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Até onde a Guerra Fria entrou em campo? O futebol carioca entre excursões, amistosos e torneios contra equipes da Europa socialista (1957-1964)

Axel Semm 25 de janeiro de 2024

O início dos anos 1960 marcou a confirmação da hegemonia do Brasil enquanto potência mundial após a conquista da Copa de 1958, e logo depois o inédito bi-campeonato de futebol conquistado no Chile em 1962. Equipes tradicionais — sobretudo do eixo Rio-São Paulo — eram convidadas para torneios e amistosos internacionais na Europa, onde os valores de contratos subiam de acordo com o prestígio do futebol brasileiro. Cabe ressaltar que essas excursões representavam boa parte das receitas anuais dos clubes, e desde os anos 1950 tornaram-se cada vez mais frequentes. O intercâmbio futebolístico ocorria não somente em disputas de amistosos entre clubes, mas também entre seleções europeias e equipes brasileiras. Dentre as equipes mais concorridas para turnês na Europa estavam os principais clubes de futebol do Rio de Janeiro.

E não eram apenas as 4 equipes mais tradicionais do Rio de Janeiro que despertavam interesse dos clubes europeus e de seus dedicados empresários dispostos a ofertar vultuosos contratos. Em 1960, o Botafogo realizou 15 jogos entre amistosos e torneios pela América Latina, totalizando dois meses fora do Brasil para uma soma de 10 milhões de cruzeiros.

Por vezes os tradicionais Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense não dispunham de datas devido a compromissos já firmados, e com isso havia espaço para que equipes menos consagradas fossem contratadas para representar o futebol brasileiro. Um exemplo foi o Olaria que no ano de 1954 permaneceu em excursão entre março e julho por três continentes. Em 1º de maio de 1954, na sua turnê europeia, o “azulão da Bariri” (rua que dá nome ao estádio do clube) empatou em 1×1 com o Chelsea, que seria o campeão inglês ao final daquela temporada (1954/55). Curiosamente o time azul de Londres amargaria exatos 50 anos sem conquistar o campeonato nacional, título que viria apenas em 2005 na “era Abramovich”. O valor da tradição do azulão do subúrbio carioca será sempre maior que o preço da venda dos blues de Londres! (“pífios” 150 milhões de libras em 2003).

Outro exemplo de clube do subúrbio do Rio de Janeiro a fazer história em gramados internacionais é o Madureira. Seu time já venceu o Bayern de Munique? O tricolor suburbano já! 2×1 em 27/05/1954 (ano em que a Alemanha conquistou sua primeira Copa do Mundo). Pode-se afirmar que o Madureira abriu as portas para outras equipes brasileiras “colocarem os alemães na roda”: anos depois, Corinthians, Santos, Botafogo, Fluminense, Grêmio e Flamengo igualaram o feito do Madureira em partidas ou torneios amistosos.  

Ao contrário do que vivemos hoje, o calendário do futebol brasileiro naqueles tempos era compatível com a maioria dos países da Europa, inclusive das nações socialistas que apesar de disputarem somente competições amadoras, rivalizavam em ótimo nível com as principais equipes e seleções do mundo. Prova disso são as inúmeras partidas de equipes e seleções do bloco socialista contra times cariocas em gramados europeus, assim como no Maracanã. Dentre os times cariocas, o Vasco da Gama foi o que mais partidas disputou contra adversários russos. E também o que mais perdeu: na excursão pela Europa em ano de 1957, o gigante da colina foi superado três vezes por Dínamo de Kiev, Spartak de Moscou e Dínamo de Moscou. Houve ainda um convite vascaíno para uma revanche ao final daquele mesmo ano. O Jornal dos Sports publicou com entusiasmo a partida que seria disputada na noite de 4 de dezembro:

“Hoje, no Rio, os campeões russos. (…) Chegam hoje, às dez horas e cinco minutos os soviéticos do Dínamo. A equipe vem precedida de grande e justo cartaz. Fazendo sessenta partidas contra formações estrangeiras perdeu apenas oito. Mas o Maracanã não vai ver só os campeões do Dínamo. Este “team” é quase a própria seleção da URSS. Porque além de todos os campeões nacionais soviéticos, atletas do próprio Dínamo, integram a delegação dois dos maiores jogadores do moderno “association” russo. São eles o médio Vianov e o atacante Streltsov (…). Quase todos os jogadores do Dínamo tem experiência internacional e já integraram a seleção de sua pátria. Mas, no último internacional contra Polônia, alinharam Yashin, considerado pelos europeus o maior goleiro do mundo; os laterais Kuntesov e Kesarev e o atacante Mamedov. Esses quatro homens, somados a Vionov e Streltsov (reforços) completam seis titulares da esquadra nacional soviética. (…) Isso mostra a força do quadro russo que vem para tentar repetir no Maracanã, o êxito de Moscou, quando abateu o Vasco por três a um.[1]

