172.31

O futebol de tostões no mundo globalizado: o novo cenário das transmissões esportivas no Brasil

Introdução

A evolução dos meios de comunicação é acompanhada pelos interesses comerciais das empresas em associar seus produtos à programação. Essa competição empresarial percebe as emissoras de grande massa não apenas como veículo, mas como verdadeiras indústrias produtoras de cultura.

Adorno e Horkheimer (1985) lançam o conceito de Indústria Cultural a partir de uma ideia de acriticidade por parte dos consumidores do mundo, onde uma cultura de subserviência a um determinado padrão é elaborada a fim de promover uma felicidade ilusória. O esporte, para Adorno, era mais um aspecto utilizado por essa indústria. Embora o autor reconhecesse as virtudes que este traz para o esportista, ele alertava para a intenção dos organizadores e difusores televisivos em não transformar seus consumidores em praticantes, mas sim em “ululantes torcedores de arquibancada” (Adorno, 2020, p. 196).

As transmissões de partidas de futebol em solo brasileiro durante o século XX foram baseadas em dois aparelhos bastantes difundidos nacionalmente: o rádio e a televisão. Durante décadas, essas formas de contato com o esporte em tempo real foram se consolidando no imaginário coletivo da população brasileira, onde cenas de torcedores nas arquibancadas com seus rádios portáteis se tornaram comuns ao passar dos anos.

Zé do Rádio
Zé do Rádio, torcedor do Sport/PE. Fonte: Jornal do Comércio (2015)

Com a chegada da TV e a popularização dos times de São Paulo e Rio de Janeiro por todo o país, o apelo com o futebol local perdeu fôlego e audiência. No entanto, com a escalada das plataformas de vídeo na internet, uma nova possibilidade se abre para que pequenos clubes e ligas recuperem espaço diante da diversidade de transmissões.

Consumo e mídias: A economia política da comunicação dentro de campo

A capacidade do sistema capitalista de gerar mercadorias, dando aos objetos e às ações uma importância não mais ao seu valor de uso, mas ao seu valor de troca (incluindo aqui os bens simbólicos) faz crer que não demoraria muito para, na evolução deste modo de produção e das próprias modalidades esportivas, que este fosse utilizado para a propagação de novos produtos.

Um retrato desta conjuntura esportiva vigente pode ser observado no desenvolvimento da prática futebolística em si, uma vez que o tradicional entendimento do futebol enquanto uma atividade lúdica esvaiu-se, por conta da consolidação de uma dinâmica calcada na indissociabilidade entre as produções culturais e a dinâmica econômica (Haag, 2013).

Essa metamorfose no entendimento fundamental sobre o futebol, está intimamente relacionada com o próprio desenvolvimento dos meios de comunicação, uma vez que o seu progresso proporcionou uma notável expansão do caráter comercial da prática futebolística, deixando no passado a exclusividade da comercialização da modalidade como um modo de manutenção do sistema federativo, para adotar uma postura adepta a conversão do esporte num produto rentável (Proni, 2000). 

Dentro do contexto brasileiro, Brito (2006) destaca que os estudos da Economia Política da Comunicação têm sido direcionados entre outros aspectos, para o entendimento das lógicas internas e estratégias de fidelização do receptor, por parte das empresas de comunicação, bem como suas ações de publicidade e marketing, que se efetuam no sentido de incremento dos negócios.

Esse fenômeno tem a expansão das migrações internas como um de seus vetores, proporcionado, sobretudo, pela aceleração do processo de urbanização. Este, consequência do êxodo rural, possibilitou uma articulação de mercado pautada num cenário maciço de consumo. Somente entre 1960 e o final dos anos 1980, conforme levantamento de Brito (2006), calcula-se que 43 milhões de pessoas saíram da zona rural em direção às cidades, gerando um novo dinamismo na estrutura urbana brasileira.

