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O Reino da Etiópia

José Paulo Florenzano 1 de agosto de 2019

A situação financeira do Náutico se mostrava “dramática” ao final da temporada de 1972. Por duas vezes a diretoria havia prometido pagar os salários atrasados sem cumprir com a palavra empenhada. No casarão da Rua Santo Elias, local da concentração do elenco, os poucos atletas ali residentes se achavam “à luz de velas”, pois a energia tinha sido cortada por falta de pagamento[1]. A cúpula do alvirrubro já não comparecia mais ao clube, apenas mandava dizer aos interessados que só honraria os compromissos “depois da posse da nova diretoria”[2].

No início de janeiro, o brigadeiro Aldo Pinho Alves e o comerciante Sebastião Orlando do Nascimento, respectivamente, presidente do clube e diretor de futebol, assumiram o controle de uma agremiação à deriva. Graças a um providencial empréstimo bancário, conseguiram saldar as dívidas e colocar as contas em dia. Uma vez resolvido o problema dos salários atrasados, voltaram-se para a reformulação do elenco. A imprensa especulava a existência de uma “lista negra”[3]. De fato, poucos dias depois, os repórteres receberam os nomes dos atletas dispensados, dentre os quais constava o de Allan Cole. A mudança atingia também o técnico Gradim, substituído pelo novato João Avelino.

Diferentemente do Velho Mestre, o João Avelino não possuía uma trajetória de atleta profissional. Sem nunca alcançar grande destaque nos times que dirigira, sobretudo, no interior paulista, ele chegava ao Náutico com a incumbência de restabelecer a ordem[4]. A nova diretoria, contudo, reconhecia méritos no trabalho do antecessor e, por essa razão, ao invés de simplesmente dispensá-lo, oferecia-lhe o comando das categorias juvenis do clube. A reação do Velho Mestre nos remete à problemática do técnico negro: “Não aceito mais trabalhar com juvenis”[5]. À primeira vista, a recusa de Gradim se nos apresenta enquanto simples manifestação de soberba. Todavia, se a inserirmos no quadro das relações raciais, podemos interpretá-la como um gesto de contestação ao lugar designado para o técnico negro no campo esportivo, a saber: escolinhas de futebol, categorias juvenis, clubes pequenos, ou, nos clubes grandes, o eterno interino. Ciente do jogo de poder que o envolvia, e dentro da estreita margem de escolha que possuía, ele foi assumir o Ferroviário, o clube da Estrada de Ferro. Quanto à Allan Cole, ninguém sabia por onde andava, uma vez que o jogador não se reapresentara junto com o elenco no retorno das férias.

Futebol Konso, Etiópia. Foto: Rod Waddington/Flickr.

Imaginava-se na agremiação da Rosa e Silva que estivesse na Jamaica e que não regressasse mais ao Brasil. Sem esconder o alívio com a aparente solução do caso, Sebastião Orlando do Nascimento se permitia um vaticínio: “Acho que ele não aparecerá mais por aqui”[6]. Desta vez, Allan Cole partira sem deixar saudades. Os novos dirigentes, aliás, cuidavam de eliminar os vestígios de sua curta passagem pelo clube. Conforme registrava o Diário de Pernambuco, o Náutico já não era mais “um time de cabeludos”. De fato, na retomada das atividades para a temporada de 1973, os jogadores se reapresentavam com os cabelos “decentemente cortados”. Tico e Zezinho, por exemplo, haviam abandonado o visual “Black Power”; Oscar tratara de aparar a cabeleira, enquanto Gena exibia um corte à moda “Jack Dempsey”[7]. De uma forma ou de outra, todos procuravam cumprir as “ordens” do novo treinador, o qual, com o respaldo e incentivo da cúpula do clube, buscava erradicar a influência nociva exercida pelo atleta rastafári, visto como o “principal incentivador” de uma negritude que vinha perturbar a ordem racial no futebol brasileiro:

Com sua vasta cabeleira “Black Power”, ele despertou a atenção dos companheiros que passaram a imitá-lo[8].