O periódico esportivo fazia coro pela revanche vascaína, e alertava para a queda de um Sputnik no Rio de Janeiro. “Lutar por uma revanche histórica!”, frase de Bellini (capitão vascaíno), grande parte da primeira página destacava a qualidade técnica do adversário soviético, bem como manchetes e fotografias da equipe visitante. Cabe aqui ressaltar o tom descontraído da cobertura da partida: “Vai cair um Sputnik sobre o Maracanã hoje”. A frase irreverente faz menção ao lançamento em 1957 do satélite Sputnik 1 pela União Soviética, em meio às disputas político-ideológicas que marcaram os tempos da Guerra Fria.

 Jornal dos Sports – capa da Edição nº 8670 de 04-12-1957
Jornal dos Sports – capa da Edição nº 8670 de 04-12-1957. Fonte: reprodução

Em uma noite bastante chuvosa, após a preliminar entre Madureira e Olaria, o castigado gramado do Maracanã e a qualidade técnica da equipe soviética mostraram-se duros adversários para os vascaínos que não lograram êxito na aguardada revanche: 1×1. Segundo o artigo do Jornal dos Sports de 05 de dezembro de 1957, a partida contou com excelente público, responsável por uma renda de pouco mais de 2 milhões de cruzeiros.

O Flamengo assumiu o papel de “vingar” os cariocas pelas derrotas contra equipes soviéticas. O time rubro-negro recebeu o Spartak de Moscou em partida realizada no Maracanã no dia 25 de novembro de 1959[2]. A partida não atraiu grande presença de público pois ocorreu em meio a disputa do campeonato estadual, onde o Flamengo não vinha realizando uma boa campanha (terminou como 6º colocado). Apesar disso, o placar de 3×0 foi celebrado pela imprensa esportiva que teceu elogios para a atuação do craque rubro-negro Dida, autor de uma assistência e do gol que definiu o placar. Nos anos seguintes, o Flamengo excursionou diversas vezes pelo leste da Europa, atuando em campos na Bulgária (1960), Tchecoslováquia (1962), Romênia (1963) e União Soviética (1963)

O Botafogo foi dentre os 4 principais clubes do Rio de Janeiro, aquele que menos partidas disputou contra adversários do leste europeu. Chamo a atenção aqui para a partida amistosa contra o então campeão iugoslavo: o Estrela Vermelha de Belgrado (deixo o link com imagens belíssimas da partida junto das fontes consultadas)[3]. A partida fora realizada em 21 de maio de 1961 em Belgrado e contou com os craques alvinegros Didi, Garrincha, Amarildo e Zagalo. Segundo a reportagem do Jornal dos Sports,

“Garrincha voltou a dar show na Iugoslávia”: O Botafogo reapareceu na Iugoslávia, sem poder ir além do empate. Seu adversário foi o Estrela Vermelha de Belgrado, campeão nacional. A contagem de 2×2, acabou refletindo o panorama do match, todo ele prejudicado pela chuva constante que caiu sobre a cidade. O terreno enlameado dificultou principalmente a ação dos brasileiros. Mesmo sem poder manter o equilíbrio no barro escorregadio, Garrincha acabou sendo o herói da tarde. Uma vez mais o extrema número um do mundo, exibiu toda a gana de seu talento invulgar, arrastando defesas e sacudindo a multidão que lotou o estádio. Autor do tento de empate aos 32 minutos do segundo tempo, mereceu aplausos cosagratórios.[4]

A admiração pelo futebol brasileiro — mais especificamente carioca — na antiga Iugoslávia pode ser comprovada na homenagem de batismo dada pela torcida do Estrela Vermelha ao maior estádio da capital Belgrado: o nome Marakana. Inaugurado em 1963, o estádio possuía capacidade para 90 mil torcedores. Uma das canções entoadas até hoje pelos fãs do Estrela Vermelha traz em seus versos “meu lugar é no Marakana” (moje mesto je na Marakani). O nome oficial do Marakana homenageia Rajko Mitic, um dos maiores ídolos do time e que curiosamente guarda relação com um estádio brasileiro. Foi do atacante iugoslavo o primeiro gol anotado no estádio Independência durante a copa de 1950: Iugoslávia 3 x 0 Suíça (25/06/1950).