Nota-se que, diante do processo, as metrópoles e regiões metropolitanas estão sob um lócus de estabelecimento tecnológico e econômico distante das outras regiões do território brasileiro.  As redes e conexões midiáticas, o investimento de capital e a geração de perfis consumidores contribuem para a fragmentação técnica do território e nos meios de efetivação das desigualdades regionais. A notável concentração urbana do eixo Rio-São Paulo gerou uma padronização industrial e informacional destinada àquele público consumidor, disseminada aos quatro cantos do país como a formal. Este fato coloca em questão como as diferentes redes de concentração do capital estão a influenciar na qualidade de vida das pessoas em diferentes áreas do território e nas esferas cotidianas da sociedade, como o futebol (em sua perspectiva cultural e popular).

Streaming
Fonte: Imagem de Freepik

A atomização das transmissões

O século XXI, imerso ao processo de globalização oriundo do final do século pretérito, enxerga nas suas primeiras décadas uma nova forma de transmissão de partidas do esporte mais popular do país. A internet, com suas plataformas de streaming e o youtube, se apresenta como uma nova via para os que acompanham esportes em tempo real, disputando com a televisão os direitos de transmissão de diversos campeonatos.

Analisando o imbróglio sobre os direitos de transmissão nos últimos anos no Brasil, Schatz (2022) aponta alguns aspectos principais que elucidam a emergência de novas mídias de consumo do futebol. Segundo a autora, a entrada do canal Esporte Interativo na disputa por direitos de transmissão equivalente ao período de 2019-2024, a pandemia de covid-19, iniciada em 2020, e a lei n° 14.205, mais conhecida como Lei do Mandante, sancionada em 2021, alteraram o panorama das transmissões dos campeonatos em solo brasileiro e fizeram com que novas formas de consumo do esporte ganhassem mais notoriedade.

A Rede Globo, uma das maiores emissoras da América Latina, possuía certa hegemonia nas transmissões de futebol dentro do território nacional. Durante décadas foi comum o amante do futebol ligar sua televisão no canal 4 depois da novela às quartas-feiras ou nas tardes de domingo. Porém, em 2018, com a inserção do grupo Turner, ao qual pertence o canal Esporte Interativo, parecia se iniciar uma disputa mais acirrada pelas transmissões das partidas do campeonato brasileiro. 

Na opção de televisão aberta, a Rede Globo mantinha uma posição hegemônica, porém, na tv fechada, o Esporte Interativo firmou contrato com 17 equipes para o período 2019-2024. Um cenário inédito estava prestes a ser iniciado, onde os clubes possuíam mais poder de negociação, diminuindo disparidades econômicas (Schatz, 2022).

Todavia, todo o contexto foi extremamente abalado pela pandemia da Covid-19, iniciada no mês de março no território brasileiro. Mesmo com a inserção do Esporte Interativo, os direitos de transmissão eram, e ainda são, uma parte muito significativa na receita dos clubes brasileiros. Com as competições paralisadas por conta da pandemia, os repasses em relação aos direitos de transmissão foram suspensos, impactando diretamente os clubes e as próprias emissoras televisivas.

Em meio ao caos pandêmico, a Rede Globo tentou alterar os valores dos repasses relacionados aos campeonatos estaduais e ao campeonato brasileiro, provocando insatisfação dos clubes, que previam um colapso financeiro, enquanto o grupo Turner suspendeu em abril de 2020 o repasse aos clubes da série A. Todo esse contexto provocou a rescisão de contrato dos clubes com o grupo estadunidense, além do crescente descontentamento com o modelo vigente de direitos de transmissão no Brasil até então (Schatz, 2022).

Diante de um cenário recheado de incertezas e descontentamento, é assinada em junho de 2020 a Medida Provisória nº 984, que resumidamente passou para o clube mandante da partida os direitos de arena sobre a transmissão. Anteriormente, as emissoras interessadas em transmitir as partidas precisariam ter contrato com as duas equipes envolvidas na partida, a partir da MP, seria necessário ter contrato apenas com a equipe mandante.

A partir dessa medida, Schatz (2022) aponta para uma flexibilização nas transmissões de partidas de futebol, com o incremento das mídias digitais, ao mesmo tempo que a audiência, ainda não acostumada com tal modelo, tenha sido expressivamente menor pelo youtube. A autora observa que essa forma de contrato pode ser benéfica para os dois lados da moeda: clubes e emissoras. Os clubes por terem a possibilidade de transmissões pagas via internet, gerando rendas significativas a cada partida e para as emissoras por agora ser necessário negociar apenas com o clube mandante para a transmissão, caso que já acontece no atual campeonato brasileiro, onde a Cazé TV (canal de youtube do comunicador Casimiro Miguel) tem contrato apenas com o Athletico Paranaense, tendo direito a transmitir os 19 jogos que a equipe de Curitiba realiza como mandante.

