161.7

A tristeza da Alegria do Povo (2a. e última parte)

Denaldo Alchorne de Souza 7 de novembro de 2022

[Continuação…]

No início de 1963, após uma acirrada disputa entre o craque Garrincha e o Botafogo em torno do valor do salário e das luvas, ambos os lados chegaram a um acordo. Finalmente, Garrincha estava em paz com o clube (ver a 1ª parte do artigo). Mas não com a imprensa…

O relacionamento com Elza foi amplamente explorado durante o conflito com o Botafogo. O cantor Noite Ilustrada relançou o samba Volta para Casa, que dizia:

Volta pra casa

Mostra que é campeão

Abraça as crianças

Ajoelha e pede perdão.[1]

Foi um sucesso!

Para piorar a situação, Elza Soares regravou em fevereiro, antes da reportagem de O Globo, um samba de 1953, de Ricardo Galeno, Eu Sou a Outra:

Ele é casado

E eu sou a outra na vida dele

Que vive qual uma brasa

Por lhe faltar tudo em casa.

 

Ele é casado

E eu sou a outra

Que o mundo difama

Que a vida ingrata maltrata

E, sem dó, cobre de lama.

 

Quem me condena

Como se condena

Uma mulher perdida

Só me vê na vida dele

Mas não o vê na minha vida

 

Não tenho nome

Trago o coração ferido

Mas tenho muita classe

Do que quem não soube prender o marido.[2]

Elza Garrincha
Fonte: Wikipédia

Segundo Ruy Castro, em fevereiro, quando Elza gravara o disco, a letra lhe parecera inocente. Depois do que aconteceu, ficara altamente ofensiva. Tentou recolher o disco, mas ele já estava nas ruas e nos canais de rádio. A reação foi violenta. Boa parte da população considerou a música um atroz deboche. E até os que vinham se mantendo neutros sobre o assunto passaram a ver em Elza “o beijo da morte”. Chacrinha, em seu programa, quebrou o disco diante das câmaras. As rádios pararam de tocá-la.

Luiz Aranha, ex-presidente do Botafogo e da CBD, foi na TV Rio e implorou para que Garrincha voltasse para a família. Já a TV Tupi, convidou Nair, grávida, e suas sete filhas para participarem de um programa. Segundo Ruy Castro, o impacto foi infalível. A mulher grávida, pobre e com sete filhas, trocada por uma cantora que ela um dia recebera em sua própria casa. A fala de Nair era desarticulada, mas, quando chorou, suas lágrimas rolaram eloquentes. Era a primeira vez que o público via Nair na televisão. A repercussão foi enorme e acentuou o estrago nas imagens de Garrincha e Elza.[3]

Para manter o assunto em evidência, em maio, o jornal O Globo elegeu Nair a “Mãe do Ano de 1963”. Segundo o periódico: “Sete filhas Deus lhe deu – e mais a virtude no sacrifício e a singeleza na notoriedade”.[4]

Em agosto, Garrincha pediu desquite. Antes da audiência, o advogado de Nair organizou uma passeata na Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, com o objetivo de pressionar o juiz a decidir pela concessão de 100 mil cruzeiros mensais de pensão provisória. Centenas de curiosos, principalmente mulheres, estavam presentes na passeata. Muitos manifestaram a sua solidariedade, como aquela que disse: “– Isto, Nair. Nada de ‘dar colher de chá”.[5] Já o juiz disse que chegou a ter que desligar o telefone porque lhe tocavam vinte vezes por dia, de preferência voz feminina, pedindo uma sentença favorável à dona Nair e às filhas. Segundo o juiz: “– Até minha mulher que nunca tinha dado o menor palpite às minhas sentenças, até ela, quando eu ia saindo de casa, me advertiu com um significativo ‘vê lá’”. “– Vê lá o quê?”, perguntou o juiz. “– Vê lá o caso da mulher do Garrincha”.[6]

As mulheres da classe média estavam revoltadas com Garrincha e Elza.

As pensões foram pagas e o jogador ainda teve que responder ao pedido de sequestro de seus bens.[7] A sua imagem estava definitivamente comprometida. De pessoa simples, que não se desligava de suas origens em Pau Grande, que continuava caçando passarinhos e brincando com seus amigos de infância, Garrincha era agora o moleque mulherengo, irresponsável com sua família e indisciplinado com seu clube.