Coube ao Fluminense o papel de anfitrião para a primeira partida de uma seleção soviética no Maracanã. Tratava-se de um amistoso contra a seleção olímpica em dezembro de 1962, anunciado sem tanta emoção pelos periódicos especializados justamente por não se tratar do esquadrão principal da União Soviética. A equipe visitante vinha de derrota para o Santos de Pelé por 2×1 no estádio do Pacaembu, e apresentou-se muito bem diante do tricolor carioca conquistando a vitória por 1×0 diante de pouco mais de 17 mil espectadores, dentre os quais o ilustre líder comunista Luís Carlos Prestes. No ano seguinte o tricolor carioca foi convidado a disputar um amistoso contra o Dínamo de Moscou no histórico estádio Lujniki (antigo estádio Lênin). Vitória tricolor com gol anotado por Joaquinzinho. Dias depois, em 12 de junho de 1963 foi a vez de encarar a seleção soviética em Volgogrado — antiga Stalingrado — (empate sem gols).

Para a imprensa esportiva da época o futebol soviético deveria ser visto com muito respeito, posto que de 1956, conquistou o ouro olímpico, desempenhou bom futebol na Copa de 1958 vencida pelo Brasil, e em 1960 alcançou o título do 1º Campeonato Europeu de Seleções (atual Eurocopa) — três dos quatro semifinalistas integravam o bloco socialista: URSS, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Segundo a crônica esportiva às vésperas da Copa do Mundo de 1962, as três seleções mereciam respeito e atenção do Brasil.

Mas o que explica o período entre 1957-1964 ter apresentado um grande número de partidas envolvendo equipes brasileiras contra adversários do chamado bloco socialista? O intercâmbio envolvendo equipes soviéticas, excursões para o leste da Europa, tudo isso em meio ao contexto de tensão máxima entre os blocos capitalista e socialista.

Buscando restabelecer relações comerciais com os países do leste europeu, o então presidente Juscelino Kubitschek em 1959, efetivou o retorno de relações econômicas com a União Soviética. Jânio Quadros, ainda durante a campanha presidencial, buscava apoio político e sinalizava com a possibilidade de retomada das relações diplomáticas com Moscou. Seu curto governo tentou capitalizar apoio político para uma “Política Externa Independente”, entendida por muitos como uma espécie de 3ª via, ou não alinhamento automático a nenhum dos dois blocos hegemônicos. Tal objetivo fracassou. Após a renúncia de Jânio Quadros foi a vez do vice-presidente, João Goulart buscar alternativas para as questões socioeconômicas que atingiam duramente as camadas populares. Se o Brasil vinha bem no futebol com seus clubes e sua seleção transmitindo vitórias e hegemonia internacional, o ambiente político era de tensão e radicalismo.

Ao assumir a presidência, João Goulart adotou uma postura pragmática em relação à possível aproximação com o bloco socialista, visando tirar proveito em áreas como comércio exterior e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Esse pragmatismo era visto pelos grupos conservadores como uma infiltração do comunismo. Um exemplo desse pragmatismo do governo de João Goulart foi a Exposição Soviética de 1962[5], que durante aproximadamente 30 dias ininterruptos apresentou ao público no Pavilhão de São Cristovão um pouco das tradições soviéticas através da cultura, artes, esportes, tecnologia e inovações, etc.

Jango Kennedy
João Goulart e John F. Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, revistam tropas americanas em abril de 1962. Fonte: Wikipédia

Diante dessa nova realidade, a aproximação cultural através do futebol, o número de partidas amistosas e torneios disputados por equipes brasileiras com as do bloco soviético, apresentaram significativo incremento. Isso foi possível devido a nova postura adotada pelo governo Goulart em não excluir ou adotar posturas radicais fosse na diplomacia ou no comércio exterior. Portanto, as atividades esportivas envolvendo equipes brasileiras competindo com seleções ou clubes do bloco socialista, não significavam necessariamente quaisquer compromissos político-ideológico ou relação direta dos dirigentes de clubes ou federações com o socialismo.

Ainda assim, o futebol poderia ser uma uma ferramenta (meio) de integração / aproximação dos ideais comunistas com os trabalhadores? A partir disso a União Soviética e demais países socialistas poderiam ganhar maior identificação com as camadas populares e torcedores de futebol no Brasil?

O jornal comunista “Novos Rumos” — publicado entre 1959 e 1964 — sequer exalta ou aprofunda a importância da presença de equipes soviéticas ou de países socialistas no Brasil (apenas notas curtas sem maior destaque). Também não publica as experiências ou impressões deixadas pelos jogadores brasileiros durante as turnês pelo leste europeu. Desse modo apresentar as nações “democrático-populares” através do futebol, poderia ter algum impacto sobre as atividades políticas, ou na adesão de novos quadros para o partido, ainda que sob clandestinidade. O futebol é tratado quase como algo sem relação com as trabalhadoras e trabalhadores e a prática revolucionária, sendo desnecessário, portanto, dedicar matérias ou coberturas frequentes sobre o esporte mais popular já naquela época. Prova disso é a matéria do jornal Novos Rumos  “Teatro panfletário não atinge seus objetivos”.