Em 2021, foi sancionada a Lei do Mandante (nº 14.205), retomando as prerrogativas da Medida Provisória que expirou em outubro de 2020. Essa transição de MP para Lei, em paralelo ao cenário pandêmico, permitiu uma maior flexibilidade das transmissões da televisão para mídias alternativas, emergindo novas formas de assistir uma partida de futebol a partir de novas  tecnologias (SCHATZ, 2022), assim como observado na tabela 1.

Tabela 1: Os veículos transmissores do Campeonato Paulista (2015-2023)

Tabela
Fonte: Lance; IG; UOL.COM

Imediatamente após a signatura da referida lei, se observou um amplo crescimento na quantidade de competições transmitidas por meio de mídias alternativas, alcançando seu ápice em Em 2022, a Copa do Mundo foi transmitida pelo youtube pela primeira vez no Brasil, alcançando marcas expressivas de patrocínio e audiência.

Ao transmitir a maior competição de futebol do planeta, o influenciador Casimiro Miguel faturou mais de 800 mil reais somente durante a primeira fase da competição através do seu canal no youtube chamado Cazé TV. Atraindo grandes marcas, a Copa no canal se tornou uma grande febre, batendo o recorde de transmissão ao vivo no Brasil, ao mesmo tempo que a maior emissora do país, a Tv Globo, e o canal fechado Sportv,  também transmitiam a competição.

Hoje, a Cazé Tv possui os direitos de transmissão dos jogos do Athlético Paranaense como mandante. Ou seja, pelo menos 19 jogos da maior competição do Brasil serão transmitidos pelo youtube, com um dinamismo e uma linguagem que parecem atrair com cada vez mais facilidade os jovens. Durante o campeonato carioca de 2023, o mesmo canal transmitiu os jogos de Botafogo e Vasco como mandante, enquanto os demais clubes da competição assinaram contrato com a emissora Band para a tv aberta e o Bandsports para a tv fechada. Ao comentar o acerto, o então CEO do Vasco SAF, Luiz Mello, ressaltou a qualidade e o caráter inovador, deixando claro que um novo caminho está aberto.

A partir desta conjuntura, o espectador brasileiro vem se familiarizando com transmissões dos campeonatos disputados pelo Brasil nos canais de youtube dos clubes participantes, federações ou canais. Partidas que muitas das vezes não seriam transmitidas de forma alguma, passaram, de alguma forma, a se conectar com seus admiradores. 

Mesmo as divisões mais inferiores têm sido alvo de transmissões virtuais e atraído um número interessante de espectadores. Por exemplo, a “Briga de Galos”1, derby da cidade de Rio Claro (SP), válido pelas quartas de final do campeonato paulista série A2 de 2022, foi acompanhado por mais de 4.000 pessoas no estádio e outras 246.3392 via Youtube3. O dramático empate (com direito a pênalti perdido e gol adversário nos acréscimos) em 2×2 entre a equipe da casa, o Velo Clube, e o rival local, Rio Claro, válido pelo jogo de ida das quartas de finais do Paulistão série A24, ganhou contornos ainda mais melancólicos após a eliminação rubro-verde em campo adversário, três dias depois. Um 0x0 em tempo normal seguido de um esgotante 10×9 na disputa de penalidades deu tons azuis ao “derby do século”.

Se observarmos os índices de audiência de Velo Clube x Rio Claro na série A2 do campeonato Paulista (tabela 1), podemos ver que o duelo atraiu no mata-mata, um número 300 vezes maior que a partida da fase de grupos do mesmo campeonato, indicando que a possibilidade gerada pela transmissão no Youtube, associada ao ineditismo do confronto no âmbito eliminatório, atraíram uma gama considerável de espectadores, visto a dimensão dos clubes e do campeonato.