Inicialmente, a imprensa carioca se dividiu. Periódicos como O Globo e O Dia condenaram com muita veemência as atitudes do jogador. Para O Globo, a grande motivação para ter iniciado e mantido a campanha contra Garrincha não era somente o seu ato de rebeldia contra o clube, mas principalmente o apelo em favor da moralização dos costumes. Mesmo após o acordo com o Botafogo, o periódico continuou dando destaque ao relacionamento com a cantora Elza Soares e a situação de Nair e filhas em Pau Grande, sempre com a conotação de condenação moral.

O popular jornal O Dia também usou do artifício da condenação moral.[8] Porém, aqui, parece que havia a motivação de atacar outras equipes de jornalismo esportivo. Para o cronista Zildo Dantas: “Por que os chamados ‘donos’ de Garrincha, alguns jornalistas cariocas, não aparecem agora com seus conselhos? Eles não se dizem botafoguenses?”[9]

Outro jornal considerado popular, o Última Hora, do Rio de Janeiro, utilizava uma estratégia diferente. A conotação não era de condenação, mas de picardia: “Pelé entra na briga de Mané”, ou “Garrincha: – Agora sei o que é amor”.[10] Os títulos vinham abaixo de uma foto de Garrincha beijando Elza.

Já a revista Manchete mantinha uma posição dúbia. A matéria intitulada “Garrincha no jogo do amor” estampava a foto, aparentemente favorável, de Garrincha e Elza juntos e sorridentes. Porém, abaixo, estava escrito: “No propalado romance entre seu Mané e Elza Soares é o Botafogo quem figura como marido enganado”.[11]

O Jornal dos Sports preservava a tradição de conceder o seu espaço para crônicas com opiniões totalmente divergentes dentro de uma mesma edição. Em março, Nelson Rodrigues fez uma tímida defesa de Garrincha: “Amigos, diz-se, em teatro, que há drama sempre que as duas partes têm razão. Por isso, é violentamente dramática a situação que se criou entre o Botafogo e Garrincha”.[12] Na mesma edição, o poeta Manuel do Nascimento Vargas Netto fazia uma das mais ferozes acusações: “Garrincha é daqueles que se faz de bobo para passar bem, por conveniência e por cálculo”. Apesar de casado, tinha noiva com dois filhos, da qual se livrou, tinha um filho no México e outro na Suécia; naquele momento, vivia com uma cantora de rádio; e usava todas as mentiras e todas as desculpas para não cumprir o contrato com o clube. “Mal cercado, mal aconselhado, bem incentivado ao dolo e à rebeldia, pela própria tolerância passada, pela conivência de comparsas dentro do próprio clube”. E concluía: “Os irresponsáveis não amam nem prezam nada e ninguém. Se o Botafogo transigir vira gafieira”.[13]

Havia o Jornal do Brasil, que desde o início do conflito contra o Botafogo procurou ouvir as razões dos dois lados envolvidos. Como já era sabido, havia a admiração paternal de Armando Nogueira e a amizade incondicional de Sandro Moreira. Mas, mesmo no garrincheano periódico podemos observar que nem sempre as matérias eram positivas para o craque. Por exemplo, em março, quando a polêmica com Elza estava no auge, apareceu uma matéria especial com dona Celeste, a mãe de Pelé, numa longa entrevista onde contava como que criou o grande craque.[14] É desnecessário dizer que a matéria criava um contraponto moral com as outras existentes na mesma edição, abordando os problemas pessoais e profissionais de Garrincha. Outro exemplo foi a matéria da socialite Gilda Chataignier dedicada às mulheres, onde diagnosticava que Garrincha e Nair estavam “na fase da acomodação do casamento, depois de ter passado a do encantamento onde tudo era sonho e romance” e preparavam, naquele momento, o apaziguamento já que “a tentação das novidades queria quebrar a rotina”.[15]

