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O drible de Pelé na ditadura chilena

José Paulo Florenzano 4 de março de 2021

O enviado especial de O Estado de S. Paulo, Clóvis Rossi, buscava captar e transmitir em suas matérias os flagrantes de uma Santiago convulsionada pelo golpe militar de 11 de setembro de 1973. Além da presença ostensiva das tropas militares, chamava-lhe a atenção a cena insólita que se desenrolava em um dos monumentos mais icônicos da capital chilena: “Diante de todos os portões e bilheterias do Estádio Nacional”, informava o jornalista, em vez dos habituais frequentadores de futebol, formavam-se desde cedo “extensas filas de pessoas” que procuravam saber  notícias e prestar assistência aos amigos, parentes e familiares que se encontravam detidos no “campo de concentração”.[1]

Estádio Nacional
Foto: Reprodução Facebook

Com a principal praça de esportes do país convertida em presídio político, e com o campeonato nacional suspenso em virtude das eliminatórias para a Copa do Mundo, não restava aos torcedores propriamente ditos outra coisa a fazer senão acompanhar os jogos da Seleção do Chile contra a equipe da antiga União Soviética.[2]  Mais do que a disputa pela vaga de repescagem envolvendo a Europa e a  América do Sul, o jogo agendado para o dia 26 de setembro representava para os novos donos do poder o confronto cósmico entre o Bem e o Mal. Não obstante o clima ideológico que cercava a realização da partida em Moscou, não houve incidentes e, acrescente-se, nenhum gol: zero a zero tanto no plano político quanto no plano esportivo. 

Restava, porém, a realização da partida de volta. No início de outubro, as autoridades chilenas começaram o trabalho de maquiagem no Estádio Nacional, apagando os rastros de violência cometidos ali dentro e redistribuindo os presos políticos pelas cadeias públicas de Santiago.[3] Enquanto, por um lado, prosseguia a operação de busca, tortura e fuzilamento através do país; por outro lado, na capital, Augusto Pinochet recebia os futebolistas chilenos e os parabenizava pelo empate com os soviéticos. Conforme assinalava Clóvis Rossi, a propaganda política pretendia transformar o jogo entre Chile e URSS numa “questão de orgulho nacional.”[4]

Foi nesse clima, portanto, que desembarcaram no país sul-americano o secretário geral da FIFA, Helmut Käser, e o dirigente da CBD, Abílio de Almeida, com a missão de realizar uma inspeção in loco. Segundo o correspondente de O Estado de S. Paulo, Abraham Santibañez, as autoridades chilenas reiteraram aos representantes da FIFA que os soviéticos não tinham “nada a temer” e que as pessoas que ainda permaneciam detidas no Estádio Nacional seriam retiradas antes da data do jogo, constituindo-se tal gesto em mais um “indício do retorno à normalidade”.[5]  

Os soviéticos, contudo, alegavam razões de ordem moral e de segurança para pleitear a mudança do local da partida. Diziam, por um lado, que o clima de hostilidade criado contra a URSS desde o golpe de Estado colocava em risco a integridade da delegação; e manifestavam, por outro lado, a recusa em atuar em um estádio-prisão no qual tinham sido “fuzilados patriotas chilenos”.[6] Deixemos de lado a autoridade moral do regime soviético para se pronunciar a respeito de direitos humanos. Irredutível em sua posição, no começo de novembro a URSS fez chegar a Zurique, sede da FIFA, um telegrama com a decisão de só disputar a vaga de repescagem em um “país neutro”.[7]  

Conforme nos mostra a análise perspicaz do historiador Luiz Burlamaqui, nesse momento, orquestrava-se um complexo jogo de interesses ao redor dos dois contendores, pois, enquanto a URSS buscava articular um boicote à Copa do Mundo mobilizando o bloco comunista; o Chile, em contrapartida, recebia o respaldo das ditaduras militares que começavam a dominar a paisagem política da América do Sul, em especial, o do Brasil, com o qual aliás negociava o voto a favor da candidatura de João Havelange à presidência da FIFA.[8] A FIFA, por sua vez, invocava a ideologia da pureza do esporte, ao mesmo tempo em que agia no plano político para sustentar a posição do Chile.[9]

