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Futebol e infâmia

José Paulo Florenzano 4 de agosto de 2017

Um mês depois da realização da Copa do Mundo, na Espanha, o Atlético Mineiro foi convidado a participar de um torneio de verão organizado pelo Paris Saint Germain. No jogo inaugural, o Galo teve uma atuação de gala, vencendo os anfitriões pelo placar de 3 a 0, dois gols de Reinaldo, o último dos quais, aplaudido de pé pelo público presente ao Parque dos Príncipes. Enquanto o Atlético Mineiro se preparava para disputar o título da competição com o Dínamo da antiga Iugoslávia, jornalistas locais cercavam o atacante brasileiro com uma pergunta que parecia não ter resposta: “Por que você não foi convocado por Telê?”[1] Por certo, tratava-se apenas de um torneio de verão realizado na pré-temporada dos clubes europeus, período em que a forma física e a condição técnica dos futebolistas estavam muito aquém do ideal. A ressalva, no entanto, não invalida a questão enunciada pelos repórteres franceses a propósito da ausência do jogador no Mundial.

Convém, portanto, retomá-la, não para empreender a vã conjectura de qual teria sido o destino do Brasil na Copa da Espanha se acaso o centroavante estivesse no elenco, mas, sim, para refletir acerca das relações de confiança no futebol, comparando-se, de um lado, a ruptura do vínculo entre Reinaldo e Telê Santana, e, de outro lado, a manutenção do elo entre Paolo Rossi e Enzo Bearzot. Os dois treinadores, com efeito, nutriam profunda admiração por seus respectivos atacantes. Todavia, no meio do percurso ocorreram fatos inesperados que, no caso italiano, reforçaram a confiança mútua entre técnico e jogador, unindo-os contra as críticas e as desconfianças da crônica esportiva e da opinião pública, ao passo que, no caso brasileiro, tais acontecimentos instauraram entre eles a decepção recíproca, separando-os de modo irreversível às vésperas do Mundial. Quais foram os episódios que atingiram e modificaram as referidas relações nos dois selecionados? Principiemos pelo caso italiano.

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Paolo Rossi na Juventus.

A estreia de Paolo Rossi na Azzurra dar-se-ia em 1977, quando o atacante contava apenas 21 anos de idade. Já na condição de principal promessa do calcio ele se destacaria na Copa da Argentina, contribuindo para o quarto lugar alcançado por uma equipe renovada e repleta de talentos. A boa campanha prenunciava um êxito ainda maior na edição seguinte do Mundial. Nesse ínterim, porém, uma aposta clandestina viria premiar o jovem artilheiro com uma grave acusação. No começo de março de 1980, a opinião pública tomava conhecimento da manipulação dos resultados do Totocalcio, a loteria esportiva italiana. Denunciada por dois comerciantes romanos que se sentiram prejudicados no esquema das apostas ilegais, ela conduziria à cadeia as personagens envolvidas no escândalo, incluindo cerca de trinta atletas das séries A e B. No domingo, 23 de março, em vários estádios do país, policiais “aguardavam o final da partida” para efetuar, ainda nos vestiários, as prisões dos jogadores identificados no esquema de corrupção.[2] Sentado no banco dos réus, em meio ao grupo incriminado no imbróglio, Paolo Rossi seria condenado a vinte e três meses de suspensão. A sentença o afastava dos gramados de jogo até 29 de abril de 1982, ou seja, cerca de dois meses antes do início da Copa do Mundo. Vista por esse prisma, a sanção parecia embutir uma pena suplementar, ainda mais dura e implacável que a determinada pela Justiça da Itália.

Com efeito, diante de um período tão longo de inatividade, o retorno do atacante não podia deixar de suscitar dúvidas e especulações a respeito do desafio de reaver as suas condições físicas e técnicas em um espaço de tempo tão curto. Não obstante o clima de incredulidade que cercava a empreitada, logo na primeira partida oficial depois de cumprida a sentença, no dia 2 de maio, Enzo Bearzot foi ao estádio de Udine para acompanhar in loco o desempenho do atleta da Juventus, enfatizando aos jornalistas que esperava “contar” com ele “já para o próximo jogo” do selecionado nacional.[3] O treinador seguia passo a passo o processo de recuperação de Paolo Rossi, acompanhava-o nos jogos derradeiros do Campeonato Italiano, observava-o atentamente nos treinamentos iniciais da Azzurra, e, conquanto admitisse que o longo período de suspensão havia-lhe reduzido o raio de ação dentro de campo, acreditava que o “sexto sentido” do atacante, na área adversária, continuava intacto.[4]