Em contraste com o “pouco futebol” exibido no período em que esteve no Náutico, Allan Cole adquirira certa ascendência sobre o coletivo de atletas como nos mostra o caso emblemático de Vasconcelos. O meia armador parecia “resistir” ao decreto baixado pelo novo treinador. Confrontado com a inesperada recusa, João Avelino alertava que só iria incluir na equipe “aqueles que satisfizerem as suas exigências”. Indiferente à ameaça, o jovem armador reiterava o desafio à medida autoritária, afirmando que “quem decide” sobre cortar ou não o cabelo “sou eu”[9]. Urgia, portanto, realizar o quanto antes o trabalho de assepsia, eliminando o vírus da rebeldia que o jamaicano disseminara pelo clube. A tarefa, porém, mal havia sido iniciada quando, na segunda-feira, 29 de janeiro, qual uma assombração, Allan Cole reaparecia no estádio dos Aflitos a fim de retomar os treinamentos, alegando desconhecer qualquer ordem de dispensa: “Sinceramente, não sei de nada. Não recebi nenhuma comunicação e meu contrato com o clube vai até fevereiro”[10].

Inquirido pela imprensa sobre a demora em se reapresentar ao clube, Allan Cole explicava que, na condição de admirador da nobre arte, não poderia “perder a oportunidade” de presenciar a luta pelo título mundial dos pesos pesados, agendada para Kingston, no mês de janeiro, entre George Foreman e Joe Frazier. Questionado se não temia receber uma multa pelo atraso na reapresentação, revelava, afinal, o real motivo da sua repentina aparição: “Antes de tudo o clube está em falta comigo”, isto é, com o pagamento dos salários atrasados[11].

Novo futebol, Etiópia. Foto: Rod Waddington/Flickr.

Quatro quilos abaixo do peso, ele participava do coletivo para readquirir “ritmo” de jogo. Sob os olhares de perplexidade da comissão técnica, registrava o Diário de Pernambuco, “treinou bem” e “impressionou” a todos com o seu “bom toque de bola”. Mas não nos enganemos. Ele não era mais bem-vindo. A animosidade com a qual Allan Cole foi recebido nos Aflitos transparecia nos comentários jocosos de João Avelino: “O Skol é um bom jogador”, dizia o novo treinador, cujo trocadilho provocava “risos e mais risos” nos setoristas. “Oh! Desculpe: como é mesmo o nome dele? ”

Enquanto rolava o treinamento, João Avelino dizia, desta vez em tom aparente de lamento, que passava a semana inteira “ensinando” aos atletas do elenco a “melhor maneira de se fazer um lançamento”, e, de repente, aparecia esse “cabeludo” e colocava “todos no bolso”[12]. O passe matemático, o domínio de bola, o lançamento à lá Gerson, irrompiam mais uma vez no gramado de jogo. Mas o fascínio que eles poderiam despertar nos espectadores mais desavisados era, agora, neutralizado pelos defeitos registrados pelos especialistas. Com efeito, para “desânimo” de João Avelino, os jornalistas alertavam-no de que, não obstante a habilidade técnica, o jamaicano não gostava de “combater e de entrar na área para buscar o gol”. O treinador, sempre disposto a entreter a plateia, sublinhava que, dessa maneira, acabaria “desempregado no outro dia”. Mais gracejos e muitas risadas! Encerrada, afinal, a sessão de pilhérias, João Avelino restituía seriedade às palavras, enunciando a sentença de Allan Cole no Náutico: “Atacante que tem medo dos zagueiros não joga no meu time”[13].

Sem tergiversar, o novo treinador externava o que desde o início tinha sido notado por atletas, treinadores e repórteres. De fato, sumariando as análises do Diário de Pernambuco, o atacante jamaicano não corria, apenas trotava; esquivava-se do corpo a corpo, recuando para armar o jogo; e, por último, mas não menos importante, relutava em trair a arte futebolística. Trocando em miúdos, ficava implícito nas entrelinhas que Allan Cole não passava de um “pipoqueiro”, “armandinho” e “firuleiro”, identidades subsumidas pela categoria do mascarado. Exibindo uma conduta próxima do grau zero de combatividade, ele se situava nos antípodas das regras de atuação instituídas pelo futebol “raça”. Conquanto esta modalidade de jogo, obviamente, não tenha inaugurado a exigência de virilidade na prática do futebol, ela certamente a exacerbara, situando-a no centro do sistema de valores do atleta profissional. Aquele que não estivesse em condições de corresponder ao papel prescrito pela norma do jogador-macho, dificilmente poderia sobreviver no ambiente darwinista em que parecia transfigurado o campo esportivo, como explicava em termos didáticos o zagueiro central do Vasco da Gama, Moisés, alcunhado de “Xerife”:

Na primeira eu entro para valer mesmo. Se o atacante não for valente, vai logo armar o jogo[14].

Futebol de domingo de manhã, Milennium Square, Addis Ababa, Etiópia. Foto: Irene/Flickr.