O artigo de Jorge de Andrade traz a pergunta “Quem vai ao teatro no Brasil?

Ir ao teatro não é apenas um problema financeiro. É também um problema cultural. Não temos costume de ir ao teatro. Mesmo pessoas em condição de ir ao teatro não vão. Uma boa peça em São Paulo leva 30 mil pessoas ao teatro, quando sabemos que quase um milhão poderia ir. Não nos devemos esconder atrás do problema financeiro, pois paga-se 300 cruzeiros para ver futebol e o povo vai. O problema ultrapassa o teatro.[6]

 Ao comparar a decisão do povo de ir ao estádio e não adotar a mesma ação em relação ao teatro, o autor do artigo parece buscar uma hierarquização das diferentes expressões culturais de uma sociedade. A opinião de Jorge de Andrade coloca o futebol como algo abaixo da relevância militante e pedagógica do teatro político.

Realmente, o problema ultrapassa o teatro. Ultrapassa a capacidade do colunista em compreender os significados e realidades que o futebol apresenta aos homens e mulheres de sua época.

A crítica contida no texto de Jorge Andrade revela quase uma confissão de incapacidade dos comunistas, em compreender as demandas e as diferentes formas de expressão política dos trabalhadores. Em quase todas as páginas do jornal abordavam-se temas como literatura clássica russa, os avanços da indústria soviética, a necessidade da formação teórica e da militância, etc., elementos importantes para a compreensão da realidade do desenvolvimento do socialismo na União Soviética.

Entretanto, para uma imensa massa de homens e mulheres no Brasil, esses temas apresentavam-se ainda muito distantes das suas realidades, ao passo que ir ao estádio, encontrar uma colega de trabalho ou amigo e assistir uma defesa de Yashin, identificar-se ou não com uma equipe soviética, ou vibrar por uma arrancada de Garrincha, produziam sentido de pertencimento a “algo maior”.  

Se as pessoas pagavam 300 cruzeiros e ainda hoje se sacrificam para ir ao estádio de futebol é porque para elas existe sentido, existe sensação de pertencimento, e de maneira planejada ou não essas pessoas acabam por produzir diferentes formas de associativismo. Se o futebol é capaz de mobilizar contingentes enormes todos as semanas em prol de uma busca ou realização, podemos inferir que a opção do jornal Novos Rumos em não dar espaço para debater o futebol e suas implicações culturais e políticas foi um erro de compreensão dos comunistas naquela conjuntura histórica.  

Notas

[1] Jornal dos Sports. Rio de Janeiro, 01/12/1957. Pág. 11.

[2] LUCENA, Bruno. Flamengo 3 x 0 Spartak Moscou – 1959 – Maracanã. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Li-GUXhFIqY. Acesso em 13/01/2024

[3] GUJA, Crni. Crvena Zvezda. Botafogo 2:2 -1961. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gnh6a7FpwkQ. Acesso em 13/01/2024

[4] Jornal dos Sports. Rio de Janeiro, 22/05/1962. Pág. 3

[5] Dedicada a promover a cultura soviética a partir das suas tradições históricas, avanços sociais e tecnológicos, a Exposição Soviética de 1962, atraiu em uma semana quase meio milhão de visitantes. (segundo o jornal Novos Rumos). A organização contou com a participação de entidades civis particulares, governo do Rio de Janeiro e representantes do governo soviético.

[6] Novos Rumos. Rio de Janeiro, 31/05 a 06/06 de 1963.

Referências

MARIANI, Bethania. O PCB e a imprensa: os comunistas no imaginário dos jornais 1922-1989. Rio de Janeiro: Revan; Campinas, SP. UNICAMP, 1998.

Links: https://extra.globo.com/esporte/chelsea-empatou-em-1-1-com-olaria-em-amistoso-misterioso-na-europa-em-1954-6981447.html

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Axel Semm

Botafoguense e professor de História. Doutorando em História Política pelo PPGH-UERJ. Mestre em História Política pela UERJ. Membro do grupo de pesquisa Dimensões do Período Vargas. Áreas de pesquisa: História do Brasil; Imprensa Operária; Partido Comunista Brasileiro; Guerra Fria e as Campanhas pela Paz.

Como citar

SEMM, Axel. Até onde a Guerra Fria entrou em campo? O futebol carioca entre excursões, amistosos e torneios contra equipes da Europa socialista (1957-1964). Ludopédio, São Paulo, v. 175, n. 25, 2024.
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