Já a revista O Cruzeiro inicialmente evitava tocar no romance entre Garrincha e Elza. As matérias defendiam o craque, mas se concentravam unicamente nos aspectos profissionais e esportivos. Em abril, chegaram a publicar uma reportagem especial sobre o assunto contendo dezoito páginas. A infância e a juventude do jogador em Pau Grande, o início no Botafogo, os campeonatos mundiais de 1958 e de 1962; todos os principais eventos da sua vida profissional foram rememorados. Para os autores da reportagem, já havia um veredito: “Sua maior culpa não é dele: é nossa. Porque fomos nós, os jornalistas, os poetas, os patriotas de um país subdesenvolvido que fizemos dele um herói nacional”. Criou-se um herói que não se importava com dinheiro. Se importava apenas em brincar com a bola e em caçar passarinhos. Mas, o tempo era imperdoável: já tinha 29 anos de idade e precisava pensar no futuro. Esse foi o verdadeiro crime de Garrincha, o de “cobrar o elevado e justo preço de seu talento”.[16] Entretanto, sobre o seu relacionamento amoroso com Elza, nem uma linha sequer.

Tal posicionamento mudou no decorrer dos meses. Em maio, numa matéria de uma página inteira, Elza contava para O Cruzeiro a sua história pessoal e de como ela e os filhos estavam impedidos de sair de casa por medo dos ataques ofensivos que recebiam nas ruas. “Dizem que eu sou mulher fatal, vigarista e uma porção de coisas feias. Minha gente, eu tenho vergonha”, disse ela.[17] Em agosto, numa matéria que tinha o sugestivo título “Garrincha. O Estranho direito de ser feliz”, Mário de Moraes fazia o balanço de todos os acontecimentos que surgiram na imprensa envolvendo o casal. Ele mostrava o cotidiano de Elza e Garrincha e acusava a hipocrisia de uma significativa parcela da imprensa e da sociedade, que não tomaria conhecimento de um simples caso de desquite se não fosse de alguém tão famoso. Segundo o jornalista: “Esta é uma história escrita pela vida. Não é original nem inédita. Não deve inquietar, portanto, os chefes de família, ou os que se consideram puritanos”.[18] Em outubro, a revista novamente atacava o tema. Desta vez, para apresentar a feliz viagem que o casal fez às praias de Guarapari, no Espírito Santo. Lá, ao contrário do Rio de Janeiro, “foram saudados por palmas e votos de pronto restabelecimento”.[19]

Não podemos esquecer os periódicos paulistas. Para A Gazeta Esportiva: “Viraram a cabeça de Mané”.[20] A Folha de S. Paulo seguia a mesma linha: “Deve haver um mentor atrás de tudo que vem fazendo o bicampeão mundial”.[21] O Estado de S. Paulo evitava publicar matérias relacionadas ao casal.[22] Já o popular Última Hora, mantinha a mesma postura da versão carioca. Explorava a picardia do assunto. As manchetes de primeira página eram: “Garrincha abre o jogo: Elza é meu grande amor”[23], ou “Seu Mané: com Elza eu sou outro homem!”[24] As suas matérias geralmente evitavam a condenação moral: “Disseram que foi amor à primeira vista. Garrincha garantiu que a família não passará privações”; “Elza disse que hoje eles se amam muito e nada impedirá o romance”.[25]

Elza Garrincha
Fonte: Divulgação/Cinemateca Brasileira

*****

Até a Copa do Chile, apesar do contínuo enquadramento efetuado pela imprensa, os mitos de Pelé e de Garrincha ainda se mantinham como os dois polos opostos e complementares da identidade brasileira para os trabalhadores.[26] Apesar do melhor desempenho de Pelé nos gramados, fazendo gols e ganhando títulos, ninguém mais duvidava sobre a capacidade futebolística de Garrincha. Podia ser displicente em alguns jogos, mas quando era necessário ele estava lá, decidindo. Foi assim durante a Copa do Mundo do Chile, foi assim na final do campeonato carioca. Ele era assim mesmo. Tinha outras preocupações além do futebol. Futebol não era profissão, era diversão… e não era a única. Se não fosse assim, não era Garrincha.