Compreendemos, agora, a razão pela qual Allan Cole foi armar o jogo no meio de campo, ou, ainda, por que relutava em entrar na área para travar o corpo a corpo com os adversários. Mas, se dentro de campo ele se deixava atemorizar pelos zagueiros limpadores de área, fora das quatro linhas assumia uma atitude mais combativa, denotando certo talento político para arrostar o exercício autoritário do poder. O Diário de Pernambuco, com efeito, tratava de colocar o atleta jamaicano a par das novas regras instituídas por João Avelino. Doravante estavam proibidas a barba e os cabelos compridos: “Os meus”, retrucava Allan Cole, “ninguém me obriga a cortá-los”, invocando os preceitos da religião que seguia para justificar a recusa[15]. “Se for dispensado, não faz mal”, declarava sem receio, “recebo os atrasados e volto para a Jamaica”[16].

Àquela altura ele já não nutria nenhuma ilusão em permanecer no elenco. Mas, em compensação, não abria mão dos direitos estabelecidos em contrato. De acordo com o jamaicano, a direção do Náutico lhe devia cinco meses de salários, mais as luvas[17]. Enquanto aguardava a solução do caso, comparecia regularmente aos treinos, indiferente aos comentários irônicos que lhe eram endereçados. Na quarta-feira, ao vê-lo nos Aflitos, “usando um avançado gorro para proteger a cabeleira”, João Avelino não se conteve: “Esse gringo com essa cabeleira, só serve para partida amistosa”[18]. A situação se afigurava insustentável. Finalmente, na quinta-feira, o diretor de futebol liquidou a dívida com o jogador estimada em vinte e três mil cruzeiros[19]. O vínculo estava desfeito, Allan Cole tinha agora o “passe livre” para regressar ao Boys Town, clube que o projetara em Kingston.

Um amargo regresso, determinado pelos números do atleta no Campeonato Brasileiro. Senão vejamos: do total de vinte jogos, foi titular apenas duas vezes, sendo que somente em uma ocasião esteve em campo os noventa minutos; das dezoito partidas em que esteve como reserva, apenas por uma vez foi chamado a entrar no jogo; mais ainda, nas partidas em que se vira relegado à regra três, no mínimo em oito ocasiões sequer para o banco de suplentes foi escalado. Some-se ao quadro mais um dado melancólico: nenhum gol assinalado ao longo do certame. Muitos anos depois da frustrada passagem pelo futebol brasileiro, em uma entrevista concedida ao jornal The Gleaner, em Kingston, Allan Cole declarou ter sido cortado do Náutico por causa do “visual rastafári”[20]. De fato, a exigência do corte de cabelo para o elenco entrava em choque com o modo de ser do Atleta de Jah. Todavia, parece-nos incorreto atribuir todas as vicissitudes apenas à identidade rastafári. Como vimos ao longo da série de artigos sobre Allan Cole, vários fatores, intrínsecos e extrínsecos ao campo esportivo, concorreram para o insucesso do atacante no Náutico. Insucesso, bem entendido, da perspectiva da ação pragmática, pois entendemos que a sua passagem pelo futebol brasileiro representa uma inestimável contribuição para as práticas de liberdade dos atletas profissionais.

Chuteiras e bola, Etiópia. Foto: Rod Waddington/Flickr.

Por outro lado, não constitui uma tarefa simples responder qual era exatamente a significação social do futebol-arte para o Atleta de Jah. Nos limites do presente artigo, podemos apenas formular a seguinte conjectura: assim como o culto rastafári representava para o segmento afro-caribenho da sociedade jamaicana, segundo a historiadora Giulia Bonacci, uma “alegoria da liberdade extrema”; o futebol-arte, na era Pelé, havia se transfigurado no símbolo da liberdade ilimitada, tanto no que concerne aos movimentos do corpo, quanto no que se refere aos devaneios da alma. Não constitui mero acaso que Allan Cole tenha desembarcado no Recife, no início da década de setenta, na esteira da celebração do tricampeonato mundial. Visto por esse prisma, o Brasil se afigurava outra Etiópia, tão mítica quanto aquela que os seguidores de Jah projetavam na África[21].

O mito, decerto, inspirava os voos da imaginação criadora entre os admiradores espalhados pela diáspora negra, mas estava longe de autorizar a junção da ginga e da ganja em um futebol edênico, praticado sem quaisquer amarras, comandos ou hierarquias, liberto, ademais, de toda violência. Embora houvesse uma margem apreciável de autonomia para elaborar a vida profissional como obra de arte; o futebol, no Brasil, estava longe de se constituir em uma espécie de Reino da Etiópia para os jogadores da diáspora africana.