João Havelange
João Havelange como presidente da FIFA em 1982. Foto: Wikipédia

A correlação de forças,  favorável à Junta Militar, selava a decisão de manter a realização da partida em Santiago. Sendo assim, no dia 21 de novembro, os jogadores da Seleção Chilena entraram em campo para cumprir a formalidade de dar inicia ao jogo, conduzindo a bola até o gol adversário. Todavia, os torcedores que acorreram ao Estádio Nacional não ficaram sem espetáculo. As autoridades políticas e esportivas trataram de providenciar um adversário para substituir os soviéticos. As negociações com o Santos tinham sido iniciadas no princípio de novembro, de acordo com Abílio de Almeida. Na qualidade de dirigente da CBD ele antecipava que a entidade concordava com a viagem do Santos, pois “não havia razão para impedir a realização do amistoso”.[10] 

O testemunho dos pesquisadores estadunidenses da Universidade de Wisconsin, Adam e Patrícia Schesch, revelam-nos, no entanto, um quadro bem diverso: “Vimos pessoalmente o fuzilamento de 400 a 500 prisioneiros, em grupos de 30 a 40, no Estádio Nacional onde estávamos detidos.”[11] Pedro Quiroz, estudante mexicano, mencionava por sua vez as sessões de tortura ocorridas nos vestiários com a colaboração de integrantes do grupo de extrema direita Pátria e Liberdade.[12]

Os relatos a respeito do que se passava no Estádio Nacional eram amplamente divulgados no Brasil. A iconografia do “campo de concentração”, em particular, circulava pelos veículos de imprensa, figurando na capa dos jornais.[13] Definitivamente, não se podia alegar desconhecimento do que ali se passava, revestindo-se de normalidade a realização de uma partida de futebol no Estádio Nacional. Não foi, porém, o que decidiram a direção da CDB, a presidência da FIFA e, também, a direção do Santos, persuadida a viajar a Santiago graças à “cota livre de 30 mil dólares” que lhe foi oferecida pela Federação Chilena de Futebol.

Desse modo, na quarta-feira, depois de derrotar a URSS por 1 a 0, a voz do locutor ecoava pelos alto falantes do Estádio Nacional, anunciando a classificação do Chile para a Copa do Mundo. Seguiram-se “assobios e alguns gritos de alegria nas arquibancadas.”[14] Consumada a classificação do Chile, foi a vez do Santos entrar em campo, sob vaias, “devido à ausência de Pelé”.[15]       

A despeito da goleada de 5 a 0 imposta pelos convidados de honra, o espetáculo político-esportivo assegurara uma vitória política à ditadura militar, razão pela qual, mais adiante, Augusto Pinochet enviaria uma mensagem de agradecimentos à FIFA, como nos mostra a pesquisa do historiador Luiz Burlamaqui. Já no que diz respeito ao time de Vila Belmiro, de acordo com A Tribuna, de Santos, a partida no Estádio Nacional conferia nova projeção no cenário futebolístico:

Deixando-se de lado os aspectos políticos e técnicos do jogo entre o Santos e a Seleção do Chile, que desaconselhavam a presença santista no Estádio Nacional de Santiago, não se pode negar que ele acabou sendo tremendamente favorável à imagem e ao cartaz internacionais da equipe de Vila Belmiro.[16]

Noutras palavras, abstraindo-se a barbárie na qual a Junta Militar havia mergulhado o país, a viagem poderia proporcionar dividendos simbólicos inesperados à uma equipe que, depois de haver produzido o reencantamento do futebol ao longo dos anos sessenta, ingressara na primeira metade dos anos setenta em uma fase crepuscular. Sem conter a euforia, o articulista de A Tribuna acreditava que a vitória de 5 a 0 sobre a Seleção do Chile ajudaria “em muito a exploração do mercado internacional”, recolocando o Santos na vitrine do esporte global. Aliás, convém salientarmos que o jogo no Estádio Nacional foi transmitido para a Europa, mercado cobiçado no qual, conforme admitia o articulista de A Tribuna , “o cartaz do Santos andava um tanto abalado”. 