Não por acaso, entre meados 1958 e início de 1963, vimos algumas vezes Garrincha ser chamado de “Rei Mané”. “Rei Pelé” era muito mais abundante na imprensa. Todavia, independente do quantitativo – quem foi chamado de Rei mais vezes? – isso provava que muitos populares, e não somente no Rio de Janeiro, também buscavam a realeza de Garrincha.[27] Era um horizonte simbólico para os trabalhadores. Mesmo no início de 1963, quando o seu problema físico ficou mais exposto, os torcedores achavam que era passageiro, que bastava um tratamento sério para se recuperar. A questão era ele fazer esse tratamento, sempre querendo fugir de uma cirurgia no joelho, preferindo apelar para a sua rezadeira em Pau Grande do que a um médico. Mas era só ele tomar jeito que retornava tão “Rei” quanto Pelé.[28]

Já dissemos que o encaminhamento dado pela imprensa ao relacionamento de Garrincha com Elza Soares não foi comum. O futebol brasileiro estava abarrotar de histórias semelhantes, tanto de jogadores medíocres e desconhecidos, quanto de grandes craques. Os jornalistas sabiam de cada um desses relacionamentos. Muitos criaram fortes laços de amizade com esses craques. Mesmo se não existisse amizade, havia ainda certo código de ética machista que imperava na profissão. Existia também muito pragmatismo. O repórter que fizesse a denúncia deixava de ser recebido por todos os jogadores. Não por acaso, o relacionamento de Garrincha e Angelita Martinez, que foi ainda mais escandaloso, não teve a mesma cobertura. Os relacionamentos que Pelé teve fora do noivado e do casamento com Rosemeri, também não tiveram tanto destaque. A reportagem de O Globo, publicada em março de 1963, sobre as condições de vida de Nair e a “amizade” de Garrincha com Elza não partiu apenas do jornalista. Precisava do apoio do chefe de redação para a sua aprovação.

O que podemos notar é que, para a grande imprensa comercial, os mitos de Pelé e de Garrincha nunca foram complementares, como era para muitos trabalhadores. Havia uma hierarquia. A partir de 1963, surgiu uma nova forma de enquadramento: os mitos passaram a ser tratados como antagônicos, impossíveis de serem conciliados numa mesma cosmogonia. A relação entre os dois era agora entre o “ser” e o “não-ser”. Pelé passava a ser a verdadeira representação do brasileiro idealizado e Garrincha representava tudo o que era preciso evitar. Estava cercado por escândalos. Era o irresponsável que abandonou sua mulher e filhas. Era o indisciplinado que não gostava de treinar e que se recusava a seguir o tratamento imposto pelos médicos. Como resultado, o fracasso.

Até o final da década de 1960 e durante toda a década seguinte, tal forma de enquadramento do mito de Garrincha se ampliou, sendo somente interrompido com a sua trágica morte, em 1983. [29]

*****

Voltando ao filme Garrincha, Alegria do Povo, talvez agora possamos compreender melhor o seu relativo insucesso. Segundo o biógrafo Ruy Castro, as imagens de Garrincha ganhando sozinho a Copa de 1962, apenas um ano antes, e dos muitos gols que marcara pelo Botafogo pareciam ecos de um passado perdido. O Garrincha mostrado no filme era outro personagem, distante daquele estampado quase que diariamente nos periódicos e nos programas de rádio. No filme, Garrincha era um personagem de La Fontaine: “o gênio com alma de passarinho, que saíra da fábrica para a glória e continuara humilde”.[30] Só que, para uma parte significativa do público, esse personagem deixara de existir.

 

Notas

[1]                  CASTRO, Ruy. Estrela Solitária: um brasileiro chamado Garrincha. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 294. Na letra original: “Volta pra casa / Você fez ingratidão / Volta pra casa / E lhe darei perdão. // Você está sofrendo / Pelo mal que você fez / Mas a porta está aberta / Pode voltar outra vez”. In: O Samba, Ano VI, nº 55, 1962, p. 6.

[2]                  Idem, p. 294.

[3]                  Idem, p. 296.

[4]                  O Globo, 11 mai. 1963, p. 3.

[5]                  Última Hora, Rio de Janeiro, 28 ago. 1963, p. 7. Ver: Ilustração nº 14.