Tabela 2: Quantidade de visualizações do Derby de Rio Claro (2021 – 2023) – Campeonato Paulista A2

Tabela
Fonte:  Elaboração dos autores, com base nos perfis do Youtube: Futebol Paulista e Paulistão
Streaming
Fonte: reprodução

Considerações Finais

No decorrer do trajeto trilhado pelo futebol no Brasil, a popularização de sua prática tornou-se algo habitual no cotidiano brasileiro, sendo um tema consagrado nas conversas corriqueiras. A participação dos meios de comunicação na difusão deste esporte pelo interior do país é notória, uma vez que as transmissões futebolísticas introduziram gerações inteiras à prática do futebol, e para muitos torcedores é o único modo de acompanhar suas agremiações do coração.

Este destaque experimentado pelos veículos de comunicação é justificado por um acentuado desenvolvimento tecnológico, que possibilita uma maior oferta de meios para o torcedor acompanhar o seu clube do coração, seja pela via radiofônica, ou pela televisão, ou até pela internet, o adepto está cada vez mais em contato com sua agremiação. Porém, este aumento na conexão, é responsável pela transformação do futebol em mercadoria, o que implica na supressão do futebol local.

Durante muitas décadas, as transmissões de futebol no Brasil se restringiram em veicular partidas dos principais campeonatos, por conta de seu potencial comercial, o que relegou as divisões inferiores ao menosprezo das transmissões, sejam elas radialistas ou televisivas. Com o crescimento do acesso à conexões de internet mais estáveis, se tornou viável a transmissão de eventos futebolísticos através das plataformas pertencentes à internet, os streamings

O rápido crescimento experimentado pelos streamings, trazem aos campeonatos menos badalados uma alternativa para abandonar o esquecimento das mídias tradicionais, como o rádio e a televisão, o que assegura a revalorização de certos certames, a partir de uma nova maneira de apresentação da competição, mais pautada num viés comercializável.

Conforme há o desenvolvimento tecnológico, se consolida a ampliação de modais técnicos a serem usufruídos pela sociedade, como se pode observar na oferta de transmissões futebolísticas. A introdução da internet nas transmissões desportivas é um reflexo da dimensão que os esportes tomaram, adentrando um novo meio de comunicação para reprodução de seu modelo econômico. Todavia, esta reprodução é diferente daquelas que ocorreram anteriormente, sendo esta mais participativa e difusa, garantindo oportunidades de revalorização de campeonatos que antes eram esquecidos.

Notas

1 Alcunha do clássico rio-clarense, uma vez que os mascotes de ambas as equipes são representações do animal (vermelho o do Velo, azul o do Rio Claro).

2 Até a redação desse texto. Vide: https://www.youtube.com/watch?v=WytLH4W5FjM

3 Em uma reformulação midiática do campeonato, a Federação Paulista de Futebol exibiu, em seu canal na plataforma, vários jogos das 3 divisões profissionais do Paulistão. Todos os jogos das fases eliminatórias foram transmitidos ao vivo, o que colocou o paulista entre as 10 ligas mais assistidas do mundo em março, conforme levantamento da Social Blade (https://exame.com/casual/paulistao-lidera-audiencia-e-evidencia-sucesso-nas-plataformas-digitais/).

4 Equivalente a segunda divisão do campeonato estadual de SP.

Referências Bibliográficas

ADORNO, Theodor. Indústria Cultural. tradução de Vinícius Marques Pastorelli. São Paulo. Unesp 2020.

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. tradução de G.A. de Almeida. Rio de Janeiro. Jorge Zahar. 1985.

BRITO, Fausto. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estudos Avançados, [S.L.], v. 20, n. 57, p. 221-236, ago. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142006000200017.

EXAME. Paulistão lidera audiência com sucesso nas plataformas digitais: com 87 milhões de views, o campeonato paulista superou a premier league e se tornou a liga de clubes mais assistida na internet. 2022. Disponível em: https://exame.com/casual/paulistao-lidera-audiencia-e-evidencia-sucesso-nas-plataformas-digitais/. Acesso em: 28 mar. 2023.

HAAG, Fernanda Ribeiro. Futebol e o giro neoliberal: apontamentos e o caso brasileiro. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, v. 2, n. 1, p. 57-80, 2013.