O Santos jamais voltaria a ter na Europa o prestígio conquistado na era Pelé. Quanto à goleada de 5 a 0, longe de surtir os efeitos esperados pelo jornal santista, logo cairia no esquecimento. Mas eis o ponto que gostaríamos de sublinhar: se ela foi relegada ao esquecimento, tal se deve precisamente à ausência de Pelé. Porque se Pelé tivesse pisado no gramado do Estádio Nacional, não nos enganemos, a memória em torno da partida certamente seria outra e continuaria mais do que nunca presente, sendo periodicamente reavivada por um discurso que não se cessa de retratar Pelé como alienado político, reduzindo-o à condição de mero joguete nas mãos dos militares brasileiros. Pelé, no entanto, afigura-se uma personagem muito mais complexa, hábil e enigmática do que a representação grosseira do alienado político permite divisar.

Levando em conta, portanto, a complexidade da personagem, formulemos a seguinte indagação: afinal de contas, por que Pelé não atuou no Estádio Nacional? A resposta, a princípio, não parece conter nenhum mistério: porque ele se achava contundido. Ora, segundo a nossa hipótese, a ausência de Pelé residia numa razão diversa. Para mostrá-lo, devemos retomar o encadeamento dos jogos no calendário futebolístico do segundo semestre de 1973 e esmiuçar, antes de tudo, a questão da contusão.

À época, o Santos disputava o Campeonato Brasileiro. Em 17 de outubro, em Goiânia, Pelé foi substituído no intervalo do jogo contra o Goiás, segundo A Tribuna, ao sentir uma “fisgada” na coxa. Depois de permanecer afastado por quatro partidas, ele retornou à equipe no Pacaembu em 4 de novembro para enfrentar a Portuguesa. Contra o Coritiba, em 18 de novembro, atuou com destaque na partida do Paraná, mas voltou a sentir a lesão muscular, deixando o gramado aos 31 minutos do segundo tempo. Sendo assim, no dia seguinte, o Santos embarcaria para Santiago sem o principal nome do time, desligado da delegação em virtude da “antiga distensão muscular na coxa”.[17]

As autoridades chilenas, como era de se prever, reagiram furibundas. De acordo com O Estado de S. Paulo, foram feitos vários telefonemas ao Santos com ameaças de cancelamento do jogo caso Pelé não estivesse presente.[18] Mas todas as pressões esbarraram em um fato médico incontornável: a contusão do atleta. Sem alternativa, a FCF teve que se resignar com o desfalque do astro mundial do futebol, mesmo porque o cancelamento de uma segunda partida poderia alimentar boatos de uma nova recusa provocada em razão dos horrores praticados nas dependências do Estádio Nacional. Não por acaso, a fim de dirimir qualquer mal-entendido, os dirigentes santistas vieram a público esclarecer que a ausência do jogador se devia “exclusivamente” à contusão muscular, não existindo “nenhuma outra razão”.[19] Mas haveria outra razão que não a de ordem física?

Sem dúvida, desde o jogo contra o Goiás, em meados de outubro, Pelé ressentia-se de uma contusão muscular, referida na imprensa como “fisgada” ou “estiramento” na coxa. Ora, como nos mostra a pesquisa histórica: atuar sem reunir as condições físicas adequadas constituía uma experiência corriqueira na carreira de Pelé. Não foram poucas as ocasiões em que ele teve de entrar em campo, no “sacrifício”, constrangido pelas obrigações contratuais ou pressionado pelas autoridades políticas.[20] A estratégia empregada em tais circunstâncias consistia em jogar 20 ou 30 minutos, ou, dependendo da intensidade da dor, suportar até o intervalo do jogo, satisfazendo a idolatria dos torcedores, a vaidade de ditadores e governantes e o interesse de empresários e dirigentes.