Contudo, não se tratava apenas de resgatar-lhe a forma técnica e dotá-lo do condicionamento físico; existia também a necessidade de superar a condenação moral que o atingia e se manifestava sem qualquer condescendência nos estádios do país, como nos mostra de modo eloquente o jogo de Catanzaro. Ao desembarcar na cidade da região da Calábria pela última rodada da temporada 1981/1982, Paolo Rossi se viu constrangido a enfrentar o cerco promovido pela torcida adversária que, entre xingamentos e cusparadas, lhe atirava notas de mil liras no rosto. Como se não bastasse todo o furor demonstrado no aeroporto, a tiffoseria local ainda exibiu nas arquibancadas, durante a partida, a faixa com a exortação: “Rossi vendido, volta para o esgoto”.[5]        

TO GO WITH AFP 2010 WORLD CUP PACKAGE IN ARABIC (FILES) Italy's star striker Paolo Rossi, who scored most of the goals that led the Italian soccer team to the World Cup championship, kisses the World Cup trophy while flying back to Rome with the team aboard Italian President Sandro Partini's private air force jet 12 July 1982. AFP PHOTO/UPI
Paolo Rossi e a taça da Copa do Mundo. Foto: AFP/UPI.

Enzo Bearzot, no entanto, ao invés de ceder às pressões para o linchamento moral do atacante, exigido pela opinião torcedora, decidiu estender-lhe a mão e confiar em sua recuperação dentro dos limites impostos pelo tempo escasso. Convencido de que ele já havia expiado a culpa com a suspensão de quase dois anos, o técnico transpôs tanto as objeções de ordem física e técnica, quanto às censuras de ordem moral para reafirmar a esperança no futebol do atacante. Sobretudo, ele concedia ao ser humano o direito de se redimir de um erro cometido no passado. O resto desta história todos nós a conhecemos em detalhes. Superada a primeira fase do Mundial sem assinalar sequer um único gol, fato de certa forma previsto pela comissão técnica que avaliara a necessidade de ritmo de jogo para o atacante deslanchar na competição, a partir da segunda fase, Paolo Rossi revelar-se-ia decisivo no caminho rumo ao título, com gols marcados contra o Brasil, a Polônia e a Alemanha.

Se, portanto, a conquista do tricampeonato da Itália contempla a história da relação de mútua confiança entre o técnico e o atleta; reunidos em condições adversas e dispostos a superá-las em conjunto; a da derrota do Brasil, inversamente, retrata a da perda deste vínculo e da incapacidade de superar dogmas e vencer preconceitos. Detenhamo-nos, agora, na análise desta segunda relação.

A estreia de Reinaldo no time Canarinho ocorreria em 1977, quando o centroavante contava 20 anos de idade. A chance ansiosamente aguardada veio em um amistoso realizado no Morumbi contra a Polônia.  Relembremos as circunstâncias: perto do final do primeiro tempo, o atacante recebeu a bola na área adversária, deu um chapéu no zagueiro “atônito” e inaugurou o placar com um gol que o técnico Cláudio Coutinho denominaria de “atrevido”.[6] Para a imprensa mineira, tratava-se do advento de “um novo Tostão”, certamente, mais engajado, pois, em 1978, às vésperas da Copa da Argentina, Reinaldo surpreenderia o universo do futebol com uma entrevista politicamente explosiva, concedida ao Movimento – semanário de oposição ao regime civil militar – na qual defendia a promulgação da Anistia Política, a convocação da Assembleia Constituinte e a realização de eleições diretas para a presidência da República. O capitão Cláudio Coutinho não se equivocara, o “garoto” era mesmo “atrevido” e isto em todos os sentidos.

A postura combativa, porém, cobrava um preço alto. Não faltaram ameaças veladas de tirá-lo do Mundial. Mas a confiança incondicional do treinador no futebol do atacante o manteve no elenco. A rigor, o principal inimigo àquela altura residia no próprio corpo, alquebrado pela violência dos adversários ao longo de uma carreira precoce. Nesse sentido, depois de uma participação discreta na campanha do selecionado, quando foi relegado à condição de regra três, Reinaldo voltaria à sala de cirurgias para ser operado nos Estados Unidos. Em um curto lapso de tempo o reinado do atleta ruíra por completo: se antes da Copa na Argentina a imprensa esportiva o elegera a principal revelação do futebol brasileiro, depois da competição ela se perguntava se não era chegado o momento de anunciar o “fim de um craque”.[7] Todavia, depois de quase um ano de inatividade, contrariando os prognósticos mais pessimistas, ele voltou aos gramados e retomou o caminho dos gols. Telê Santana, já na condição de treinador da Seleção Brasileira, não escondia a admiração pelo talento do jogador mineiro: “O Reinaldo é a reunião de tudo o que se pode querer num centroavante: técnica, inteligência, chute, cabeceio, drible. É o centroavante mais perigoso que já vi. Vou convocá-lo sempre que estiver em boa forma”.[8]

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Reinaldo com a camisa da seleção brasileira. Foto: Divulgação.