[6]                  NOGUEIRA, Armando. Na grande área. Jornal do Brasil, 29 ago. 1963, p. 13.

[7]                  Última Hora, Rio de Janeiro, 28 ago. 1963, p. 7.

[8]                  O Dia, 20 mar. 1963, p. 7.

[9]                  DANTAS, Zildo. Duas por dia. O Dia, 21 mar. 1963, p. 8.

[10]                Última Hora, Rio de Janeiro, 21 mar. 1963, p. 1.

[11]                PASSOS, João dos. Garrincha no jogo do amor. Manchete, 6 abr. 1963, p. 53.

[12]                RODRIGUES, Nelson. Drama. Jornal dos Sports, 20 mar. 1963, p. 10.

[13]                VARGAS NETTO, Manuel do Nascimento. Coisas que não acontecem com todos. Jornal dos Sports, 20 mar. 1963, p. 10.

[14]                MEU FILHO Dico, que vocês chamam de Pelé. Jornal do Brasil, 28 mar. 1963. Caderno B, p. 1.

[15]                CHATAIGNIER, Gilda. Mãe de família conversa com Nair de Garrincha. Jornal do Brasil, 4 abr. 1963. Caderno B, p. 3.

[16]                BARRETO, Luiz Carlos; ARAÚJO NETO, Francisco Pedro de; MELLO E SOUZA, Cláudio; PELLEGRINO, Hélio O que foi mesmo o caso Garrincha. O Cruzeiro, 13 abr. 1963, p. 8.

[17]                LEONAM, Carlos. Elza Soares na primeira do singular. O Cruzeiro, 18 mai. 1963, p. 56.

[18]                MORAES, Mário de. Garrincha. O estranho direito de ser feliz. O Cruzeiro, 31 ago. 1963, p. 103.

[19]                JOSÉ, Hélcio. Garrincha, alegria de Guarapari. O Cruzeiro, 26 out. 1963, p. 86. Ver: Ilustração 15.

[20]                A Gazeta Esportiva, 21 mar. 1963, p. 3.

[21]                MENDES, A. Escudo das pernas tortas. Folha de S. Paulo, 21 mar. 1963, p. 12.

[22]                Uma das poucas vezes que O Estado de S. Paulo se prontificou a noticiar o relacionamento de Garrincha com Elza foi quando os cinco irmãos de Nair agrediram a cantora. Ver: O Estado de S. Paulo, de 14 de abril de 1963, p. 5.

[23]                Última Hora, São Paulo, 21 mar. 1963. Edição Matutina, p.1.

[24]                Última Hora, São Paulo, 21 mar. 1963. 2ª Edição, p.1.

[25]                Última Hora, São Paulo, 21 mar. 1963. Edição Matutina, p. 7.

[26]                Ver: SOUZA, Denaldo Alchorne de. Pra frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, a dialética da ordem e da desordem (1950-1983). São Paulo: Intermeios, 2018, p. 113-173.

[27]                Idem, p. 131-148.

[28]                Ver: CASTRO, Marcos de; MÁXIMO, João. Gigantes do Futebol Brasileiro. Rio de Janeiro: Lidador, 1965, p. 295.

[29]                SOUZA, Denaldo Alchorne de. Pra frente, Brasil!, op.cit., p. 247-278.

[30]                In: CASTRO, Ruy. Estrela Solitária, op. cit., p. 312.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Denaldo Alchorne de Souza

Denaldo Alchorne de Souza fez pós-doutorado em História pela USP, doutorado em História pela PUC-SP e mestrado, especialização e graduação em História pela UFF. É autor dos livros Pra Frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, 1950-1983 (Ed. Intermeios, 2018) e O Brasil Entra em Campo! Construções e reconstruções da identidade nacional, 1930-1947 (Ed. Annablume, 2008), além de diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites. Atualmente é pesquisador do LUDENS/USP e Professor Titular do Instituto Federal Fluminense, onde leciona disciplinas na Graduação em História.

Como citar

SOUZA, Denaldo Alchorne de. A tristeza da Alegria do Povo (2a. e última parte). Ludopédio, São Paulo, v. 161, n. 7, 2022.
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