Pelé
Foto: Reprodução Twitter

Sendo assim, consoante a nossa hipótese, Pelé poderia ter viajado ao Chile, colocando em prática a velha estratégia de atuar durante uma parte do jogo. Isto porque, se, de um lado, existia indiscutivelmente uma contusão, de outro lado, levando-se em consideração a presença do atleta nas partidas que antecederam o amistoso no Estádio Nacional, podemos inferir que não se tratava de uma contusão grave, não o suficiente para impedir a participação de Pelé no evento político-esportivo arquitetado pela Junta Militar.

A sequência dos compromissos futebolísticos reforça a hipótese aventada no presente artigo. No sábado à tarde, 24 de novembro, já de regresso do Chile, a equipe do Santos entrou em campo no Pacaembu para enfrentar o Corinthians. Mais uma vez, sem Pelé. Mas quatro dias depois, contra o Internacional em Porto Alegre, ele reapareceu no time, assinalando um dos dois gols na vitória do alvinegro.[21] Aparentemente, a ausência no clássico paulista corroborava a versão da impossibilidade de Pelé viajar ao Chile. Podemos, porém, interpretá-la sob um outro prisma: se porventura ele tivesse entrado em campo contra o Corinthians, apenas três dias após o amistoso de Santiago, certamente reforçaria as suspeitas, ao menos aos olhos das autoridades chilenas, sobre os reais motivos que o levaram a declinar o convite para se exibir no Estádio Nacional.

Em conclusão: não houve somente uma coincidência entre a data do jogo no Chile e a contusão de Pelé no Brasil. Segundo nossa hipótese, a decisão de não viajar foi motivada menos por um problema físico do que pela leitura política de quem, de forma lúcida e sagaz, percebera que atuar no Estádio Nacional, transfigurado em um cenário de barbárie, constituir-se-ia em uma armadilha histórica:

Para Pelé, os dirigentes chilenos tinham comprado um presente e, quando souberam que ele estava machucado, tentaram conseguir que ele viajasse hoje, apenas para ser homenageado… [22]

A determinação do jogador em se manter longe do banho de sangue no qual a Junta Militar mergulhara o país, excluía qualquer possibilidade de acordo, inclusive o de comparecer ao evento apenas na condição de homenageado. Eis o drible de Pelé na ditadura chilena.

 

Notas

[1] Cf. “EUA reconhecem a junta chilena”, 25 de setembro de 1973 e “A repressão diminui, começa a recuperação”, 27 de setembro de 1973, ambas as matérias de Clóvis Rossi, publicadas em O Estado de S. Paulo. . A expressão “campo de concentração” foi empregada pelos correspondentes da Radiotelevisione Italiana (RAI).

[2] Sobre o jogo Chile X URSS, o posicionamento político de atletas do Chile, a violência no Estádio Nacional, o leitor pode consultar os excelentes artigos publicados no Ludopédio. “Caszely, o craque chileno que desafiou Pinochet”, Thiago Rosa 27 de setembro de 2019. Coluna: Extracampo. Cf. “Para no olvidar”, 11 de setembro de 2019 e  “O artilheiro da dignidade”, 26 de outubro de 2019, Roberto Jardim. Coluna: Além das quatro linhas. Cf. “Quando o Colo-Colo adiou o golpe de Pinochet”, Maurício Brum, 14 de abril de 2019. Coluna: Puntero Izquierdo. Cf. “Colo-Colo, 95 anos: de instrumento da ditadura à resistência antifascista”. Mariana Brescia e Marcus Vinícius Costa Lage, 19 de abril de 2020. Coluna: Futebol Sul-Americano.

[3] Cf. “A junta militar nega que tenha havido chacina”, O Estado de S. Paulo, 4 de outubro de 1973.

[4] Cf. “Chile procura seu modelo”, Clóvis Rossi, O Estado de S. Paulo, 7 de outubro de 1973.

