, que também fez o mesmo exercício de comparar os treinadores: “De uma certa maneira, Klopp é um tipo de Shankly para a época globalizada.  O alemão tem um carisma e um senso humanista de coletividade parecido com o grande escocês.  Ele também saca a cidade, tem plena consciência de quem ele está representando”.

Uma imagem que contribui para a entendermos como a torcida enxerga os dois técnicos como “pares”, mesmo com atuações em períodos distintos, é a foto apresentada na sequência, registro de um momento onde os torcedores ergueram uma bandeira onde ambos apareciam juntos, destacados como “grandes líderes” da história do clube.

A faixa foi levantada durante a estreia do Liverpool na Premier League da temporada de 2019-20. A primeira partida oficial disputada na casa do Liverpool depois do clube ser campeão da Champions League de 2018-19, título que não vinha há mais de uma década. A imagem estampada faz alusão aos famosos pôsteres de propaganda soviéticos, em que originalmente eram apresentados os rostos de Vladimir Lênin, Karl Marx e Friedrich Engels.

Na versão satírica, confeccionada pelos torcedores do Liverpool, foram apresentados outros grandes treinadores da história da equipe[6], dispostos em ordem cronológica. As figuras apresentadas, além de terem possuído trajetórias vitoriosas a frente do clube, também tinham em comum o fato de que demonstraram apoio às causas da região de Merseyside. Uma linha temporal que conecta Bill Shankly a Jurgen Klopp, dois sujeitos que, comparações a parte, entenderam bem o valor de um clube que traz em seu escudo a importância de não caminhar sozinho.

Notas

[1] Esse nome se dá em razão de Liverpool estar localizada no que antes era o antigo Reino da Mércia.

[2] A origem do termo scouser remonta ao século XIX. Scouse era o nome de um ensopado aguado que era servido em cozinhas comunitárias de Merseyside para população empobrecida da região, a maioria deles imigrantes irlandeses

[3] Como o partido trabalhista é chamado na Inglaterra.

[4] As falas de Jurgen Klopp foram acessadas por meio de um artigo do El País no ano de 2018 intitulado Jurgen Klopp, um socialista cristão. Disponível no seguinte endereço eletrônico: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/20/deportes/1526815871_633925.html

[5] Na ocasião, o Príncipe William estava no centro do gramado, representando a família real e especialmente seu pai, o Rei Charles III, que, por uma coincidência de datas, seria coroado naquele dia

[6]  Antes de Klopp, constam na bandeira da torcida os seguintes ex-treinadores do clube: Bill Shankly (à frente do Liverpool de 1959 a 1974), Bob Paisley (de 1974 a 1983), Joe Fagan (de 1983 a 1985), Kenny Dalglish(de 1985 a 1991 e 2011 a 2012) e Rafael Benítez (de 2004 a 2010.)

Referências

BONSANTI, Bruno. Bob Paisley, o gênio silencioso que virou o técnico inglês mais vitorioso de todos os tempos. Trivela. 2019.

COSTA, Bernardo Antônio. You’ll never walk alone: Como a tragédia de Hillsborough afetou a cidade de Liverpool. 2022.

FIGOLS, Victor de Leonardo. As lições de um sociólogo para um historiador do esporte: Bourdieu e o campo esportivoLudopédio, São Paulo, v. 142, n. 28, 2021.

KELLY, Stephen. Bill Shankly: It’s Much More Important Than That. 2017.

REIS, Heloisa Helena Baldy dos; LOPES, Felipe Tavares Paes; MARTINS, Mariana Zuaneti. As explicações de Eric Dunning sobre o hooliganismo à luz do contexto brasileiro: uma reflexão críticaMovimento. Porto Alegre, v. 21, n. 3, p. 617-632, 2015.

SCRATON, Phil. Hillsborough: The Truth (Updated Edition). London: Mainstream Publishing.

TORRES, Diego. Jurgen Klopp, um socialista cristão. El País. 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/20/deportes/1526815871_633925.html

VICKERY, Tim. Klopp pode sofrer ‘efeito Bill Shankly’ ao deixar o Liverpool?. PLBR. 2024. Disponível em: https://premierleaguebrasil.com.br/colunas-tim-vickery-bill-shankly-jurgen-klopp/

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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João Pedro Mota Salgado

Acadêmico do curso de História, Universidade Estadual de Montes Claros

Como citar

SALGADO, João Pedro Mota. Além de uma sala de troféus cheia: Bill Shankly, Jurgen Klopp e a consciência de representar o Liverpool FC. Ludopédio, São Paulo, v. 178, n. 10, 2024.
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