A terra mítica da bola, encarada de longe, cumpria a função política de inspirar os jogos de liberdade desenvolvidos em pontos estratégicos do Atlântico Negro, como, precisamente, Kingston. Mas, vista de perto, ela se afigurava bem diversa, como pôde constatar in loco Allan Cole. O País do Futebol, além de não se constituir na Etiópia cultuada nas narrativas do pan-africanismo de retorno, tampouco correspondia ao reino da democracia racial exaltada pelos discursos de poder das elites nacionais. Parafraseando a letra de uma conhecida canção, a Babilônia também era aqui[22].

Notas

[1] Cf. “Falta de dinheiro: o drama dos alvirrubros”, Diário de Pernambuco, 29 de dezembro de 1972.

[2] Cf. “Falta de dinheiro: o drama dos alvirrubros”, Diário de Pernambuco, 29 de dezembro de 1972.

[3] Cf. “Náutico reinicia atividades num ambiente de expectativa”, Diário de Pernambuco, 11 de janeiro de 1973.

[4] Cf. “João Avelino, o responsável pelo bom futebol”, revista Placar, nº 26, 26 de fevereiro de 1971.

[5] Cf. “Gradim promete Ferroviário no ataque sem pensar em retranca”, Diário de Pernambuco, 20 de janeiro de 1973. 

[6]  Cf. “Sebastião Orlando quer pagar folha do Náutico por quinzena”, Diário de Pernambuco, 17 de janeiro de 1973. 

[7] Cf. “´Black Power`, uma moda que não existe mais no Náutico”, Diário de Pernambuco, 20 de janeiro de 1973.

[8] Cf. “Allan Cole, o incentivador”, Diário de Pernambuco, 20 de janeiro de 1970

[9] Cf. “Vasconcelos faz uma ‘guerra’ só para ele”, Diário de Pernambuco, 1 de fevereiro de 1973.

[10] Cf. “Allan Cole nos Aflitos. Avelino fica assustado”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973.

[11] Cf. “Allan Cole nos Aflitos. Avelino fica assustado”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973.

[12] Cf. “No gramado a hora do debate com a imprensa”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973

[13] Cf. “No gramado a hora do debate com a imprensa”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973

[14]  Cf. “Por que bates tanto assim, rapaz? ”, revista Placar, nº 142, 1 de dezembro de 1972.

[15] Cf. “Allan Cole nos Aflitos. Avelino fica assustado”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973.

[16] Cf. “Allan Cole nos Aflitos. Avelino fica assustado”, Diário de Pernambuco, 30 de janeiro de 1973.

[17] Cf. “Allan Cole não sabe de nada: espera”, Diário de Pernambuco, 31 de janeiro de 1973.

[18] Cf. “Vasconcelos faz uma ´guerra ‘só para ele”, Diário de Pernambuco, 1 de fevereiro de 1973.

[19] Cf. “Gol de Borges, a melhor coisa do coletivo”, Diário de Pernambuco, 2 de fevereiro de 1973.

[20] Cf. “Allan ´Skill` Cole a legend in his time”, The Gleaner, 9 de outubro de 2010.

[21] De acordo com a análise desenvolvida pela historiadora Bonacci, Giulia (2010) Exodus! L´histoire du retour des Rastafariens en Éthiopie. Paris, L`Harmattan: “As imagens da nação etíope, as referências à uma nacionalidade etíope [reivindicada pelos seguidores do culto, na Jamaica], a encarnação de Deus [isto é, na terminologia do culto, Jah] no corpo de Hailé Sellassié Iº [Imperador da Etiópia], foram para os Rastas expressões de uma crítica social radical” (162/165).

[22] Sobre o pan-africanismo de retorno, ver Gilroy, Paul (2001) O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo, 34 Letras / Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos. Quanto à música, trata-se de “Haiti”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, In: “Tropicália 2”, gravadora Philips, 1993.

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José Paulo Florenzano

Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (1997), doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (2003), e pós-doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Doutorado do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é coordenador do curso de Ciências Sociais e professor do departamento de antropologia da PUC-SP, membro do Conselho Consultivo, do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), do Museu do Futebol, em São Paulo, membro do Conselho Editorial das Edições Ludens, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas, da Universidade de São Paulo, e participa do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas (GEPRACC), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia Urbana, Sociologia do Esporte e História Política do Futebol, campo interdisciplinar no qual analisa a trajetória dos jogadores rebeldes, o desenvolvimento das práticas de liberdade, a significação cultural dos times da diáspora.

Como citar

FLORENZANO, José Paulo. O Reino da Etiópia. Ludopédio, São Paulo, v. 122, n. 1, 2019.
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