Se nem sempre o atacante conseguia reunir as condições físicas consideradas ideais, em compensação, jamais perdia a forma política, aproveitando todas as oportunidades para reivindicar a participação dos atletas nas “decisões do futebol”, ou, ainda, para defender a criação de um “sindicato nacional forte”, capaz de enfrentar o “comando fascista” da classe dirigente.[9] Ao que tudo indica o posicionamento político de Reinaldo não se coadunava com o perfil traçado por Telê Santana para o centroavante do selecionado nacional. Não por coincidência, depois da “triunfal” excursão à Europa, realizada em 1981, quando a Inglaterra, a França e a Alemanha sucumbiram diante das atuações mágicas do quarteto formado por Falcão, Sócrates, Zico e Reinaldo, o jogador rebelde não foi mais convocado. O vazio deixado por sua ausência, porém, custaria a ser preenchido. Enquanto Telê Santana testava, sem sucesso, os possíveis substitutos, os companheiros de Reinaldo manifestavam, aqui e ali, o desejo de tê-lo de volta. Junior, por exemplo, dizia com todas as letras: “É o mais inteligente, o mais técnico e o mais perigoso”. Sócrates corroborava a apreciação do colega: “No meu time, joga o Rei”.[10]

No time de Telê Santana, entretanto, a escalação do centroavante estava condicionada à mudança de comportamento na esfera pública e privada. Se ele voltasse “a jogar só futebol”, ponderava o treinador, poderia ter uma nova chance, mas, infelizmente, “andaram botando na cabeça” do jogador que ele era “intelectual” e precisava “ajudar os índios, o Lula, o Frei Beto”.[11] A política e o futebol,  segundo a visão de mundo do mestre da disciplina, afiguravam-se como duas práticas incompatíveis entre si. Postas nestes termos, a questão não deixava alternativa ao atacante mineiro senão abdicar das veleidades de se tornar um intelectual orgânico da categoria dos atletas e de se aventurar pelos campos da vida social para defender a causa das minorias. De acordo com determinados setores da imprensa, ele deveria também abandonar a causa dos boêmios, pois, do contrário, advertia Telê Santana, “vai acabar como Garrincha”.[12] As recriminações, contudo, não paravam por aí, incluíam ainda a controvertida personagem de “Tutti Maravilha, o amigo homossexual de Reinaldo”, para “muita gente”, salientava a reportagem da revista Placar, a “confirmação das críticas” de Telê Santana.[13]

Dessa maneira, em meados de 1981, o centroavante do Atlético via-se julgado nos tribunais da Norma pelos “crimes” correlatos de subversão política, vida boêmia e perversão sexual. Acuado no banco dos réus em nome de uma moralidade rígida que não tolerava qualquer forma de dissenso, Reinaldo cederia, afinal, às pressões, empreendendo uma autocrítica pública: “se me afastaram dos últimos amistosos da Seleção porque eu quebrei alguma regra”, dizia, “tudo bem, aceito a punição”. Além disso, o atacante evocava em sua defesa as relações de confiança estabelecidas no início da carreira com o treinador, quando ainda se encontrava nas categorias de base do Atlético Mineiro: ele “me conhece muito bem” e “sabe que pode contar comigo para qualquer coisa”. Agarrando-se ao último fio de esperança de disputar a Copa da Espanha, propunha a reconciliação: “Se houve algum mal-entendido entre nós, acho que tudo já está superado”.[14]

Ledo engano! Incapaz de superar o “mal-entendido”, coerente com os princípios austeros que utilizava para balizar a conduta moral, tanto dentro quanto fora do futebol, Telê Santana excluiria do elenco o centroavante que ele próprio considerava, à época, o mais completo na posição. O desenlace do episódio, por sua vez, implicava um terrível paradoxo. De fato, em 1978, a despeito das posições políticas assumidas contra a ditadura militar, Reinaldo atuaria numa equipe dirigida por um capitão do Exército que não economizara esforços para tê-lo no grupo; em contrapartida, em 1982, fosse por causa do engajamento radical nas lutas pela redemocratização da sociedade, fosse devido à ruptura das expectativas normativas que cercavam a identidade do atleta profissional, ele acabaria barrado na então denominada Seleção da Abertura por um treinador associado à defesa intransigente do futebol arte.

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A seleção brasileira na Copa de 1982 sem Reinaldo.