[5] Cf. “A situação geral no Chile tende a normalizar-se”, Abraham Santibañez, O Estado de S. Paulo, 28 de outubro de 1973.

[6] Cf. “FIFA defende Chile”, O Estado de S. Paulo, 6 de novembro de 1973.

[7] Cf. “Chile quase no Mundial, apesar do apoio à URSS”, O Estado de S. Paulo, 7 de novembro de 1973.

[8] Nesse sentido, Abílio de Almeida procurava despistar, informando ao público brasileiro que “sua participação no episódio da aprovação do Estádio Nacional… nada tem a ver com a CBD ou com a candidatura de João Havelange…” Cf. O jogo que substitui é Santos vs. Chile”, O Estado de S. Paulo, 13 de novembro de 1973.

[9] Rocha, Luiz Guilherme Burlamaqui Soares. “A dança das cadeiras: a eleição de João Havelange à presidência da FIFA (1950-1974), tese de doutorado, História, Universidade de São Paulo, 2019, p.319.

[10] Cf. “O jogo que substitui é Santos vs. Chile”, O Estado de S. Paulo, 13 de novembro de 1973.

[11] “Chilean Refugees Denied Passes to Leave Country”, Marvine Howe, The New York Times, 24 de setembro de 1973.

[12]Cf. “Pinochet denuncia a intervenção de Cuba”, O Estado de S. Paulo, 6 de outubro de 1973. Trata-se do depoimento do estudante mexicano ao jornal Excelsior. 

[13] Cf. “Exército do Chile caça extremistas”, Jornal do Brasil, 25 de setembro de 1973. A matéria de primeira página vinha acompanhada da fotografia dos prisioneiros no Estádio Nacional.

[14] Cf. “Chile festeja Copa e é goleado pelo Santos”, O Estado de S. Paulo, 22 de novembro de 1973.

[15] Cf. “O Santos goleou a Seleção do Chile: 5 a 0, sem Pelé”. Folha de S. Paulo, 27 de novembro de 1973.

[16] Cf. “Reflexões sobre o 5 a 0”. Coluna: Comentários. A Tribuna, 23 de novembro de 1973.

[17] Cf. “Santos viaja ao Chile sem Pelé e Clodô”, A Tribuna, 20 de novembro de 1973.

[18] Cf. “Chile ameaça, mas Santos não leva Pelé”, O Estado de S. Paulo, 20 de novembro de 1973.

[19] Cf. “Santos viaja ao Chile sem Pelé e Clodô”, A Tribuna, 20 de novembro de 1973.

[20] Emblemático, nesse sentido, o jogo do Santos contra a Seleção do Haiti, realizado em Porto Príncipe em 1971. Ver o nosso artigo anterior, “Viagem ao reino do terror”, fevereiro de 2021, Ludopédio.

[21] O Santos realizaria até o final do ano mais cinco partidas. Pelé ficaria de fora apenas uma, marcando presença nas demais. Cf. Nascimento, Guilherme. Almanaque do Santos F.C.(1912-2012). São Paulo, Magma Cultural e Editora, 2012.

[22] “Hoje, um amistoso com a Seleção do Chile: sem Pelé e Clodô; com Marinho”, Folha de S. Paulo, 21 de novembro de 1973.


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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José Paulo Florenzano

Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (1997), doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (2003), e pós-doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Doutorado do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é coordenador do curso de Ciências Sociais e professor do departamento de antropologia da PUC-SP, membro do Conselho Consultivo, do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), do Museu do Futebol, em São Paulo, membro do Conselho Editorial das Edições Ludens, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas, da Universidade de São Paulo, e participa do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas (GEPRACC), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia Urbana, Sociologia do Esporte e História Política do Futebol, campo interdisciplinar no qual analisa a trajetória dos jogadores rebeldes, o desenvolvimento das práticas de liberdade, a significação cultural dos times da diáspora.

Como citar

FLORENZANO, José Paulo. O drible de Pelé na ditadura chilena. Ludopédio, São Paulo, v. 141, n. 7, 2021.
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