JORNAL DO COMÉRCIO. Zé do Rádio foi um dos últimos de um futebol menos chato. 2015. Disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/blogs/torcedor/2015/05/21/ze-do-radio-foi-um-dos-ultimos-de-um-futebol-menos-chato/index.html. Acesso em: 27 jul. 2023.

PRONI, Marcelo Weishaupt. A metamorfose do futebol. Campinas: Editora da Unicamp, 2000. 272 p.

RÊGO, Isabela Naira Barbosa; DOURADO, Jacqueline Lima. Economia Política da Comunicação e uma Reflexão Teórica sobre a Mídia nas Sociedades Capitalistas. In: XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Mossoró: Intercom, 2013. p. 1-15. Disponível em: https://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2013/resumos/R37-0591-1.pdf. Acesso em: 28 mar. 2023.

SANTOS, Anderson David Gomes dos. Comunicação, Esporte e Cultura: Blog do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte. A estruturação do futebol mostrada em The English Game. Disponível em Economia Política – Comunicação, Esporte e Cultura (comunicacaoeesporte.com). Acesso em:  28 mar. 2023.

SANTOS, Anderson David Gomes dos. Os três pontos de entrada da economia política no futebol. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 36, p. 561-575, 2014.

SCHATZ, Patrícia Volk. Direitos de transmissão dos jogos no Brasil: a “lei do mandante” e a emergência de novas mídias no consumo do futebol. Motrivivência, Florianópolis, v. 34, n. 65, p. 1-16, jun. 2022. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/85885. Acesso em: 24 jul. 2023.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 14 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Leandro Luís Lino dos Santos

Bacharel e Licenciado em Geografia pela na Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Rio Claro. Atualmente desenvolve pesquisa no nível de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da mesma universidade. Desde 2019 investiga o futebol a partir de um prisma geográfico de interpretação, tendo desenvolvido a monografia sob esta relação. É componente do Grupo de Estudos: Mundo Dentro e Fora das 4 Linhas que, no ano de 2020 migrou suas reuniões para o modelo remoto, abarcando discentes de universidades como USP, UFMG, UFTM, e UNESP – Câmpus de Presidente Prudente, em suas reuniões. Na metade do ano de 2020, iniciou a atividade divulgador científico, por intermédio do perfil do grupo de estudos nas mídias sociais, com recente publicação no periódico Le Monde Diplomatique Brasil.

João Paulo Rosalin

É professor substituto bolsista no Departamento de Geografia e Planejamento Ambiental e doutorando do Programa de Pós Graduação em Geografia da UNESP (Rio Claro), onde desenvolve sua tese intitulada "Usos do território, solidariedades institucionais e especificidades produtivas: as indicações geográficas para produtos agropecuários no estado de São Paulo". Graduado em Geografia (Bacharelado e Licenciatura) em 2016 pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", campus de Rio Claro e Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da mesma instituição (2019). É integrante da Red Latinoamericana de Investigadores sobre Teoría Urbana (RELATEUR), do Laboratório de Investigações Geográficas sobre os Usos do Território (LUTe) e do Grupo de Estudos: O Mundo Dentro e Fora das 4 Linhas (GEMDF4L).

Rafael Freitas Bezerra

Licenciado em Geografia pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) e Mestrando pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do Grupo de Estudos: Mundo Dentro e Fora das 4 Linhas, que abarca pesquisadores de diversas universidades, onde são realizadas reuniões e produções que discutem a relação geografia e futebol.

Como citar

SANTOS, Leandro Luís Lino dos; ROSALIN, João Paulo; BEZERRA, Rafael Freitas. O futebol de tostões no mundo globalizado: o novo cenário das transmissões esportivas no Brasil. Ludopédio, São Paulo, v. 172, n. 31, 2023.
Leia também:
  • 171.25

    Vasco da Gama: 125 anos de uma paisagem popular

    Rafael Freitas Bezerra, Lucas Nascimento de Mattos
  • 154.36

    Brasil, o país do futebol… americano: a indústria cultural e o soft power na difusão do esporte yankee em terras tupiniquins

    João Paulo Rosalin, Rafael Freitas Bezerra
  • 154.27

    “Onde vai passar o jogo do meu time?”: a era da plataformização em massa das transmissões de jogos de futebol

    Bruno Balacó