As trajetórias de Reinaldo e de Paolo Rossi, em suma, assemelhavam-se em vários aspectos importantes: ambos haviam debutado em mundiais na Copa da Argentina; travaram uma luta inglória contra os problemas físicos decorrentes dos joelhos sem meniscos; enfrentaram no auge das suas carreiras, embora por motivos diversos, as sanções morais provocadas por uma sucessão de acusações, boatos e escândalos.[15] Mas elas se diferenciavam ao menos em um ponto crucial: enquanto o treinador italiano se mostrara disposto a ir às últimas consequências na defesa de Rossi na equipe Azzurra; nada demovera Telê Santana da decisão de banir Reinaldo do time Canarinho. E, no entanto, ao cruzar a fronteira moral demarcada pelos códigos de comportamento prescritos pelas instâncias de poder, o Andarilho das Minas Gerais não apenas explicitara os limites do processo de abertura na Seleção, como, sobretudo, descortinara a existência de um campo valorativo no qual se reconhecia ao atleta o direito de determinar a prática política, o estilo de vida e a opção sexual que desejava adotar e seguir, sem que tais escolhas o levassem a ser execrado pela tirania da maioria, ou, ainda, classificado na categoria dos jogadores infames.[16]

[1] Cf. “Galo vingou o Brasil”, revista Placar, nº 638, 13 de agosto de 1982.

[2] Cf. “Itália prende jogadores do escândalo”, O Estado de S. Paulo, 25 de março de 1980.

[3] Cf. “Paolo Rossi, o salvador”, revista Placar, 4 de junho de 1982.

[4] Garanzini, Gigi (1997) Il romanzo del vecio: Enzo Bearzot, una vita in contropiede. Milano, Baldini & Castoldi,  p.81.

[5] A participação de Rossi no escândalo concerne à partida Perugia 2 x 2 Avellino, realizada em 30 de dezembro de 1979, pelo Campeonato Italiano. O atacante foi acusado de combinar com um apostador romano um prêmio de cerca de dois milhões de liras para assegurar o empate. Nesta partida, ele marcou os dois gols do Perugia. Cf. “Paolo Rossi, o salvador”, revista Placar, 4 de junho de 1982.

[6] Cf. “A fórmula da vitória”, revista Placar, nº 374, 24 de junho de 1977 e “O poder da mente”, revista Placar, nº 397, 2 de dezembro de 1977.

[7] Cf. “”O fim de um craque”, revista Placar, 21 de julho de 1978.

[8] Cf. “Abaixo o trombador”, revista Placar, nº 548, 31 de outubro de 1980.

[9] Cf. “Falando sério”, revista Placar,  519, 11 de abril de 1980.

[10] Cf. “Seleção procura um goleador”, revista Placar, nº 590, 4 de setembro de 1981. Uma pesquisa com 136 centroavantes do futebol brasileiro, realizada à época pelo semanário para saber qual o camisa nove ideal, teve como resultado 50% dos votos a favor de Reinaldo. Cf. “Centroavantes elegem Reinaldo”, revista Placar, nº 589, 28 de agosto de 1981.

[11] Cf. “Aqui está o meu time para a Copa”, revista Placar, nº 600, 13 de novembro de 1981.

[12] Cf. “Aqui está o meu time para a Copa”, revista Placar, nº 600, 13 de novembro de 1981.

[13]  Cf. “Craque brasileiro, com muito prazer”, revista Placar, nº 585, 31 de julho de 1981.

[14] Cf. “A Geração de Ouro na luta do Tetra”, revista Placar, nº 606, 31 de dezembro de 1981.

[15] Sobre os problemas físicos que o colocavam sempre sob a suspeita de não reunir condições de jogo, Reinaldo defendia-se estabelecendo a seguinte comparação: “Meus joelhos são exatamente iguais aos do campeão mundial Paolo Rossi.”. Cf. “O artilheiro anarquista”, revista Placar, nº 734, 15 de junho de 1984.

[16] Cf. Foucault, Michel (2006) A vida dos homens infames. Ditos e Escritos. Estratégia, poder-saber. Vol.IV. Rio de Janeiro, Forense Universitária. Sobre a tirania da maioria, ver Mill, John Stuart (2000) A liberdade. In: A liberdade; utilitarismo. São Paulo, Martins Fontes.

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José Paulo Florenzano

Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (1997), doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (2003), e pós-doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Doutorado do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é coordenador do curso de Ciências Sociais e professor do departamento de antropologia da PUC-SP, membro do Conselho Consultivo, do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), do Museu do Futebol, em São Paulo, membro do Conselho Editorial das Edições Ludens, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas, da Universidade de São Paulo, e participa do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas (GEPRACC), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia Urbana, Sociologia do Esporte e História Política do Futebol, campo interdisciplinar no qual analisa a trajetória dos jogadores rebeldes, o desenvolvimento das práticas de liberdade, a significação cultural dos times da diáspora.

Como citar

FLORENZANO, José Paulo. Futebol e infâmia. Ludopédio, São Paulo, v. 98, n. 4, 2017.
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